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Há razões para eu estar assim?

Atualizado dia 19/07/2015 11:02:21 em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Vocês não imaginam a quantidade de pessoas que vivem problemas inexistentes, melhor dizendo, problemas que existem porque elas criaram. Esta é uma das grandes capacidades do ser humano, criar “estórias” para si mesmo, sentir seus efeitos e dar por verdade, de tal forma e com tal intensidade que o que foi criado passa a acontecer.
Pois bem, o título deste artigo é uma chave-mestra para se detectar se realmente há razões para as pessoas estarem vivendo as sensações e emoções que as atrapalham tanto. Quantas vezes nos foi dito ou mesmo falamos a outros “Calma, não há motivos para tudo isso”.
A pessoa estoura seu saldo, precisa ir ao banco e não só não consegue dormir como ainda precisa ir ao médico no dia seguinte, pois passou tão mal que “adoeceu”. Lá chegando, perdeu parte do dia de trabalho, atrasou sua ida ao banco, muitas vezes teve que pagar a consulta, ou porque pelo seu convênio a disponibilidade estava para muitos dias à frente, ou no pronto socorro havia um excesso de gente para ser atendida. Tão logo relata seu problema, o médico receita-lhe um calmante ou ansiolítico e manda-o para casa, dizendo que tudo vai se resolver. Ainda precisa gastar mais dinheiro na compra do medicamento. Está tão mal que deita e “apaga”. Não trabalhou, não foi ao banco e ainda ficou arrasado.
No dia seguinte, foi ao banco e em questão de minutos seu gerente negociou o “estouro”, resolveu-se então a causa(?) de todo o problema. Agora precisava resolver o de ter faltado e ver se não iriam descontar seu dia, pois a empresa possui médico próprio.
A esposa fica apavorada por achar que cometeu um grande erro e teve um desequilíbrio nervoso, gerando atendimento de dias ou semanas e quando foi conversar a respeito, a reação do marido foi: “Mas você não sabia disso?”, ou seja, ela estava apavorada por algo que ele já sabia e apenas não tinha comentado.
Muitos outros exemplos, mas vamos nos deter em algumas das principais causas desencadeadoras desses estados: a ansiedade gerada pelo sentimento de culpa; a paranóia, achar que tudo é referente a nós; a baixa auto-estima, autoconfiança, auto-segurança. Mas principalmente à grande capacidade de inferência, tirar conclusões, o criar “estórias”.
“Bastam pequenas gotas para ocorrerem grandes enchentes”.
Quando há baixa autoestima, inevitavelmente, tudo ao redor passa a ser muito. Qualquer que seja a situação (de apreensão, é claro) ela ganha grandes proporções. E o interessante é que as pessoas até aceitam isso, mas não conseguem reduzir a ansiedade e se aquietaram para então refletirem com clareza sobre a situação.
Para elas, há um bloqueio mental para o aquietar a própria mente. Verificado como fazem suas orações nessas horas, identifica-se também o rogar ansioso e desesperado, mais um extravasar do que um pedir. As palavras saem aos montes, não possuem uma formação de idéia que seja lógica, muitas vezes acompanhada de choros convulsivos.
Haja adrenalina, organismo sobrecarregado dos hormônios causadores do estresse e grande dificuldade para se ter um sono calmo e contínuo. O acordar é tão difícil ou pior que o ter ido dormir.
Parem para ver as situações que já viveram no passado e que também agiram assim. Irão identificar que agiram da mesma forma e, no final, tudo se resolveu e sem o drama que foi criado. Normalmente, quando questionados sobre isso e comparados com a situação presente, a resposta é: “Ah, mas agora a situação é diferente, é muito mais séria”. E de fato, é muito mais amena que a já vivida.
Ao fazermos a pergunta acima, quando a respondemos com objetividade, descobrimos que a maior parte de nossas preocupações não procede. Mas ao darmos vida a elas, elas nos acompanham e nos atormentam como se existissem de fato.
Quando somos objetivos nas respostas, permanecemos centrados em nós mesmos e não “alucinamos”, nem criamos dramalhões, apenas identificamos os pontos reais e agimos, resolvendo as pendências.

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