Indagações
Atualizado dia 10/26/2013 4:40:12 PM em Psicologiapor Verônica Dutenkefer
E percebo que quando falamos ou pensamos assim, nos colocamos fora deste grupo (e fora da responsabilidade) e fazendo isso já dividimos em "categorias" as pessoas.
Em segundo lugar, eu me pergunto: se a verdadeira revolução é feita nas urnas, como farei isso se as "opções" de candidatos não me agradam? Como tentar mudar, através do voto, a "cara" do Brasil se a maioria dos candidatos são sempre os mesmos?
Ultimamente nosso voto não é por uma escolha melhor, mas sim, do menos pior e isso é extremamente triste e perigoso.
Vejo nossa ignorância se perpetuando de geração à geração, agravando cada vez mais nossas escolhas e julgamentos.
A ganância pelo poder e dinheiro vai se infiltrando como um vírus letal que ganha força a cada ruptura na sociedade.
É minando o núcleo familiar, é espalhando o medo e a insegurança, é gerando conflitos entre classes, é perpetuando as discrepâncias econômicas e culturais, é dividindo as pessoas em categorias que "os poderosos" se mantém no poder.
O que realmente estamos fazendo para contribuir, de alguma forma, com toda essa "sujeira"?
Será que se eu continuar culpando um grupo de pessoas, isso fará alguma diferença na mudança da situação de nosso país?
Estas questões estão em meu íntimo e não tenho respostas para elas, então, escrevo numa tentativa de encontrá-las.
Escrevo também na tentativa de fazer um convite à todos para que juntos busquemos uma melhor resposta e para que percebamos que, definitivamente, não podemos continuar contribuindo na "fragmentação" da sociedade.
"Todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arcos, todos nós no mesmo barco, não há nada a temer. Ao meu lado há um amigo que preciso socorrer". (Sérgio Bardotti e Chico Buarque).
Verônica Dutenkefer
26/10/2013
Texto revisado
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