Mamãe cadê você?

   

Autor Cássia Marina Moreira

Inevitavelmente todos tivemos uma – pelo menos uma!

Aquela que espera e que sonha com o filho que vai nascer. Enquanto em suas mais profundas entranhas cresce um novo ser, nas profundezas de sua mente “tricota” com ansiedade e a próxima carinha que virá ao mundo. E claro tudo que sem dúvida alguma fará por ele.

Demore o tempo que demorar estará sempre imaginando, idealizando esperando que suas melhores intenções caiam com a perfeição que imaginou. Uma luva sob medida sem ajustes, ideal e sem a qual nunca mais será mesma.

Para os rebentos será a nova exata medida do porvir, sem a qual perecer é o destino. Um encaixe perfeito. Um colo vazio – pronto para receber e acalentar. Os desamparados mais que agradecidos em um minuto se ajeitam, se acomodam, tomam posse do que para o resto da vida sempre será deles.

O bem-estar deste aconchego materno jamais será esquecido! Pode claro ser substituído mas quando “o calo aperta” é deste colinho que nos lembramos. O calor, o cheiro, o conforto, aquele alívio para todos os males. Tudo se resumia em chamar mamãe! Tudo melhorava assim que a bonita mamãe chegava, incrível não é?

Este colo e calorzinho muitas vezes são só o necessário. E desta lembrança que temos de bem-estar, aconchego e aquela magica compreensão “adivinhatória” ou de altíssima sensibilidade que precisamos aprender – reter e conservar para sempre conosco. Lições de mãe são tão importantes quanto elas.

Depois da mamãe quem mais nos dará um colinho quente e nutritivo o suficiente para que tenhamos coragem para levantar e começar passo por passo a tentar andar outra vez?

É aqui que entra a maior lição de todas, e que precisa ficar para sempre; afinal crescemos e colo da mamãe continua do mesmo tamanho, então cabe a cada filho lembrar tudo que aprendeu e manter para o resto da vida bem fresco na memória como é dar colo para nós mesmos quando for preciso.

Saber como se cuidar vai muito além de nos dar de comer e beber, dar colo faz parte da boa aprendizagem, é o fazer companhia para nós mesmos quando não estamos bem, quando está difícil para tudo até mesmo para falar com alguém sobre o que tanto está incomodando; do mesmo jeito que mamãe fazia a companhia silenciosa que garantia de alguma forma um bem-estar e a confiança de que de algum jeito as coisas iriam dar certo.

Então isso às vezes é o que precisaremos quando adultos e sem a mamãe estar mais por perto, a certeza que aprendemos a receita e podemos usá-la assim que o momento surgir.

Hoje dia das mães dia de parabeniza-las, mas é mais que isso, mais que a mãe de fora é da Mãe de dentro que quero ressaltar, e homenagear a que assume o controle quando crescer se tornou inevitável.

Muita desta força materna está adormecida ou ainda não foi de toda assimilada, por isso uma chamada neste dia tão importante para despertar esta energia bloqueada, dar vida a mãe interna, “dar à luz” a todas as lições aprendidas que ficaram guardadas e que precisam estar na ativa o tempo todo para que o colinho fique sempre na temperatura certa quando precisarmos.

Agora que já é noite e já homenageou, presenteou ou mesmo pranteou a mãe de fora dê um alô para sua própria mamãe, é da mãe interna que estou falando e a deixe em forma, sempre próxima de você assim quando pensar em colo de mãe ele estará ali bem tão perto que em um piscar de olhos poderá encontrá-lo.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Cássia Marina Moreira    Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui.