O AMOR HUMANO : O QUE AS PESSOAS QUE AMAM DEMAIS NÂO SABEM
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Autor Rita Maria Brudniewski Granato
Assunto PsicologiaAtualizado em 27/08/2009 12:01:22
Na atualidade as pessoas parecem exauridas com os ciclos e os becos sem saída do romance, fazendo-as duvidar se existe essa coisa chamada “amor”. Este sentimento está tão distorcido pelos excessos e pelas perturbações do romance, que quase nunca procuramos o amor pelo amor, e mal sabemos o que procuramos.
Para Robert A. Johnson em seu livro We, o amor é o poder que dentro de nós aceita e valoriza o outro tal como ele é, que aceita a pessoas que ali está verdadeiramente, e não a transforma no ser idealizado de sua projeção. Ele abre nossa percepção para a beleza, o valor e as qualidades de outra pessoa. Ele nos faz aceitar a pessoa como ela é tanto as qualidades e imperfeições, ele aceita a totalidade do ser.
O amor é o oposto do egocentrismo, pois se nos preocupamos com necessidades criadas por nós, com os nossos desejos, sonhos, com o poder sobre outra pessoa, isso não é amor.
Robert escreve: “O amor é uma apreciação, um reconhecimento do valor do outro”, é quando homens e mulheres honram seus parceiros, ao invés de usá-los. Há uma diferença entre um ego agindo por si mesmo e um ego sob a influência do amor. O ego, é egoísta, se preocupa apenas consigo mesmo, é invejoso, procurando inflar-se com ilusões de poder e controle absoluto. O ego sabe apenas defender-se a si mesmo e aos seus desejos, procurando satisfazer somente seus interesses.
No “amor romântico”, o romance está fadado a degenerar para o egoísmo, não é um amor dirigido a outro ser humano, e sim para as nossas projeções, as nossas expectativas, às nossas fantasias. Neste “amor”, que se baseia em projeções ideais, significa de certa forma estar apaixonado por si mesmo, pois não conhece o outro.
No verdadeiro amor, reconhecemos o outro pelo que ele realmente é. E para isso este amor deve ser construído de maneira madura, com atitudes realísticas. Significa aceitar a responsabilidade de ser feliz ou infeliz e não esperar que o outro nos faça feliz, nem culpá-lo, de nossas frustrações.
Mas a falha do “amor romântico” é amarmos a nós mesmo de forma errada. Tentando reverenciar o inconsciente por meio de projeções românticas que colocamos nas pessoas, deixamos de perceber a realidade que existe nestas projeções: não percebemos que estamos buscando-nos mesmos.
Primeiro temos de resgatar dos pântanos do romance o amor por nós mesmos como uma experiência interna. E assim depois dirigir nossa atenção para fora, para as pessoas e os relacionamentos que mantemos com elas. Nós precisamos aprender os princípios do amor “humano”
O amor humano vê as pessoas como individuo e constrói com ela um relacionamento individualizado, ao passo que o amor romântico a vê apenas como um ator desempenhando um papel numa peça teatral.
O amor humano faz com que a gente queira ver o parceiro como um ser completo e independente, encorajando-o a ser ele mesmo. O amor romântico apenas reforça aquilo que a gente gostaria que ele fosse.
Enquanto nos deixamos dominar pelo romance, ele só aceita o parceiro na medida em que ele se deixa moldar, para que possa refletir o ideal que lhe foi projetado. O romance nunca está satisfeito e feliz com o outro, tal qual é.
No amor humano, a amizade prevalece, e os parceiros conhecem os pontos frágeis do outro, mas não cede a tentação de criticá-los. Estão mais interessados na ajuda mutua e no prazer que sentem em companhia um do outro, do que descobrir defeitos.
O amor humano é inseparável da amizade e do compromisso. Aprendemos com o amor humano a não usar o outro para nossa felicidade, mas sim servir e encorajar aquele que amamos; e finalmente, podemos descobrir que o que mais necessitamos não é tanto sermos amados e sim amar.
Fonte : Johnson , Robert A. We, A CHAVE DA PSICOLOGIA DO AMOR ROMANTICO.
Dra, Rita Granato link
Psicologa Clínica
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rita Maria Brudniewski Granato Sua metodologia atual de trabalho combina diversas áreas da Psicologia tradicional e moderna, com resultados altamente eficazes comprovados pela recuperação de centenas de pacientes ao longo dos seus mais de 30 anos de profissão Especializou-se em atendimento a adultos, adolescentes, crianças, casais e família. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |