O ENCONTRO DO LIVRO SAGRADO
Atualizado dia 6/14/2010 9:32:29 AM em Psicologiapor Margareth Maria Demarchi
Sempre acompanhei o ser humano fugindo para o ambiente externo como se lá estivesse a sua única saída para obter tranqüilidade em sua alma.
O materialismo sempre necessário e sendo uma fonte de alimento para ter posse e valor.
A família envolvida pelo meio social e sem a força inspiradora para o ser humano agir com amor.
O amor entregue à mente e sem raízes internas.
O nascer e o envelhecer sem a nobre admiração do mistério que é o nascer e o morrer. O distanciar desses mistérios causou ao homem grandes prejuízos à alma, que ainda anda cambaleando de medo.
Adormeci, cansada em pensar o quanto o ser humano necessita de encontrar o livro.
Acordei e me observei com uma sensação de melancolia que me fazia encontrar no corpo algo que fosse o motivo desse meu estado.
Procurei me observar a cada momento e me perceber em cada situação. Observei entre ações que eu exercia no dia-a-dia. Tinha aquelas que eu gostava muito e me sentia mais alegre, outras relutava a fazer e outras que nem queria começar.
Perguntei-me sobre o porquê desse sentimento.
Acabei por descobrir que tudo que eu rejeitava eram coisas que eu tinha uma idéia que não conseguiria fazer bem ou ainda me sentiria insegura.
Descobri que se eu parasse de querer pensar:se posso ou não posso, e agisse, ficaria com a sensação de ter realizado.
Observei em mim o desejo de realizar muitas coisas e ser alguém especial. Descobri que esses desejos me transferiam para o futuro ou deixava como coisa do passado que já passou o tempo. O meu presente era excluído pelo sentimento de falta de realização.
De repente, deparei-me com o livro em mim... puxa!!!!!
Eu o escrevo todos os dias sem perceber os verdadeiros motivos de cada edição.
Agora, descobri que ao observar o meu presente eu entendi que eu tenho o passado e o futuro em mim em cada dia, cada minuto e cada segundo.
O presente está incluído e agora meu livro sagrado encontrado na observação contínua de meu comportamento na vida.
Agora eu sou apenas um ser humano que caminha como o coração que bate para me manter viva e a minha vida eu vivo na simplicidade de existir através da minha verdadeira essência de amor, que começo honrando àqueles que trouxeram a vida (Pais) e dela quero tudo que possa almejar o meu coração, convicto da fé do existir.
Texto revisado
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