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Os mensageiros dos desestímulos!

Atualizado dia 2/12/2018 10:12:56 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Impressiona-me a quantidade de pessoas que se dizem amigas, mas se comportam como verdadeiras portadoras de negatividades e pessimismos.
Uma pessoa interessou-se por participar de um concurso para uma das várias funções públicas que deverão ser preenchidas através dele. O número de vagas é limitado, os concorrentes a elas, são muitos. Esta pessoa me relatou que conversou com várias pessoas e todas realçaram as dificuldades e umas duas acrescentaram que “se eu fosse você nem perdia tempo”. Quando ela falou comigo a respeito e já praticamente desistindo de fazer sua inscrição, disse-lhe que não se deixasse influenciar pela negatividade dessas pessoas.

Normalmente essas pessoas se colocam como amigas que querem poupar a outra da decepção. São autorrevestidas do “dom de presságios”, antecipando assim resultados que poderão levar à dor, à frustração, à decepção. Não se fala em “Que bom que está tentando melhorar”; “Vai firme, é isso aí, acredite”; “Que legal que você está interessado (a)”, e assim por diante.
Apenas desestímulos. Não é sem razão que é comum escutarmos “quando quiser fazer alguma coisa, não fale para ninguém, pois o negócio pode melar”. Energias negativas serão acionadas por aqueles que não querem ver o seu bem, e muitas outras explicações. Há sim um forte fundamento para essas colocações e um desses fundamentos é o poder das palavras.
Ao se afirmar algo para alguém, você pode estar vaticinando, profetizando a ocorrência futura e este alguém ficará tão impregnado com a colocação, que terá suas ações inconscientemente direcionadas para transformar em verdade o profetizado. Também conhecidas como “profecias autorrealizáveis”.

A pergunta a ser feita por você é: “Que tipo de mensageiro (a) eu sou?”.
Em um planeta onde conflitos e desencontros têm sido tão cultivados, já é mais que chegada a hora de nos formarmos e nos tornarmos mensageiros de estímulos, incentivos para o bem e para o bom.
Em vez de apenas recriminarmos nossas crianças, apontando suas falhas, devemos elevá-las, apontando suas qualidades e seus acertos. A mesma coisa com nossos adolescentes e mesmo com os adultos, principalmente com nossos velhos.
As crianças crescerão com uma manifestação de comportamentos mais saudáveis e compatíveis com valores e com a boa convivência. E os idosos se sentirão mais queridos e, o mais importante, terão ânimo para passarem aos mais novos suas experiências, tanto seus fracassos como seus sucessos, e muito aprenderemos com eles.

Sermos mensageiros de estímulos e incentivos cria uma egrégora positiva, uma somatória de energias mentais saudáveis e propulsoras para o bem e para o sucesso.
Simples assim, só depende de cada um. Faça sua escolha.
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