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Os padrões sociais e os distúrbios alimentares

Atualizado dia 10/21/2022 1:21:32 AM em Psicologia
por Flávia Fuzeti Fagali


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Uma das maiores demandas atuais nos consultórios de psicologia são questões relacionadas à autoestima e a busca pela beleza, que quase sempre está associada à magreza e transtornos alimentares (compulsão por comida, bulimia e anorexia nervosa).

Pensando nisso é interessante buscarmos as origens sociais para entender o que está por trás desta busca, além de questões pessoais.

Hoje em dia é estranho pensar, mas já houve um tempo na história em que o ideal estético feminino era a obesidade, por estar associado à fertilidade e saúde. Vemos claramente isso nas pinturas renascentistas.

Aos poucos esse padrão foi mudando, se tornando mais diversificado, até que na década de 90 a beleza deixou de ser associada à saúde em prol de modelos cada vez menores que coubessem em qualquer manequim, o que acarretou num aumento significativo de distúrbios alimentares como bulimia e anorexia.

Desde então esta passou a ser a luta de muitas mulheres, para serem magras elas deixam de comer, passam a prática de vomitar após ingerir alimentos compulsivamente, ou ter uma rotina exagerada de exercícios em busca de um corpo magro. Muitas vezes isso leva a um distúrbio de dismorfia corporal, um transtorno que distorce a imagem do próprio corpo, fazendo com que mulheres magras continuem se vendo muito acima de peso.

E o que já era difícil se tornou ainda mais sofrido após o surgimento das redes sociais onde o uso de filtros acentuou ainda mais a busca por um corpo perfeito. E onde não somente os artistas, mas todas as pessoas em suas páginas seguem o mesmo padrão de magreza e “perfeição”.

Mas precisamos nos lembrar que padrão é apenas um modelo, uma ideia inicial e não deveria ser seguido como uma regra e que a perfeição varia com o ponto de vista. É como um gosto pessoal, por exemplo. Por isso um trabalho de psicoterapia individual ou em grupo, é tão importante no tratamento deste tipo de distúrbio. Pois para se libertar de um padrão social, buscar saúde física/emocional e autoaceitação, o psicólogo irá trabalhar sua autoestima, os gatilhos e causas de seu transtorno alimentar.

Já em um trabalho de psicoterapia em grupo, pessoas com um mesmo sofrimento poderão compartilhar suas experiências e buscarem juntas trabalhar as causas de tamanho sofrimento. O mais importante é não deixar de buscar ajuda especializada, pois o quanto antes menor serão os danos à sua saúde física, principalmente.
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Conteúdo desenvolvido por: Flávia Fuzeti Fagali   
Psicologa Junguiana/ Psicossomática de adolescentes, adultos e casais. Atende na Avenida Brigadeiro Faria Lima, próximo ao metrô, e nas regiões da Paulista, Vila Mariana e Metrô Sumaré, além de teleatendimentos, Telefone para contato e WhatsApp (11) 98278 8785
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