Pelo menos um amigo em cada um dos portos!
Atualizado dia 6/1/2013 11:59:20 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Diz o antigo ditado: “Quem tem boca vai a Roma”! Bem, o mundo está bem menor, e em todo lugar se pode chegar com a rapidez do avião. Se for sem escalas então...
Mas não importa tanto o tempo que demora quando se está de férias; claro que sempre queremos estar lá rápido, afinal, estamos no compasso do trabalho ainda e isso coloca pressa e desconforto em qualquer um. Na ida, porque estamos saindo e nos desligando de tudo e, claro, na volta, o desconforto dobra justamente porque a festa acabou.
Mas o que quero contar desta vez em especial é sobre os contatos que faço pelos lugares em que ando, um pouco por precisar de ajuda e várias vezes por curiosidade sobre as pessoas e os lugares onde estou. Além de ser divertido demais.
Fui a um shopping em Miami e na saída preferi ir para a cidade de ônibus e andar um pouco nas ruas. Então, meus contatos começaram com as pessoas que trabalhavam por lá.
Não demorou muito para descobrir onde era o ponto de ônibus do pedaço e -embora demorassem muito- passavam. Fui para lá, algumas pessoas estavam à espera e a placa naturalmente indicava o número 7 como sendo o que eu procurava.
Mesmo assim, perguntei ao rapaz simpático, e fazia muito tempo que ele estava por lá. Mais ou menos, embora isso não dissesse muito, foi bem gentil em tirar o fone de ouvido para falar comigo; perguntei se ia no mesmo ônibus e, como a resposta foi positiva, aproveitei para saber se a última parada era mesmo no centro da cidade, ao que me respondeu que sim.
"Carmelo" está apenas no primeiro ano e está apaixonado por hipnose; é o que para ele pode resolver a maioria dos comportamentos problemáticos, embora também veja os problemas inerentes a isso.
Foi interessante provocá-lo para uma conversa com uma estranha, com um inglês mais estranho ainda, a ponto de fazê-lo desistir de seus fones de ouvido e trocar ideias comigo, sobre outros estudiosos em psicologia.
Mas como todas as teorias não superam a prática do consultório de observar e falar com pessoas, tanto faz onde, disse a ele:
não vê como foi legal nosso papo de ponto de ônibus, as surpresas que cada um pode trazer em si e a cada dia? Tudo novo, tudo velho, e tudo sempre diferente.
No final da tarde, tomei o metrô para o aeroporto, onde uma van do hotel passa de meia em meia hora recolhendo quem chega com malas, ou como eu, da cidade. Aqui foi Norberto di Madri, um contador responsável por voos que vão e vêm de uma importante companhia aérea, preocupado com os horários de chegada e partida e que estava pendurado no telefone, mas um apaixonado por bossa nova que não se importou em me dar a dica de como sair do “labiríntico aeroporto”, e me dar dicas de onde ouvir musica brasileira por lá. Aproveitou para contar o sonho de visitar Madri um dia por ser descendente de espanhóis. Não entendi quantos, mas deu para entender que são gerações sem notícias desde que os “gran-gran-gran-gran father” chegaram à América.
EATS and CAFÉ simpático, como o taxista disse que seria. Surpresa, a garçonete me traz Ana, uma brasileira de SP -Vila Madalena-, com seu sonho de cantar em restaurantes de hotéis bacanas da ilha Elisabetana no Caribe, própria para quem quer interagir com Arraias Mantas mansas.
Coincidência? Me deu a dica o Cícero, que estuda mergulho e me falou do sonho de ambos de montarem uma operação de mergulho para brasileiros com sonhos. Quando o encontrei me falou da operação toda; trabalha numa escola de mergulho e no barco; em troca, faz curso de mergulhador, dive master, e instrutor, mas também trabalha no hotel.
Todos com um sonho na bagagem, na cabeça e no coração. O meu era o de mergulhar com arraias, mais Zen do que nunca, comem nas mãos de todos que mergulharam com elas, e dançam ao nosso redor para descobrir se temos ou não mais pedacinhos de lula nas mãos. Enquanto isso, colocando a mão em seu bico, podemos manobrá-la para todos os lados. Outra, muito da ZEN, dormia bem próximo de toda a muvuca que acontecia. Nem pensar que seja um “cinemascope”, mas dá para ver um sonho sendo realizado.
okss
Depois de mais de uma meia de “viagem” em largas avenidas, começamos a entrar na cidade; perguntei ao rapaz do outro lado do banco se trabalhava lá pelo shopping e morava na cidade. Ele tirou o fone e me respondeu que sua faculdade era por lá e a casa dele mais para a cidade. Nossa!... disse eu, todo dia esta distância duas vezes? Ele disse que não, somente três vezes na semana, ao que já perguntei o que estudava: psicologia! Adorei... daí por diante o papo foi muito interessante.
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |