Percepções Extrassensoriais
Atualizado dia 02/08/2014 00:44:30 em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
Estudando e observando as percepções extrassensoriais dos humanos nesse Universo azul, eu fico a imaginar quantas vezes me surpreendo metaforicamente em outras dimensões do planeta Terra. E em tempo, dessas sutilezas, seria de bom tamanho observar também as subjetividades de pessoas sensíveis aos mistérios do sobrenatural e por que não repetir a expressividade da Lya Luft quando em algum momento do existir assim se expressou de modo expandido:
“No fundo do corredor, um espelho em pé é uma casa de vidro; um espelho deitado é um mar, abismo. Em ambos, algo me observa lambendo calmamente as patas. Ele é a vida e a morte, reais ou com disfarces bizarros: e os olhos do meu tigre são azuis”... Eu observo e registro. Eu falo e escrevo. Eu sangro”...
De fato, quando eu degusto as metáforas de algum cientista ou poeta escritor, fico reverberando as sutilezas do Universo e igualmente os dons da iniciação de alguns humanos e em relação às suas percepções extrassensoriais e que são de fato os lampejos das coisas da mente, da alma e dessa argila que somos. E nesse contexto, reporto-me ao cientista das causas profundas, Carl Gustav Jung, pois no século passado, ele se revelou um exímio visionário da sua época. Isto porque de acordo com ele, desde de muito jovem, vivenciava esses dons em seus sonhos recorrentes, e através de tantos outros sentimentos que configuram as percepções, a telepatia, clarividência, clariaudiência, telecinese, psicocinese e premonição.
De acordo com as pesquisas sobre o existir do cientista, imagino até que a premonição configurou uma das percepções extrassensoriais mais importantes na vida desse visionário. Isto porque esses episódios o levaram a um conjunto de pressentimentos misturados de visões simbólicas capazes até de influenciar e antecipar um acontecimento no século passado. Portanto, observe na íntegra uma premonição do cientista que envolveu além de outros simbolismos das coisas sagradas também, vários sonhos recorrentes e que ao meu modo de entender surpreendeu a humanidade no século passado i, é; rica de veracidade.
Os conteúdos foram extraídos das suas memórias, sonhos e reflexões. Portanto, observe: “por volta de outono de 1913, a pressão que até então sentira pareceu deslocar-se para o exterior, como se algo pairasse no ar... a atmosfera parecia-me mais sombria do que antes. Não parecia tratar-se de uma situação psíquica, mas de uma realidade concreta. Esta impressão tornava-se mais intensa... Viajando sozinho fui subitamente tomado de uma visão; vi uma onda colossal cobrir todos os países da planície setentrional, situados entre o mar do norte e os Alpes... acabara de ocorrer uma espantosa catástrofe... O mar transformou-se em torrentes de sangue. Esta visão durou cerca de uma hora, perturbado, nauseado, tive vergonha da minha fraqueza... uma voz interior me disse: “Olha bem, isto é real e será assim, portanto, não duvides”.
Então, para o cientista, essa precognição configurou uma percepção extrassensorial de grande porte e que aliada aos vários sonhos recorrentes coincidiu com o ponto no qual ele percebeu várias vezes esse acidente, em 1914 e, no primeiro dia de agosto daquele ano, estourou a Primeira Guerra Mundial.
De qualquer sorte já foram encontrados documentos do século passado que enfatizam de modo científico o perfil psicológico de alguns cientistas que tentaram observar e detectar qual o lado do hemisfério cerebral que conseguia lidar com esses lampejos no tocante às percepções extrassensoriais. Afinal, aqueles pesquisadores tinham bastante interesse em constatar a postura emocional dos sensitivos para, depois, registrar de vez, se eles perdiam de vista o prumo da sua realidade psicofísica, enquanto ser pensante e em sintonia com as conexões mente-matéria no espaço-tempo.
Por outro lado, foi observado também que essas crenças na espiritualidade têm sido combatidas, há mais de um século, pelo racionalismo e o iluminismo científico, assim como os movimentos direcionados às pessoas consideradas cultas e seriamente reprimidas por aceitarem e acreditar em outras crenças metafísicas. O fato importante é que diante de tantos episódios fenomenológicos em pleno século XXI, a comunidade científica ainda se manifesta contrária à contextualização desses fenômenos tidos como especulativos.
Nesse sentido, confira na integra, uma das concepções do físico da UFBA, Helio Campos, um exímio pesquisador da Física Quântica e estudioso da Realidade Psicofísica: “pode-se indagar, por exemplo, explicar sobre as imaginadas supercordas que, nos últimos anos, vêm sendo amplamente consideradas para a derradeira essência universal. Para o cosmólogo Bernard Carr, existem menos evidências para as supercordas do que ocorrências das PES, sendo que, neste caso, tem-se a possibilidade de tentar reproduzir fenômenos paranormais em laboratórios. Definitivamente, para avançar neste estudo é preciso ter a mente aberta e a coragem de ousar e adentrar mais ainda nos mistérios da mente.
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |