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PERTURBAÇÕES DISSOCIATIVAS: Perturbação de despersonalização

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Autor Aurora de Luz

Assunto Psicologia
Atualizado em 23/09/2009 09:24:44


 
PERTURBAÇÕES DISSOCIATIVAS






A dissociação é um mecanismo psicológico de defesa no qual a identidade, a memória, as idéias, os sentimentos e as percepções próprias se encontram separados do conhecimento consciente e não podem ser recuperados ou experimentados voluntariamente.









Toda a gente se dissocia em certas ocasiões. Por exemplo, as pessoas dão-se conta freqüentemente, depois de terem conduzido do trabalho até casa, de que não se lembram de grande parte do caminho porque estavam preocupadas com conflitos pessoais ou atentas a um programa de rádio. Durante a hipnose, uma pessoa pode dissociar os sentimentos da dor física. No entanto, outras formas de dissociação provocam uma ruptura entre as sensações da pessoa de si mesma e as percepções dos fatos da vida.









As PERTURBAÇÕES DISSOCIATIVAS incluem a AMNÉSIA DISSOCIATIVA, a FUGA DISSOCIATIVA, a PERTURBAÇÃO DE IDENTIDADE DISSOCIATIVA e um conjunto de situações de definição mais difusa que os psiquiatras denominam perturbação dissociativa sem outros dados específicos. Estas perturbações dissociativas são freqüentemente precipitadas por um estresse esmagador. O estresse pode ser causado pela experiência ou pela observação de um acontecimento traumático, um acidente ou um desastre. Ou então, uma pessoa pode experimentar um conflito interno tão insuportável que a sua mente seja forçada a separar a informação incompatível ou inaceitável e os sentimentos procedentes do pensamento consciente.








PERTURBAÇÃO DE DESPERSONALIZAÇÃO






A perturbação de despersonalização caracteriza-se por sentimentos persistentes ou recorrentes de estar separado do próprio corpo e dos seus processos mentais.









Uma pessoa com uma perturbação de despersonalização sente-se como se fosse um observador da sua própria vida. Pode sentir-se ela mesma e sentir o mundo como irreais e num sonho.




A despersonalização pode ser um sintoma de outras perturbações psiquiátricas. De fato, a despersonalização é o terceiro sintoma psiquiátrico mais freqüente (depois da ansiedade e da depressão) e, muitas vezes, ocorre depois de o indivíduo experimentar uma situação com perigo de morte, como um acidente, um assalto ou uma tensão ou doença grave. Entendida como uma perturbação isolada, a perturbação de despersonalização não foi amplamente estudada e as suas causas e incidência são desconhecidas.









SINTOMAS E DIAGNÓSTICO









A pessoa com despersonalização tem uma percepção distorcida da sua identidade, do seu corpo e da vida, o que a incomoda. Muitas vezes, os sintomas são temporários e aparecem ao mesmo tempo em que os sintomas de ansiedade, de pânico ou de medo (fobia). No entanto, os sintomas podem durar ou reaparecer durante muitos anos. As pessoas com esta perturbação têm, com frequência, uma grande dificuldade para descrever os seus sintomas e podem temer ou crer que estão a transtornar-se mentalmente.









A despersonalização pode ser um incômodo menor ou passageiro com poucos efeitos evidentes no comportamento. Algumas pessoas podem ajustar-se à perturbação de despersonalização ou inclusive bloquear o seu impacto. Outras estão continuamente imersas numa ansiedade acerca do seu estado mental, temerosas de se tornarem loucas ou ruminando as percepções distorcidas do seu corpo e do seu sentido de alheamento de si mesmas e do mundo. A angústia mental impede-as de se concentrar no trabalho ou nas rotinas da vida diária e podem tornar-se inválidas.









O diagnóstico de despersonalização baseia-se nos seus sintomas. O médico examina a pessoa para afastar uma doença orgânica (como uma perturbação epiléptica), abuso de drogas e a possibilidade de outra perturbação psiquiátrica. Os procedimentos de entrevista especializada podem ajudar o médico a reconhecer o problema.









TRATAMENTO E PROGNÓSTICO









A sensação de despersonalização desaparece, freqüentemente, com o tratamento. Este só se justifica se a situação persistir, reaparecer ou causar sofrimento. Demonstraram-se eficazes a psicoterapia psicodinâmica, a terapia comportamental e a hipnose, mas não existe um tipo único de tratamento que seja eficaz para todas as pessoas com uma perturbação de despersonalização. Os tranqüilizantes e os antidepressivos podem ajudar algumas pessoas. A despersonalização associa-se, freqüentemente, a outras perturbações mentais que necessitarão de ser tratadas ou é desencadeada por elas. Deve ter-se em conta qualquer tipo de estresse relacionado com o início (instalação) da perturbação de despersonalização.









De um modo geral, consegue-se algum grau de alívio. A recuperação completa é possível para muitas pessoas, especialmente para aquelas cujos sintomas ocorrem em ligação com qualquer estresse identificado durante o tratamento. Um grande número de pessoas com uma perturbação de despersonalização não responde bem ao tratamento, embora possa melhorar gradual e espontaneamente.









 Referência bibliográfica: link




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