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Por que eu sou assim?

Atualizado dia 15/10/2014 10:30:10 em Psicologia
por Paulo Tavares de Souza


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Qual é a razão da nossa perda de controle? Por que reagimos sempre da mesma forma diante das situações que nos causam desconforto? Por que sou vítima de constantes alternâncias de humor?
Embora o homem seja um ser racional e possa usar o intelecto a seu favor na investigação da própria alma, muitas vezes reage de forma descontrolada, intempestiva, ou mesmo foge de situações aparentemente corriqueiras por motivos que a razão se mostra incapaz de explicar. Tudo isso acontece porque a gênese dessas reações está no inconsciente, são conteúdos que sobrevivem graças aos combustíveis emocionais e que determinam o nosso comportamento.

Que conteúdos são esses que desconhecemos?
É simples, todos os eventos de nossas inúmeras existências continuam vivos em nossa memória, desdes os mais prosaicos até os mais traumáticos, todos ficam registrados. Cada um deles apresenta um nível específico de força, de acordo com o seu respectivo significado.
Quando passamos por situações indigestas, provocadas por decepções, traições ou quando sofremos algum tipo de violência, guardamos na memória, além da informação do fato, toda uma carga afetiva que pode ser de ódio, medo, culpa, indignação, revolta, assim por diante. Esse volume energético cria patologias psíquicas que geram conflitos, neuroses e muitas perturbações mentais, pois são feridas que não cicatrizaram. Dessa forma, essas ocorrências indigestas se transformam em um fardo e são a causa dos condicionamentos que criamos, nossas respostas emocionais foram elaboradas pela influência de todo esse material e isso explica por que somos tão diferentes.
Agimos, portanto, muito mais orientados pela emoção do que pela razão. Estamos ainda estagiando na condição de centauros, com boa parte na nossa natureza por ser transformada; vivemos ainda como reféns dos instintos mais primitivos, lutando contra nossas inclinações e sofremos para assumir o controle do nosso ser.

Nas tradições antigas do Yoga, encontramos uma perfeita descrição dessa dinâmica que existe no inconsciente. Os eventos registrados com expressiva carga afetiva recebem o nome de samsaras e os condicionamentos que esses conteúdos acabam criando no indivíduo são os vásanas. Muito antes de Freud, portanto, o inconsciente - embora não tivesse esse nome - já era uma instância bastante conhecida. Isso nos revela a riqueza da cultura védica oferecendo respostas para antigas indagações da humanidade. Ensinamentos riquíssimos presentes deste os mais remotos períodos.
Todo processo de cura e mudança passa pela reelaboração de tudo aquilo que não foi bem digerido no passado; para isso, não faltam recursos terapêuticos, pois hoje, mais do que em qualquer outro período histórico, inúmeros métodos se apresentam como ferramentas eficazes para o enfrentamento e esgotamento dessas cargas afetivas. Apenas para citar alguns: o EFT, a Cura Holográfica, as Constelações Sistêmicas, o Psicodrama, a Psicapometria, as inúmeras técnicas de captações psíquicas etc..

Estamos diante daquela previsão do Nazareno: “Não há nada de oculto que não venha a ser revelado”. O mundo estertora em um aparente caos, como se o cachorro estivesse sacudindo as suas pulgas, a violência campeia, os conflitos recrudescem entre os homens, os resíduos emocionais buscam a superfície da consciência com vigor, justamente pelo fato de estarmos em um notório processo de transição já previsto por inúmeras tradições esotéricas e religiosas.
Não se sabe o que virá, sabemos que estamos sendo convidados à mudança, aliás, “convidados” não é bem o termo, talvez compelidos, pois urge darmos um novo significado aos detritos que tratamos e empurrar para debaixo do tapete da alma por falta de recursos emocionais.



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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavares de Souza   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972
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