Por que tenho uma vida afetiva caótica?
Atualizado dia 10/20/2022 12:43:19 AM em Psicologiapor Adriana Mantana
A turbulência faz parte do percurso, o problema acontece quando a turbulência se torna uma rotina.
Muitas vezes, uma pessoa pode estar vivendo uma repetição do padrão familiar, ou seja, repete a vida afetiva da avó, da mãe ou outro ancestral.
Isto tudo acontece de forma inconsciente. A pessoa pensa que é dela, mas de fato não é.
Trata-se de algo que vem dos anteriores.
Às vezes esta pessoa, tem boa vontade e deseja mudar este cenário afetivo.
Pode ter feito cursos, terapias e lido muitos livros etc.
Mas continua vivendo afetivamente, em uma areia movediça.
Como funciona a areia movediça?
A areia movediça, puxa a pessoa para baixo, causando a imobilização. Só conseguindo sair deste lugar, com a ajuda de outra pessoa.
Não estou dizendo com isto, que a pessoa deve se conformar, ou pendurar a chuteira afetiva (linguajar popular). Pois isto, não funciona.
O que funciona?
A ferramenta certa.
E claro, ter paciência, pois trata-se de um processo.
Porque se fosse instantâneo, todas as pessoas do mundo, já estariam resolvidas em todos os níveis em um piscar de olhos.
O nível de autocobrança do ego pode se tornar devastador, pois ele quer para ontem, aquilo que demanda um certo tempo e isto gera ansiedade, aflição e angústia.
Sabe aquele dito popular: “A grama do vizinho parece mais verdinha”. Esta é uma frase do ego.
Imagine a seguinte cena, uma criança sai correndo em um dia de sol. Toda a família está reunida em uma tarde de domingo.
Ela cai e quebra o bracinho.
Tudo fica natural, ou existe uma outra agitação no ambiente?
A criança levanta e volta a correr normalmente, ou chora e se contorce de dor?
Claro, que o ambiente muda e a criança chora de dor.
Depois deste evento, esta mesma criança precisará engessar o braço e ele ficará imobilizado por um tempo.
E todos da família ficarão mais atentos em relação às crianças.
Em suma, todos passarão por um processo, desde a quebra do pequeno braço da criança, do gesso, atenção e depois de um novo padrão de comportamento, após a cura do braço.
Gostaria de ressaltar aqui que o braço não voltará a ser o mesmo, pois o osso terá uma cicatriz, ele ficará mais espesso no local da fratura.
E o que isto tem a ver com a vida afetiva caótica?
Tudo.
Muitas vezes a pessoa leva um tombo afetivo, não passa por um processo de cura, que funciona assim:
- Ver a dor
- Limpar a dor
- Ressignificar a dor
- Liberar a dor
Pois ao ver a dor, a pessoa conseguirá ver a similaridade, com a vida afetiva da mãe ou de seus antepassados, consequentemente inicia um tratamento focado, na solução.
Logo em seguida, ela trabalha na limpeza desta dor, ressignifica e, finalmente, libera.
Quando ela chega na fase da liberação da dor, ela já não é mais a mesma.
Consequentemente, o ambiente interno passou por uma transformação, e neste caso, a vida afetiva se transforma.
Ou o relacionamento muda, ou ela encontrará alguém, que seja compatível com a sua nova realidade interna.
Então por que as pessoas normalmente continuam tendo uma vida afetiva caótica?
Por que limpar é desconfortável, daí ela pode fazer algumas terapias ou cursos, que não aprofundam muito na questão.
E exatamente por isto, continua repetindo e repetindo o mesmo cenário afetivo caótico.
Se você estiver fazendo terapia, sugiro que peça para o seu terapeuta para aprofundar mais em sua questão.
Seguir e aplicar estes quatro passos faz total diferença na vida de uma pessoa.
A boa notícia é que vivemos em uma época maravilhosa, onde existem várias técnicas e abordagens terapêuticas.
Escolha aquela que ressoa com você.
Se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, trata-se de um gesto de autoamor.
Particularmente gosto de contribuir com as minhas clientes com algo mais prático e direto ao ponto.
Foi isto que usei para superar o meu divórcio, e reconstruir a minha vida afetiva.
Uma ferramenta poderosa com exercícios terapêuticos de autoaplicação, o nome dela é Cure a Sua Vida Afetiva, um treinamento que incluí algumas técnicas poderosas que uso em consultório.
Grande abraço.
Cuide-se com amor!
Adriana Mantana
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Conteúdo desenvolvido por: Adriana Mantana Terapeuta Junguiana, Terapeuta Sistêmica, Consteladora, Renascedora, Terapeuta de Integração Emocional®, Facilitadora do Jogo Maha Lilah, Biomagnetista, Terapeuta de Barras de Access, Radiestesista, Mestre em Reiki Usui e Giver Deeksha. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |