Querer bem duas vezes!
Atualizado dia 14/07/2020 20:45:16 em Psicologiapor Paulo Salvio Antolini
Demonstrações de irracionalidades, desrespeitos, agressividades que durante muito tempo ficaram contidas, e agora nesses períodos “do tudo pode”, estão vindo à tona.
Um dos participantes citou o exemplo de uma pessoa muito querida por mim e lembrou que há muito eu não falava dela. Foi quando falei: “Há pessoas que quero bem duas vezes. Bem, uma vez, porque aprendi a gostar e a segunda, bem longe, porque perto não dá certo”.
Conhecemos pessoas e, na convivência do dia a dia, a intimidade que vai se estabelecendo traz consigo expor-se realmente como se é. E vamos identificando facetas que não nos fazem bem. Elas continuam a ser queridas, mas agora sabemos que são pessoas “tóxicas”, termo atual que está sendo utilizado para designar pessoas, relacionamentos que nos fazem mal.
Insistir na proximidade é decretar não só o desmoronamento da relação, mas também de forma negativa, seja por brigas, discussões estéreis e até agressões de todos os tipos e que seriam desnecessárias se tivéssemos respeitado nossas percepções.
Por que, ao nos relacionarmos, vamos identificando traços que nos apontam que algo está muito diferente do que era percebido antes. Olhar com o desprendimento cuidadoso de ideias pré-concebidas nos possibilitará proporcionar o distanciamento que nos poupará de decepções ou problemas futuros.
“Eu quero bem a ele duas vezes: a primeira, bem, porque gosto muito dele; a segunda, bem longe, porque perto não dá certo!”
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