SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRE?
Atualizado dia 18/09/2008 23:05:44 em Psicologiapor Lilia Barros
Conhecemos histórias que são referências produtivas e positivas fora de suas cidades, estados, países e que são desconhecidas em sua própria terra. Quantas pessoas maravilhosas passam despercebidas dentro de suas casas? Quantos trabalhos deixam de ser valorizados porque são realizados por “santos de casa”? Até quando vamos transformar “absurdos” em verdades, minando oportunidades de quem merece, por pura falta de respeito ao próximo, independentemente do local que venha e da cidadania que tenha?
O que imputamos aos outros hoje pode ser nossa sentenção amanhã. Santo de casa faz milagre, sim. Até por conhecer melhor a realidade em que vive. Em nenhum momento estou afirmando que uns são melhores que outros, mas que todas as pessoas devem ser julgadas, por seus créditos e talentos, independentemente do lugar de origem. E, lógico, relembrar que independentemente de cidade, estado, cultura e país de nascimento, todas as pessoas trazem vivências, índoles, aspirações, missões, objetivos e talentos diferentes. Pertencemos ao mesmo planeta e à mesma espécie, logo, somos todos da mesma "casa"!
Quando o ditado se aplica à família, mais necessita de nossa reavaliação, pois conviver é exercício de tolerância e amor. Todos nós estamos em processo de aperfeiçoamento moral, com virtudes a expandir e defeitos para consertar. Por experiência pessoal sabemos que é mais fácil mudar frente a estranhos do que frente a quem conhece nossas fraquezas e imperfeições.
Toda e qualquer mudança, para ser considerada como tal, precisa ser efetivada primeiro na frente de quem convive conosco, tornando verdadeira a sentença que santo de casa faz milagre quando se empenha em fazer. Antes que você diga que “as coisas não funcionam assim”, pese muito bem suas palavras e mude seus pensamentos, pois a sociedade que dita as regras no mundo é composta por homens e mulheres, ou seja, nós.
Para mudar injustiças é imprescindível começarmos por nossas próprias atitudes. Querer que as pessoas mudem primeiro, é nos isentar da responsabilidade por nossa própria conduta. Já dizia o Grande Mestre Jesus: “A cada um, de acordo com suas obras”. “Não faça aos outros o que não gostaria que fosse feito a você”.
Precisamos valorizar as pessoas por seus méritos e conquistas morais e, não, por onde nasceram e pelo sobrenome que trazem. Merecimento se conquista!
Lilia Barros
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Texto revisado por Cris
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Palestrante Motivacional. Formadora de novos conceitos em ativação pessoal e bioenergia comportamental. Participou de estudos e pesquisas em diversos países, como Inglaterra, Estados Unidos, França e Japão; Introduziu no Brasil, novas técnicas de autotreinamento, baseadas na neurociência. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
