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Ser mulher

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Autor Andrea Pavlo

Assunto Psicologia
Atualizado em 8/14/2006 7:57:32 PM


Um dia desses minha mãe chegou do shopping cheia de sacolas, o que, por si só não seria novidade. A novidade é que as sacolas continham roupas, roupas femininas. Não gente, não eram simplesmente roupas femininas, eram roupas femininas mesmo, como saias e vestidos de alcinha. Desde que me conheço por gente eu nunca vi a minha mãe com uma saia. A não ser nas suas Bodas de Prata (que foi na Europa e eu nem estava realmente presente) ou em festas de casamento. Ou seja, 3 ou 4 vezes, em 50 anos de existência. Ela me dizia, se perguntando “Onde eu parei de usar saias, vestidos, bijuterias? Onde eu parei de ser a mulher que eu sou”.
Achei lindo, sério mesmo. Na minha frente estava uma mulher de mais de 50 anos, linda, que criou 3 filhas e que ainda não havia se descoberto uma mulher. Sufocava sua feminilidade com calças compridas de cortes retos “para não marcar” e blusas soltinhas, mesmo no auge de sua boa forma física,o que até mesmo lhe causou problema de saúde. Um desperdício que eu, como filha, não quis seguir. Que bom!
Mas, pensando bem, quantas e quantas mulheres nos podemos ver na mesma situação da minha “antiga” mãe? Quantas mulheres, em algum momento de suas vidas, renegaram sua parte mulher, fêmea, em prol de uma série de crenças sociais de que ser mulher simplesmente não era legal. As mulheres de hoje tomam hormônios, a torto e a direito, para não menstruarem. Usam absorventes que “não deixam passar os seus odores”, como se fossemos fedidas ou qualquer coisa pejorativa desse porte. Ora, não somos fedidas, somos mulheres! Somo uma profusão de hormônios sim, mas naturais, nossos. Somos de Lua, de Sol, de Vênus. Mudamos de idéia, choramos e rimos no mesmo dia, somos neuróticas com nossos maridos e amamos nossos filhos de um jeito sufocante e estranho. Mas ainda assim somos a dádiva da natureza.
Minha mãe redescobriu a sua feminilidade através de saias e vestidos, mas é claro que essa é a ponta do iceberg. Vai saber o que mais o inconsciente dela guardou! Quantas Deusas ela possui dentro de si, doidas para saírem e conquistarem o mundo. Quanto de instintivo, quanto de sexual, de sensual nós mulheres possuímos e sufocamos para sermos as boas meninas.
É um desperdício. Não bancar a própria feminilidade, a própria fragilidade e a própria fortaleza. Essa é uma bandeira que deve ser carregada por nós, mulheres. Cada uma no seu caminho único e individual em busca do ser mulher. Não como cópias de homens fortes, mas com nossa própria força e fortaleza. E nesse dia, que não é o das mulheres, isso não importa. Porque todos os dias serão sempre nossos, é sempre tempo de se descobrir mulher.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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