Sim, Existe o Transtorno do Stress Pré-Traumático!
Atualizado dia 5/19/2010 10:12:14 AM em Psicologiapor Jordan van der Zeijden Campos
Isaac Newton já dizia que: "o tempo é uma ilusão produzida pelos nossos estados de consciência à medida em que caminhamos através da duração eterna." Einstein afirmou que o tempo só existe se existir com o espaço, onde ocorre a sucessão das coisas. Tomando o tempo então, como a duração da consciência, e na hipótese deste ser eterno: passado, presente e futuro estão aqui e agora, juntos, e somos fruto desta realidade.
Muito se fala no meio terapêutico dos problemas ocasionados na mente humana após uma situação de stress limítrofe. Hoje estamos sujeitos passivos de eventos violentos e inesperados que põem fim à aparente calma de nossos mundos internos. O "Transtorno do Stress Pós-traumático" compreende um conjunto de sintomas físicos e emocionais ligados à ansiedade e que ocorre após um evento psicologicamente estressante (eventos traumáticos). Os eventos traumáticos que desencadeiam o Transtorno podem ocorrer em qualquer momento da vida de uma pessoa. Acredita-se que pelo menos 60% dos homens e 50% das mulheres experimentam pelo menos um evento traumático durante a vida. Agressão (física ou sexual), assalto, seqüestro, ataque terrorista, tortura, encarceramento, acidentes automobilísticos, diagnóstico de doença que ameace a vida, combate militar, são exemplos de eventos traumáticos que podem levar ao "TSPT". Eventos que ocorreram com outras pessoas e dos quais se têm conhecimento, também podem levar ao surgimento do Transtorno.
Mas o que me faz escrever este artigo vem da observação e prática clínica e sugere também, outro foco de investigação, totalmente isento de caráter religioso ou dogmático. Sugiro abrir a mente e refletir.
Aquela senhora chegou ao meu consultório para uma entrevista se queixando de depressão profunda. Narrou que sempre foi pró-ativa, mas que de uma hora para outra algo a imobilizou. Não conseguia levantar da cama pela manhã e sentia fortes dores na perna direita. Foi investigada a sua circulação, o nervo ciático... E tudo estava em ordem. Aquela dor a deprimia também. Não havia causas aparentes para a queixa física e mental juntas. Marcamos de nos encontrar em quinze dias para iniciar um tratamento já que a mesma estava de viagem internacional. Oito dias depois recebo sua ligação de que não viajou e sofreu um acidente de carro que a fez fraturar a perna direita e que a deixaria imóvel por no mínimo 60 dias em uma cama.
Outra paciente chegou com um quadro de psoríase grave e com bastante comprometimento da pele. Queria, através do entendimento inconsciente, tentar reverter o quadro, já que os medicamentos não provocavam melhora considerável, e provocavam efeitos adversos. Descobriu cerca de dois meses depois uma traição do marido que já durava dois anos, inclusive com manutenção de uma família paralela. O conflito dela foi de nojo e de se sentir suja com o fato. O conflito biopsicossomático seria o de lesão na pele, por conseqüência lógica da carga emocional. Mas a somatização aconteceu antes!!!
Entre tantos outros casos clínicos, acho importante o voltar dos profissionais de saúde para o aprofundamento do que chamo aqui de stress pré-traumático. De posse da prática, sugiro duas hipóteses básicas de investigação a seguir:
1ª Hipótese: Já é sabido cientificamente que os cristais de apatita encontrados na glândula pineal podem identificar percepção extra-sensorial, como antenas de conexão com o mundo externo. Ou seja, no segundo caso citado, cabe esta hipótese e sugere que a senhora já havia manifestado o nojo inconsciente por ‘saber em seu íntimo exatamente a história, por simples captação energética através de sua pineal. (esta hipótese iria justificar comportamentos estranhos, violentos e explosões do nada em relacionamentos onde o parceiro tem comportamento extra-conjugal). Simplesmente a pessoa no seu inconsciente já sabe e reage.
2ª Hipótese: Eventos ocorridos em situações multidimensionais do tempo, como no caso de vidas passadas. A "síndrome do aniversário", que supõe que um forte trauma ocorrido em uma provável existência passada é evocado nesta vida quando se está perto de completar a idade que se tinha outrora. Exemplo: uma tortura acontecida aos trinta anos em "outra vida" pode nos fazer, aos vinte e nove anos "desta vida", sentir este efeito que ecoa como um ritmo. No primeiro caso, a paciente foi submetida à terapia de regressão, sem ser induzida desta teoria, e se visualizou, emocionou e ressentiu toda a dor de um homem em que a mesma se sentiu sendo ele, vítima de uma gangrena na mesma perna, quando preso estava e acorrentado.
A revivência deste fato a ajudou na superação da depressão e no pós-operatório. A questão de vidas passadas é delicada e nunca cabe a mim, como terapeuta fazer esta afirmação. Este reviver pode ser o inconsciente coletivo de Jung; o conflito familiar passado de Bert Hellinger; a "vida passada", de Brian Weiss e Hans Tendam; ou o processo puramente imaginativo: o que importa é a consequência positiva do "reviver" terapêutico e desta hipótese que pode se enquadrar em vários autores e filosofias com total fluência.
O conflito intra-uterino e o reviver de cargas de antepassados considero pós-traumático.
Longe de me ousar a certezas ortodoxas, exponho aqui o fruto de observações, estudos, autores, congressos, clínica e experiências pessoais. Acredito assim contribuir um pouquinho que seja no entender transpessoal e total dos conflitos humanos.
Comente este artigo pelo: www.jordancampos.blogspot.com
Portal: www.jordancampos.com.br
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 24
- Terapeuta Traspessoal Sistêmico - Terapeuta Regressivo Multidimensional - Iridólogo Transpessoal - Reprogramador Mental - Psicoenergia Aplicada - Constelação Familiar Sistêmica E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |