Solidão!
Autor Claudete Loth
Assunto PsicologiaAtualizado em 6/16/2011 3:12:29 PM
Não é fácil, ficar em paz, tranqüilo, de bem com a vida, feliz e equilibrado, quando estamos nos sentindo sozinhos. Podemos estar cercados de pessoas e nos sentirmos assim.
Quando esse estado de estar sozinho, é real, ou seja, sem a presença de outras pessoas, daí é que o sapato aperta. Porque aí, nos confrontamos com quem somos, com a companhia que somos capazes de nos proporcionar, com o quanto somos capazes de nos preencher.
É preciso estar muito bem para enfrentar esse tipo de solidão. Às vezes, pensamos que estamos preparados pra isto e não estamos. Mas, sempre é bom fazermos o teste, para sabermos até onde são apenas palavras da boca pra fora, ou é uma atitude consciente e baseada no auto-conhecimento.
Resolvi viver esta experiência e, tem sido muito interessante! Me olhar de perto, encarar meus medos, crenças enraizadas, hábitos, situações de conforto e acomodação, sentimentos escondidos que vem todos a tona nesse momento.
Só numa situação assim, é que paramos para nos escutar, olhar pra dentro, para nos sentirmos, nos defrontarmos com nosso lado sombra. Enquanto estamos sempre interagindo com os outros, não temos tempo nem vontade de fazer isso. Ocupamo-nos com os problemas dos outros e situações que envolvem outras pessoas. Não paramos para olhar pra dentro.
Quando estamos apenas conosco, sem nos envolvermos com as questões diárias de família, amigos e trabalho, então, esse olhar se torna inevitável. Somos apenas nós e nós. Nesse momento, ou você aproveita e cresce, se reconhece, aprende como é ser você e ao mesmo tempo melhorar o que pode ser melhorado, ou você foge e aí nada acontece. Foi um precioso tempo desperdiçado. Se bem, que as vezes ainda não estamos prontos para isto e precisamos nos fortalecer um pouco mais.
Quando conseguimos ficar bem conosco, em paz, tranqüilos, nos sentindo inteiros, essa experiência é muito boa, gratificante e enriquecedora. Daí sim, estamos prontos para conviver com as outras pessoas, aceitá-las como são e aproveitarmos da melhor forma essa experiência tão rica chamada "viver".
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