UM BEM-TE-VI BRINCALHÃO!
Atualizado dia 9/26/2010 2:37:20 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
A melhor foto é justamente aquela que não se consegue tirar - assim Isabel Allende escreve em seu livro "A soma dos dias", sobre o passatempo predileto de seu marido, fotos e máquinas fotográficas, que nunca estão prontas para eternizar naquele click o que de maravilhoso está acontecendo, bem aqui - bem agora!
Pelas praias onde volta e meia coloco os pés e saio meio sem rumo para apenas caminhar, não costumo carregar máquina fotográfica ou celular para não interferir na ‘meditação andando de Thich Nhat Hanh - que tento praticar.
Então, um dia, bem próximo do final da tarde, me coloquei a caminho da meditação e, mais ou menos, uns quarenta minutos depois, fui obrigada a dar uma parada, sentar e permanecer observando um bem-te-vi, que estava simplesmente brincando com as ondinhas do mar. Automaticamente me lembrei do livro, afinal fotografia é uma paixão. Ri comigo mesma por me lembrar de quantas vezes já não passei por isso, me lembrar de fotos que não fiz e, que com certeza seria a mais bela, só por não estar com o equipamento pronto.
Mas valeu aquele momento de observação. Tem sempre muitos pássaros a caçar bichinhos e ciscar migalhas pelas areias...
O quero-quero é um desses pássaros, os pombos e os pardais também estão sempre fazendo uma boquinha por lá.
Mas um bem-te-vi a esperar as ondas chegarem até bem pertinho de seus pés para sair correndo ou dando uma voadinha para fugir dela, ainda não tinha visto. A princípio pensei que estivesse esperando pelos bichinhos que a última ondinha sempre traz ou carrega para a beira da praia. Depois fui me arrastando pela areia e mais perto dele pude ver que não era isso; era só pelo prazer de brincar com a água que tentava molhar seus pés. Corria da onda e voltava para ela quase sempre tão rapidamente quanto ela. Quando não dava tempo e ficava com os pés molhados, voava para mais longe e novamente voltava para perto dágua. Sempre na tentativa de vencer a marolinha.
Não pude deixar de me queixar aos deuses, por não poder partilhar deste espetáculo da natureza com mais pessoas. Começou a escurecer e o bem-te-vi foi para a sua árvore e eu retornei ao caminho e a meditação.
Tem cada coisa que acontece na natureza e não temos tempo para ver ou não estamos no lugar certo, na hora certa em que estas coisinhas acontecem. Desta vez deu certo e fiquei feliz por poder assistir a ave brincar.
Outro dia, outro passeio quase no mesmo horário; quando já ia começar a caminhar para o outro lado, lembrei-me do bem-te-vi brincalhão... adivinhe se não voltei para pegar a máquina e só então sair para caminhar e, claro, indo pelo mesmo lado que no dia anterior.
Bom, Deus é bom - existe e com certeza gosta de mim! Gosta muito!
Fui torcendo para que ele estivesse lá novamente. E quase no mesmo lugar - lá estava ele. Brincando como uma criança brinca na praia, indo até a ondinha e voltando correndo para trás, para não deixá-la molhar seus pés.
Sorrateira e muito lentamente fui me aproximando, teve momentos em que ‘Bent - apelido que lhe dei - parava e olhava para trás para me encarar e depois voltava para a sua brincadeira, ele e o mar - aliás, um mar só dele, pois naquela hora com o vento frio do fim de tarde ninguém mais se arriscava. E eu pasma tentava fazer o melhor para clicar o momento. Fiz boas fotos, já os pequenos filmes que mostram o comportamento brincalhão do bem-te-vi, antes da bateria pifar, não ficaram tão bons.
São várias as lições que podemos tirar destes dois passeios, a meu ver o que mais me deixou de boca aberta é a necessidade de ‘brigar com a nossa negatividade, aquela que nos leva rapidamente a acreditar que só coisas ruins se repetem na vida.
A Essência da Turmalina Negra do Sistema das Essências DÁgua enfoca nosso olhar para este ponto. Foi uma essência que teve dois momentos de vibração. O primeiro momento - dentro da mina, recebeu depois toda a energia do sol maravilhoso que estava fora dela. Para assim dissipar as sombras, uma essência que nos leva a refletir sobre os pensamentos negativos automáticos que regem nossa vida, e assim podermos acreditar que coisas boas acontecem a toda hora, quebrando de vez o círculo vicioso na crença de que estamos aqui nesta Terra, nesta vida apenas para sofrer e chorar.
A história completa desta essência dágua, as indicações de uso e suas reflexões estão no livro Essências Vibracionais DÁgua - com lançamento marcado para dia
4 de outubro 2010 - Livraria da Vila: - R: Fradique Coutinho 915 -
Vila Madalena - das 18,30 :s 21:30h - fone 11 3814.5811
Texto revisado
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |