Um coelhinho de muita sorte!
Atualizado dia 05/05/2013 20:59:23 em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Há alguns anos, ter um pé de coelho para levar consigo era ter sorte garantida para muitas coisas; pensava na época em que carregava o meu que me daria sorte para tudo. Então, por muito tempo, tive um guardado na mala da escola. Mas aqui a história é bem outra, a sorte sorriu mesmo foi para um coelho inteirinho, lindo, charmoso e meigo coelhinho que fará parte deste nosso texto. Dizia ela ao rapaz da balança, que havia comprado o coelhinho como presente para o sobrinho, mas não tinha dado muito certo. E nem ela nem o namorado estavam prontos para ter um animalzinho de estimação. E como o vendedor havia-lhe dito na hora da compra que poderia trazer de volta e deixá-lo para doação no mesmo lugar, resolveram trazê-lo para a loja e deixá-lo por lá até que alguém o levasse embora, para um novo lar, para uma outra criança. Foi bem nesta hora que cheguei perto, não pude deixar de ouvir e me enternecer pelo fofo coelho. Disse para o casal que fosse embora sossegado que arrumaria um lar adotivo novo para ele. Pois bem, não deu outra, sai de lá com o animalzinho e a sacola com os apetrechos e tudo. Na confusão, esqueci de perguntar o nome do coelhinho. O rapaz que me ajudou a levar o gaiolão e o saco de ração e serragem para o carro, verificou para ver se era coelho ou uma linda pequenina fêmea de coelhos anões. Como me certificou que ele é machinho. Bem, cheguei em casa com Bento, bege e com poucas linhas esbranquiçadas; segundo a loja, eles chegam por lá com dois meses e a moça nos disse que não ficou com o sobrinho por mais que duas semanas. Então, Bentinho é um bebezinho ainda. Já podem imaginar o que acabou acontecendo. Bom, Bento mal ficou uns poucos minutos em meu colo, rapidamente encontrou um lar e pelo que soube hoje, vários colinhos que por sinal ele pede. Já sei, vocês todos querem saber - como? Bem, vai até a porta da gaiola e fica em pezinho esperando ser retirado de lá. O que é muito diferente do outro bichinho que eles têm que é muito arisco e às vezes morde, é um ratinho lindo cinza, mas pouco acostumado a colo e carícias, bem diferente de Bento que só quer colinho e que pelo visto é o que mais terá daqui para frente. Esta história vem corroborar com a ideia de que tudo em nossa vida sempre é matéria para uma pequena história que seja. Tenho certeza que este final feliz para várias pessoas e um animalzinho simpático, que até pose para foto faz, é uma forma bem interessante de acabar a semana. Agora, minha missão é entrar em contato com o casal e contar o final feliz da história, e a alegria de duas outras crianças que estão adorando a ideia de ter um bichinho que possam carregar e brincar sem medo.
Lá estava eu naquele super “petshop” para abastecer a despensa dos “meninos”, quando cheguei ao balcão para pesar os saquinhos de girassol, painço e outros que tais, bem ali, um casal de namoradinhos, ambos chorosos, com aquela enorme gaiola toda montada com um pequenino coelho dentro.
Então, comecei a pensar que nome lhe cairia bem; resolvi seguir a linhagem dos nomes que normalmente dou aos filhotes que nascem por aqui. Decidi fazer uma homenagem ao Papa Bento XVI, pela magia com que foi eleito depois de um papado tão longo do querido Papa João Paulo II, mas foi sua consciência e bravura em passar o cetro e o trono, sem muitas delongas e explicações públicas, que fizeram de mim uma fã; um desprendimento muito interessante... daí, pensei que por tal atitude merecia uma homenagem.
Na garagem, encontrei com meus vizinhos que têm um casal de filhos e que adoram animais. Bem, posso dizer que foi paixão à primeira vista; contei rapidamente a história que havia acabado de ocorrer e convidei as crianças para irem até em casa para poderem brincar um pouco com o coelhinho.
Texto revisado
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |