Uma palavrinha sobre as mulheres de hoje.
Autor Cássia Marina Moreira
Assunto PsicologiaAtualizado em 3/10/2013 11:04:15 AM
O que mais se pode dizer sobre as mulheres de agora agora que ainda não foi dito? Talvez vá dizer a mesma coisa, só que do meu jeito...
Depois que tomamos consciência passo a passo do como aos poucos nos tornamos o “Segundo Sexo” – como tão bem descreveu Simone de Boveir , arregaçamos as mangas a fomos a luta. Pouco a pouco conquistamos espaços e abrigando picada nas matas fechadas, acabamos por desbravar a floresta.
Muitas quiseram entender este processo de opressão e este eterno - vai e volta - para “o fim da fila”, uma grande maioria resolveu ir para os divãs, para questionar tudo, sexo, prazer, liberdade, casamento, filhos, trabalho, dinheiro, carreira e ainda estão em psicoterapias, buscando compreender os ajustes e desajustes sociais, familiares, conjugais, e as próprias dissonâncias com o mundo pessoal como a sensibilidade, teor de gordura aceitável, a dureza justa, e a famosa TPM, que cá para nós não é só um privilégio das mulheres – eles também tem! Mas... isso depois eu conto!
A busca eterna por “algo a mais” faz das mulheres de agora seres itinerantes dentro de si próprias, explorando e experimentado - seus sentimentos e razões muito mais, procurando ser feliz como sempre, claro; mas o grande diferencial deste novo tempo - nem tão novo assim – é que entendemos que felicidade está mais dentro de cada um que morando junto, por exemplo, e mudar embora seja enrolado e difícil não é mais impossível.
Afinal é consigo mesmo que cada um esta 24 horas por dia, todos os dias – os demais se pode dizer que são bem temporários – o que por vezes pode durar muito e dar certinho - mas quando não dá, já entendemos que é hora de cada um ir buscar ser feliz em outro canto e talvez com outro alguém, ou aprender a ser feliz consigo mesmo primeiro, um dos caminhos mais difíceis da vida.
Mudar foi um verbo que entrou no vocabulário pessoal das mulheres há não muito tempo, e tudo passou a ser uma nova possibilidade, ter uma vida própria começou a ser possível, por exemplo, escolher ter ou não ter filhos, casar ou não tudo sem medo de viver em paz consigo mesma, vem deste trabalho árduo de metabolizar séculos de ensinamentos antiquados e que foram ótimos para os séculos XVIII e XIX, mas que em nada ajudaram muitas mães na orientação das filhas que viveram a maior parte do tempo no século XX e XXI; como se foram educadas e orientadas por mães e avós de séculos anteriores?
Bom, certo é que não vão servir para as novas gerações do XXI. Mas estas pequeninas já estão sendo estão sendo orientadas pelas mães que viver em plenitude é a regra para ser feliz e que se conhecer é a melhor proposta para ser feliz. Ao olharmos para nossa vida como um todo podemos ver passagens leves e pesadíssimas às quais de alguma forma superamos. E se olhamos para elas mais demoradamente veremos que deixaram em nós ensinamentos – todas elas as alegres, leves e lindas e as amargas, negras e raivosas, e que depois dos ventos e raios chegaram finalmente as trovoadas, e então “um belo dia acordamos e seguimos em frente˜.
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher! Simonede Beavoir.
E aqui estamos uma geração atrás da outra e com muito mais do que cem anos de aprendizado e elaboração da condição da mulher na bagagem para tocar a vida em frente, quem vem junto é sempre bem-vindo, porque a natureza da mulher agrega a todos, a maternagem faz parte, parece que os braços nas mulheres são mais longos porque conseguem abraçar os próximos e os que estão distantes e até os ausentes da mesma forma com o mesmo carinho e aconchego. É uma condição nossa a capacidade infinidade de amar!
Meu desejo para este ano, para todas nós mulheres é que continuemos estes seres abençoados que somos pela maior facilidade que possuímos em fazer e ver beleza e alegria em pequenos gestos e que possamos durante este ano interior ensinar as mulheres mesmo as mais duronas este modo mais meigo de olhar ao redor, e aos homens que necessitam reaprender sobre a ternura e a serenidade que estes abraços lhes transmitiam na infância.
Avaliação: 5 | Votos: 8
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
