Valores Humanos X Alienação Parental




Autor Marisa Rosa
Assunto PsicologiaAtualizado em 4/25/2012 10:32:06 AM
"A decisão de ter um filho é uma coisa muito séria.
É decidir ter, para sempre, o coração fora do corpo"
E. Stone
Entende-se por alienação parental a situação em que o tutor (genitor ou não), repudie o genitor ou genitora, e ainda, cause ou contribua para qualquer impedimento de manutenção do vínculo, com interferência negativa em qualquer nível.
É um tema árido, porém os esclarecimentos são úteis, ainda mais nos dias atuais de relacionamentos relâmpagos, ou ainda, de inúmeras separações entre casais.
Por vezes, um dos tutores, por razões justas, guardam mágoas do genitor(a), e acabam projetando suas frustrações para o menor, sem saber a real dimensão dessa atitude, fazendo-a às vezes somente por desabafo, ou propositadamente para afastar uns dos outros, com a certeza que assim o bem-estar geral será garantido.
Ledo engano!
Não há como projetar frustrações, alimentar mágoas, raiva, e esperar que o resultado seja bem-estar, essa não é a ordem natural das coisas.
É preciso que o adulto se posicione como um verdadeiro tutor e saiba separar seus sentimentos pessoais, para preservar os sentimentos do tutelado, e observar as reais necessidades deste, e tomar cuidado para que o menor não seja contaminado com nenhuma carga negativa no momento em que toma ciência da sua história e/ou tenta manter vínculo com o seu genitor(a), independentemente de erros e defeitos deste(a).
O ponto abordado aqui, não é demagogo, não se trata do que fazer ou não, pois cada situação traz sua seriedade e especificidade, mas trazer a consciência para não transferir a carga negativa do adulto para a criança/adolescente, que dependendo da situação já terá sua própria carga para lidar.
Nesse momento, a visão do todo é importante, e o AMOR deveria se fazer presente e praticado, pois a cada momento estamos fazendo novas escolhas para continuar naquela energia ou para mudá-la, e se o tutor escolhe alimentar a mágoa, estará transferindo essa mágoa para quem não teve a oportunidade de escolher, que é indefeso ainda, e totalmente vulnerável as escolhas dos adultos.
Toda a espiritualidade deve servir para nos fortalecer e nos trazer ferramentas para sermos seres mais cônscios de nossas escolhas e atitudes.
Escolher o AMOR pode não ser tão simples e fácil como podem nos fazer crer, mas com certeza é a trilha mais bela e saudável, que está a nossa disposição para caminharmos, e depende única e exclusivamente de cada um, de cada instante de nossas vidas: alimentar a dor ou o amor?
LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010.
Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990.
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a alienação parental.
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.









Libriana, estudante de temas universalistas desde 2005 (IPPB). Praticante de atividades espiritualistas que me permitem VIVENCIAR o aprendizado, e SENTIR as experiências, que agregam o meu ser. Esse cantinho será para compartilhar esses aprendizados e expressar conteúdos sobre autoconhecimento, e equilíbrio entre corpo/mente/alma. E-mail: marisarosa.ribeiro@yahoo.com.br | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |