A crise de confiança
Atualizado dia 9/24/2013 12:16:35 AM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Nos bastidores de uma crise, existem elementos ocultos que acionam a engrenagem responsável por um estado de coisas que gera tendência, conflito ou decadência.
A desconfiança, por levantar suspeita ou medo de ser enganado, talvez, seja a pior crise que envolve uma sociedade humana. E quando a falta de confiança assume o seu papel entre os homens, é porque a sociedade chegou a um limite perigoso no sentido da preservação ou aceitação de valores éticos, morais e espirituais como forma de conduta pessoal.
No entanto, há algo de especial nesta crise de confiança que experimenta a sociedade mundial, principalmente os povos do hemisfério ocidental, que representa o lado sombrio do comportamento humano revelado à luz da verdade.
Na Idade Média, os interesses escusos associados ao poder, escondiam nas masmorras, nas cinzas das fogueiras humanas ou nas cruzadas, a face oculta do homem perverso. Séculos depois este "pano de fundo" da maldade humana, já não é mais possivel realizar-se em grande escala porque encurtamos distâncias, apuramos a informação mais precisa dos fatos e aceleramos o processo tecnológico da informática, na qual grande parte da humanidade tem acesso através da internet.
Contudo, espíritos pouco evoluídos que reencarnaram num mundo de provas e expiações que era a Terra, antes de sua fase atual de transição para um mundo de regeneração espiritual, aproveitam-se para colocar em prática as suas ações delituosas como se o planeta em que vivem fosse o mesmo de séculos passados, quando cometiam delitos e atrocidades contra o semelhante, sem serem punidos pelo poder vigente que acobertava atos criminosos de seus comparsas.
Hoje, o avanço tecnológico e consciencial traz luz ao que antes era treva, ou seja, há mais transparência dos fatos devido à velocidade da informação, que não aceita mais ser manipulada ou usada em benefício de interesses escusos. Esta mudança lenta e gradual ocorre por pressão da Nova Era de transparência das intenções humanas em uma realidade de transmutação energética. Processo natural que faz emergir à luz da consciência e da verdade crísitica, aquilo que estava escondido na escuridão da inconsciência.
Portanto, a crise de confiança, que experienciamos no mundo atual, sinaliza que o homem começa a depurar o seu próprio interior, através de um lento processo em que o seu lado sombra começa a ficar exposto pela transparência dos fatos. Verificamos este "fenômeno" não somente na internet, mas também na práxis terapêutica, onde as pessoas cada vez mais sentem a necessidade de expor os seus sentimentos e emoções reprimidas há muito tempo. Digamos, que existe uma "abertura" proporcionada pelos novos tempos de transformações para que o ser humano consiga se adaptar, psicológica e espiritualmente, à fase de transição energética em curso.
Neste lento processo, a fase de desconfiança é uma decorrência natural que alerta o homem em relação a si mesmo, isto é, em relação à necessidade de descobrir-se no sentido de adquirir a visão necessária para alterar o modelo de sociedade a qual pertence. Nesta direção, todos os prognósticos apontam a transparência inserida no contexto social do indivíduo como forma de depuração e adaptação a um novo mundo que começa a privilegiar o bem-comum em substituição ao velho modelo do "eu" como sendo o centro do universo.
No palco da vida, o eu egoico cede o seu lugar ao eu com visão pluri e interdimensional de sua existência. Um homem mais sensível, simples e focado no bem coletivo, é a tendência que começa a sobressair da névoa que ofusca a visão do homem a ponto da situação de desconfiança geral parecer uma interminável crise existencial.
No momento, são muitos os indivíduos dotados de sensibilidade especial que estão percebendo o significado da fase de transição energética a qual vivenciamos. Percebem porque os seus chacras encontram-se receptivos às orientações que emanam da Fonte Universal. Alguns destes sensitivos estão passando adiante em forma de mensagens, o que ocorre muito além da razão materialista, que turva a visão para as outras dimensões da natureza humana.
Seja pela experiência da dor ou pela experiência do amor, o homem está sendo pressionado a mudar, a rever conceitos e valores para si em relação ao outro e em benefício de todos. Esta orientação natural sintetiza as mensagens recebidas pelos sensitivos de todos os cantos do planeta, que são veiculadas pela internet através de sites ou transmitidas por intermédio de livros e revistas.
A crise de confiança, portanto, é válida e necessária porque expõe os mecanismos que geram a perversidade associada ao poder dos homens. Neste momento existencial, uma intensa luz penetra nos porões da inconsciência que ocultam as trevas da trajetória humana sob a face sombria da Terra. Luz que, incondicionalmente, avança rumo à libertação coletiva de mentes e corações ainda apegados ao ego tirânico, pois, viemos a este mundo para somar obras edificadas em nome do amor e não para dividir maledicências.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |