Amar: compromisso com a vida
Atualizado dia 14/03/2012 20:21:07 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Saído da célula familiar que o protegeu na infância, ele desenvolveu qualidades que o estimulam a desafiar a vida sem medos exagerados ou bloqueios psíquicos que impeçam o seu progresso pessoal e consciencial.
Com a percepção de um indivíduo sadio em simbiose com a sua psique, ele sente a liberdade como uma ferramenta que abre caminhos iluminados pelo foco de sua própria lucidez e capacidade de discernimento.
Desprendido e, ao mesmo tempo, apegado à Mãe-Terra, ele tem consciência que é espírito e corpo físico em um planeta que o recebeu para uma nova jornada de aprendizados e evolução.
Entre a concretude da matéria e a sutileza de sua imaterialidade, ele visualiza a tênue divisa que separa os campos invisiveis sem "os olhos de ver" de sua natureza interdimensional.
No entanto, na sua ótica, ele não privilegia uma potencialidade em relação à outra. Ao contrário, percebe que a sua interdimensionalidade em equilíbrio de energias é sinônimo de saúde integral, ou seja, que os desejos do corpo físico devem estar em consonância com as necessidades do espírito, estabelecendo, desta forma, o equilíbrio vital ou o "caminho do meio" budista.
Portanto, é na célula familiar que a energia do amor desperta para a vida de relações. É através da célula familiar que o amor tende a ser expansivo, envolvente e libertador de consciências. É no despertar das relações afetivas entre espíritos conhecidos e comprometidos em nova proposta de convívio e crescimento, que o indivíduo aprende a amar a vida, a partir do amor que o vincula à família terrena.
Entretanto, independentemente da experiência familiar de cada um, o exercício frequente da meditação, a elevação do pensamento através da prece espontânea ou a prática da caridade sem interesses, tornam-se excelentes mecanismos de união equilibrada entre corpo, mente e espírito. O exercício de autoconhecimento, quando associado à natureza interdimensional do homem, abre a porta da sensibilidade suprasensorial que encontrava-se bloqueada pelos condicionamentos da cultura materialista.
É durante o processo vital, quando devidamente apropriado do conhecimento de si mesmo e dos significados da vida, que o indivíduo dá início à sua pacificação interior, que representa a longo prazo, a cura dos males que afetam corpo e alma.
Enquanto seres lúcidos, devemos amar a Mãe-Terra como amamos a nossa família, os nossos semelhantes e a vida em todo universo. Porém, uma relação de amor consciente, sem jamais negligenciar a firmeza de atitudes quando necessárias frente às injustiças ou mentiras que emanam de um conjunto de coisas que constituem os interesses escusos associados ao poder dos homens.
Do amor, que sutilmente nos prende à Mãe-Terra, de vez em quando nos desprendemos do corpo físico através do sono e volitamos em espírito entre idas e vindas pela fronteira de nossa interdimensionalidade.
Do amor dedicado à Terra-mãe, percebemos além da capacidade sensorial comum. Percepção que deve ser usada em benefício do bem de todos os seres vivos e do planeta, que é pura energia que pulsa na dinâmica da vida universal.
Amar a Terra, que é a extensão de nossa família, onde aprendemos a ser felizes através do exercício do afeto, é a orientação para o homem neste alvorecer de terceiro milênio, pois, desejar o bem ao outrem como a si mesmo, é fator de expansão da energia amorosa para muito além das fronteiras de um planeta onde a vida resplandece.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |