Amor, perda e posse
Atualizado dia 9/25/2009 12:41:45 AM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
As infâncias de sucessivas vivências do espírito, associado às relações estabelecidas nessas vidas com os pais biológicos ou substitutos, são de extrema importância na forma como o indivíduo adulto, ao acumular experiências nas relações amorosas, irá lidar com a afetividade a partir de um novo relacionamento...
Nesse sentido, o acúmulo de traumas psíquicos relacionados, principalmente, a sentimentos de posse e de perda, são as principais causas de sofrimento e de infelicidade no âmbito das relações afetivas do indivíduo adulto.
E como esses sentimentos quando não curados, acompanham o espírito vida após vida, os casos de relacionamentos que não dão certo se repetem, provocando experiências de sofrimento em sequência entre seres que buscam a felicidade nas relações de amor. Nas relações passionais afetivas, quando geralmente o envolvimento entre duas pessoas é intenso, repleto de energias bio-psiquico-espirituais, é onde mais se manifestam os traumas psíquicos de origem remota, mesclados aos traumas da vida presente, provocando dessa forma, consideráveis desequilíbrios no relacionamento a dois.
Muitas são as pessoas que ao iniciarem uma nova relação, levam consigo a sensação de que a experiência será mais uma decepção amorosa de sua vida. Na verdade, esses indivíduos simplesmente antecipam uma experiência de sofrimento que vem se repetindo vida após vida... relacionamento após relacionamento. Situação que tende a se repetir pelo fato desses indivíduos terem cristalizado, inconscientemente, a sensação de sentimentos não resolvidos relacionados à dor da perda e à obsessão da posse.
São energias que aprisionam ou limitam consideravelmente a expressão do amor no âmbito das relações humanas, tornando o indivíduo prisioneiro de seu passado, onde a insegurança, a desconfiança e a dependência afetiva tornam-se "explosivos ingredientes" em cada nova tentativa em busca da felicidade... até o momento existencial em que o indivíduo percebe através do autoconhecimento, que a vida flui naturalmente e que os sentimentos de perda e de posse no amor se relacionam a processos obsessivos que alimentamos durante muitas vidas, sem nos darmos conta de que nos tornamos prisioneiros de nossas próprias fragilidades em lidarmos com a experiência afetiva.
Libertar-se e libertar o outro para que o amor nas relações afetivas se expanda e alcance o patamar de fluência ideal, quando começamos a perceber que ninguém é eternamente de ninguém, ou que ninguém é posse de ninguém, é o caminho da liberdade, do equilíbrio e da responsabilidade nas relações de amor e paixão que envolvem seres em processo de desapego do passado.
Portanto, limpar a mente e curar o espírito através do autoconhecimento, é o desafio que se renova a cada reencarnação do espírito no planeta Terra. A cura no presente, das nocivas repercussões do pretérito, passa pela visão de vida em que a liberdade de amar e ser amado, deve vir acompanhada de uma envolvente energia de mútua entrega. Porém, um envolvimento com a clareza de que não somos "proprietários" ou "serviçais" daqueles aos quais escolhemos como parceiros na troca da energia mais intensa do universo: o amor.
Psicoterapeuta Interdimensional.
flaviobastos
Texto revisado por: Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |
