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As conexões do eu interdimensional

Atualizado dia 1/18/2014 1:13:01 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que é uma coisa, já é um avanço do conhecimento saber o que ele não é". (Carl Jung)

Na cultura ocidental, a morte provoca temor, incredulidade, incute medo nas pessoas. Medo do desconhecido de si mesmo inserido em um vazio de materialidade onde o que era real, concreto, palpável, repentinamente, deixa de existir.

Morte do corpo físico, que para muitos representa o fim, a ruptura daquilo que foi construído em bases sólidas, materializadas ao longo dos anos, muitas vezes com sacrifícios e apego.

No entanto, se o homem ocidental compreendesse e aceitasse a vida e a morte como um ciclo natural de sua existência, sem a cultura do medo imposto por alguns dogmas religiosos, as dúvidas seriam dirimidas e a verdade sobre o significado da vida não seria privilégio de mentes mais esclarecidas ou de corações menos empedernidos.

O ceticismo ocidental em relação às vidas sucessivas do espírito imortal, representa um condicionamento a um conjunto de crenças e valores do indivíduo ou de uma sociedade. Cultura herdada pela decisão de um papa e seus subordinados durante um concílio da Igreja realizado há séculos atrás, quando foi decretado que a partir daquele momento a reencarnação não existia.

A partir desta "decretação", a espécie humana passou a ser a única espécie da natureza que não se renova através de um ciclo de vida e morte, contrariando a própria natureza que se expande pelo universo, ou se retrai, conforme as suas leis.

Contudo, a verdade é ilimitada, transparente e livre para avançar à medida que o conhecimento humano se expande e liberta-se de condicionamentos culturais atávicos. Desta forma, gradual e natural, a verdade sobre a existência de vidas sucessivas começa a iluminar mentes e corações ocidentais. A provocar a alteração de paradigmas atrelados ao passado, que sustentam valores e crenças associados ao materialismo e a sua visão linear da realidade humana.

Hoje, entre os terapeutas que trabalham com técnicas que levam a pessoa a estados alterados de consciência, a revelação de que existem conexões interdimensionais do eu, é mais que uma confirmação, é uma verdade baseada em experiências conclusivas que remetem o "teste de São Tomé" ao divã do psicoterapeuta interdimensional para uma reciclagem perceptiva.

O indivíduo dotado de inteligência, seja ele oriental ou ocidental, quando nasce traz consigo o código das leis naturais que fica mais ou menos reprimido na sua consciência, devido a pressão exercida pelo conjunto de crenças e valores que encontra-se internalizado no seu inconsciente.

Libertar-se da repressão interna é aceitar a natureza plena em sua vida e romper com os grilhões culturais que aprisionam o homem desde épocas remotas, reduzindo a sua visão de mundo e de universo, e bloqueando a expansão de sua essência.

Nesta direção, para os terapeutas que trabalham com a perspectiva interdimensional da natureza humana e para os reencarnacionistas convictos, em geral, a questão principal não é a crença em vidas passadas, e sim, como a verdade profunda de cada um poderá contribuir com a alteração de um "estado de coisas" denominado sociedade mundial, que persegue o ideal de paz e solidariedade entre os homens.

Portanto, as interconexões entre as dimensões do eu que acompanhamos atentamente durante o processo psicoterapêutico interdimensional, talvez seja uma ferramenta, entre outras, que romperão a espessa porta medieval que separa o conhecimento humano de sua essência natural.

No momento histórico que a humanidade atravessa, de transmutação de energia do planeta Terra, é perceptível a pressão que a verdade exerce sobre esta "porta" que bloqueia a expansão da consciência humana. Verdade que abrirá as portas da percepção para o significado da existência em consonância com as leis naturais que orientam a vida inteligente no universo.

Por enquanto, o homem ocidental ainda padece da "síndrome de bloqueio perceptivo" imposto pelo multi-secular condicionamento cultural. Verdade construída a ferro, sangue e fogo das batalhas e perseguições da Idade Média. Passado que estigmatiza o indivíduo através do desconhecimento de si mesmo pelo viés da culpa e do sofrimento

Neste sentido, encontra-se no labirinto da inconsciência, as meias-verdades, que quando associadas, tornam-se a verdade de cada um. Interconexões ofuscadas pela verdade oficial que prevalecerá entre nós até a porta ser rompida pela verdade essencial dos novos tempos de transformações.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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