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Buscadores da verdade

Atualizado dia 13/11/2012 22:17:24 em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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Na sua missão de desvendar os mistérios da alma, Sigmund Freud cumpriu-a parcialmente, à medida que não houve um aprofundamento de sua teoria no sentido de encontrar as verdadeiras causas dos desequilíbrios psíquicos.

Na psicografia de Sigmund Freud, recebida pela médium alemã Eva Herrmann em 1973, o pai da psicanálise faz uma retratação ao afirmar "que o ponto de vista normalmente defendido hoje em dia, que atos maus são resultantes de uma infância em que a pessoa foi ferida -um ponto de vista para o qual eu muito contribui- demonstrou-me aqui como totalmente equivocado, já que o homem é resultante de muito mais que uma infância mais ou menos feliz. O homem é a soma final das existências terrenas anteriores, que muitas vezes se situa séculos antes da vida atual. Os acontecimentos da infância somente constituem a retomada da trilha predominante de cada vida. Uma trilha que muitas vezes é básica para diversas vidas seguidas, até que a alma possa se libertar de uma infelicidade que lhe é própria. Muitas almas tem uma herança, ou seja, continuam no ponto de vista que tiveram que interromper, no passado, o caminho do aperfeiçoamento de uma ou outra área de conhecimento".

Sobre os conceitos de Bem e Mal, Freud registra em sua mensagem: "O fato de ter percebido o mal em todos os seus disfarces, desde que estou aqui, se deve no reconhecimento de que dois centros de poder dividem o domínio do mundo entre si e se combatem por isto. O Bem e o Mal, isto é, o construtivo e o destrutivo, a claridade e a escuridão, o amor e o ódio".

A respeito de sua obra fundamentada na leitura do inconsciente humano, Freud revela: "Faltou pouco e eu teria me tornado o criador de uma psicologia válida, mas faltou a condição decisiva, ou seja, eu não tinha autorização de o fazer. Somente me foi permitido dar ao mundo um quadro, na sua maior parte correto, do inconsciente, mas não de esclarecer a verdadeira natureza da alma. O meu carma me freou em forma de restrições impostas e permitiu que eu apresentasse ao mundo uma pseudo-verdade, já que também o mundo (ou a humanidade na Terra) está submetido a uma espécie de carma pelo qual ele só pode chegar à compreensão correta no momento oportuno".

O psicanalista famoso discorre sobre o que ele denomina de "justiça sobre-humana" e aprofunda a sua visão: "Esta justiça sobre-humana se me apresenta como algo verdadeiramente divino, se bem que não como uma divindade personificada. Esta justiça só é, porém, um dos aspectos daquela divindade que pode ser percebida como uma luz radiante penetrando as profundezas mais longínquas do universo e abençoando aqueles que dela podem participar. Quanto a isto, quero mencionar uma grandeza, ou dimensão que, para lá da altura, largura e profundidade, indica o grau de densidade, seja de uma alma ou de uma esfera que lhe corresponda a uma indicação de grau de espiritualização".

Sobre religiosidade, o espírito de Sigmund Freud passa-nos a sua percepção que é registrada pela médium Eva Herrmann: "Se uma alma se encontra na condição de cegueira espiritual, a opacidade de tal alma impede que seja transpassada por uma claridade que é a expressão simultânea de amor, de cognição e justiça absoluta. Neste contexto, entendo hoje sobre religiosidade algo bem diferente de uma observação cega de um ritual, ou de um fanatismo religioso. A minha alma ainda está no estado de relativa densidade. No mundo de cá não podem existir ilusões sobre a condição da própria alma, já que lhes está contraposto um posicionamento objetivo e inexorável. Este posicionamento é resultado do fato de que a alma somente pode existir numa esfera que lhe é adequada, e esta esfera é totalmente evidente".

Freud conclui a sua mensagem, referindo-se à importância do "despertar" como forma de manter-se lúcido e receptivo para os valores do espírito: "Altruísmo é a característica da alma que acorda. O "estar aí" para os outros, o término daquela vida centrada no eu. Desprendimento próprio é tanto o caminho como a meta, como já afirmou Lao-Tsé. Ainda não comecei com este "servir". Ainda tenho que me livrar da pressão daquilo que não foi expresso ou tornado público".

COMENTÁRIO

Sigmund Freud, entre outros cientistas e pensadores que imortalizaram as suas obras em benefício do homem, foi um buscador da verdade, embora a sua busca tenha sido através de um limitado olhar sobre o inconsciente humano. Motivo por ele revelado na mensagem psicografada pela médium alemã.

No entanto, mesmo de forma parcial, Freud abriu caminho para que outros pesquisadores e buscadores da verdade se aprofundassem na investigação do inconsciente humano além da condição intrauterina do ser inteligente, ao encontrarem em Vidas Passadas a sintonia dos desequilíbrios psíquicos da vida presente.

O legado de Freud é inestimável, e a sua obra serve de base para voos cada vez mais altos da psicologia, no rumo da verdade sobre o eu profundo e verdadeiro.

Quanto à mensagem psicografada pela médium Eva Herrmann, é importante registrar que ela não virou celebridade em razão de sua publicação autorizada pelo espírito de Freud. Sobre a credibilidade a ser dada ao texto, o Espiritismo usa como parâmetro a coerência. Neste sentido, o Livro dos Espíritos informa-nos o seguinte: "Quanto aos espíritos que se enfeitam com nomes respeitáveis, eles se traem pela sua linguagem e suas máximas, evidenciando a fraude. Se, ao contrário, os pensamentos são puros, sem contradição e  constantemente à altura do caráter do mensageiro, não há motivos para duvidar de sua identidade".

No rumo da verdade científica, Joanna de Ângelis, através do médium brasileiro Divaldo Pereira Franco, registra em um trecho de sua mensagem, a pista a ser seguida pelos modernos pesquisadores e investigadores da mente humana: "O padrão psíquico que cultivamos. A qualidade ética do nosso pensar determina a saúde ou a doença do nosso corpo físico. As ondas psíquicas que nossa mente irradia interferem no mundo físico e criam harmonia ou desarmonia física, ajustes ou desajustes, leveza ou pesar na ambiência por onde circulamos. Somos co-criadores. A mente divina jamais deixa de atuar positivamente e espraia seu plasma pelo universo a nos beneficiar em processo contínuo de criação. Nosso Criador se expressa neste fluxo continuado de amor no qual estamos imersos. Todavia é preciso estabelecer a sintonia de nossa antena mental com essa força criadora, a fim de que os intercâmbios psíquicos sejam promovedores de saúde e bem-estar".



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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