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Cinquenta tons de vida

Atualizado dia 24/02/2015 17:30:10 em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Quando duas pessoas fazem amor, não estão apenas fazendo amor. Estão dando corda ao relógio do mundo". (Mario Quintana)

Segundo os princípios tântricos básicos para a sexualidade, a energia sexual e a energia espiritual são a mesma energia. Ambas são exemplos do que chamamos de "energia de força vital". É o que normalmente se chama Prana (Índia) ou Chi (China). Quando esta energia é carregada em nosso corpo enquanto fazemos amor, aumentamos o nosso acesso a esta energia vital básica. O sexo nos oferece uma maneira de cultivar e usar esta energia vital para outros propósitos: dar e receber prazer, cura física e emocional, criar mais amor, estendendo-se também para outras áreas como artes, ciência, negócios e relações sociais.

As cores estão presentes em nossas vidas. É através das "janelas da alma" - os olhos, que captamos o que vem do mundo externo, assim como manifestamos em forma de experiências oníricas ou suprassensoriais coloridas, entre outras, aquilo que encontra-se em nosso inconsciente profundo. No entanto, quando o ser inteligente experiência a nível consciente ou inconsciente, o predomínio de cores escuras, é porque está fixado a um padrão emocional-comportamental atrelado ao passado.

As cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidade humana, influindo no indivíduo para gostar ou não de algo, para se abster ou agir. Muitas preferências sobre as cores baseiam-se em associações ou experiências agradáveis tidas no passado.
O colorido faz parte da vida humana porque as cores são vibrações do cosmo que penetram em seu cérebro para continuar vibrando e impressionando sua psique, ou para dar um colorido ao pensamento e às coisas que o rodeiam. É uma dádiva que lhe oferece a natureza na sua existência terrena.

Portanto, as cores, tanto no sentido físico-sensorial quanto no sentido imaterial-extrassensorial de nossas percepções, estão intimamente associados ao nosso estágio evolutivo, que depende das cores que introjetamos no decorrer da experiência vital.

Nesta lógica, a ciência experimental permite determinar fatos, formular hipóteses, teorias e solucionar problemas atribuídos à natureza humana, seja no seu aspecto psíquico, seja no fisiológico. A seguir veremos a psicologia das cores na cultura ocidental, ou seja, a influência de alguns tons de claro ou de escuro em nossas vidas.

BRANCO
Associação material: Batismo, casamento, cisne, nuvens em tempo claro, neve, areia clara, pomba branca. Associação afetiva: Ordem, simplicidade, limpeza, bem, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, alma, harmonia.

PRETO
Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, fumaça, morto, fim, coisas escondidas. Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, desgraça, dor, temor, intriga.

CINZA
Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestade. Associação afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, passado, aborrecimento, carência vital.

VERMELHO
Associação material: guerra, sangue, perigo, vida, sol, fogo, chama, combate, lábios, mulher, ferida, conquista, masculinidade. Associação afetiva: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, coragem, furor, intensidade, paixão, vulgaridade, vigor, excitação, ira, emoção, alegria, extroversão.

AZUL
Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas tranquilas. Associação afetiva: estágio, viagem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz, precaução, serenidade, infinito, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.

Desta forma, podemos associar as cores, principalmente as de tons escuros, às doenças do corpo e da alma, isto é, a fixações mentais de conexão emocional que mantém o indivíduo prisioneiro de desequilíbrios psíquico-espirituais. Situação que revela ao universo o momento existencial do ser dotado de infinita capacidade de expansão da consciência.

Portanto, o significado das cores na vida do homem é mais uma referência na direção do autoconhecimento, pois o conhecimento de si mesmo abre caminhos, tornando o que era escuro e fechado em prazer de viver e evoluir. Neste sentido, os Princípios Tântricos Básicos para a Sexualidade alertam que nós somos os únicos responsáveis pelo nosso preenchimento e satisfação sexual, bem como por nosso crescimento pessoal e espiritual, e não como muita gente pensa "meu par tem que me levar ao êxtase sexual". Não importa o quanto "bom de cama" seu par possa ser, se você não permite se abrir para o prazer sexual e para a vida.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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