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Compreender os limites

Atualizado dia 7/14/2011 2:49:21 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Ninguém gosta de limites nos desejos e intenções. Porém, desde que nascemos dependemos das pessoas. Interagimos até antes de nos perceber, ou de reconhecer nossa individualidade. Sabemos que o tempo todo existem barreiras, desafios, situações a vencer. Então, por que quando ficamos adultos nos achamos limitados ou fracos?

Somos fortes, somos vencedores da nossa própria história. O que atrapalha a visão dessa força interior que nasceu conosco é a ambição de controlar tudo, de querer fazer as coisas do nosso jeito e o desejo de acertar sempre.

Augusta me procurou porque estava cansada de sofrer envolvida num relacionamento que não finalizava, numa situação em que ela, supercontroladora, independente e vencedora no lado profissional, sentia-se impotente sem conseguir entender ou controlar o lado afetivo. Há mais de dez anos entre encontros e desencontros namorava Antonio e, mesmo estando longe nos últimos anos, não conseguia se desligar dele. Na verdade, ela não se perdoava por atitudes do passado. Achava que podia ter feito melhor. Além das coisas desta vida, ela acreditava que carregava karmas de vidas passadas, e estava correta neste sentimento. Expliquei que, na verdade, todos nós carregamos karmas. Cada um traz consigo suas histórias e as situações que ficaram mal resolvidas. São aquelas que mais nos tocam e provocam reações.

No caso dela, apareceu uma vida na escravidão, na qual por situações do destino, viu-se afastada do namorado, quando foi trabalhar na casa grande. Ele continuou no trabalho rural e, como era um líder do seu povo, achava que ela havia traído os companheiros, vivendo uma vida boa junto aos brancos. Entre os dois não houve diálogo, nem qualquer tipo de entendimento ou perdão. Ele não compreendeu os caminhos dela que, por sua vez, não conseguiu explicar o que sentia.

Nesta vida, ambos eram muito ambiciosos (ele, um executivo) e sem perceber foram tomados por uma energia de competição. Exigia dela uma postura submissa que esperava dele o mínimo de compreensão por suas escolhas que, inclusive, a levaram a viver por algum tempo fora do país. Mas, afinal, que tipo de relacionamento suporta tantas exigências e desencontros?

Era justamente por isso que ela sofria, pois ainda se sentia conectada a ele, e isso a fazia pensar que poderia ter feito concessões, deveria ter cedido por amor, mas as exigências nunca acabavam.

Ouvindo tudo aquilo e, estando de fora da emoção, podia ver que ambos não respeitavam limites. Uma hora era ela que exigia coisas dele, em outra, era ele que queria controlar os passos da parceira. E ambos não conseguiram fazer um acordo, um combinado que fosse bom para ambas as partes. Cada um ficou preso na sua individualidade querendo que o outro compreendesse suas razões e suas escolhas. Mas será que dá para construir algo sob essas bases?

Sugeri um exercício de meditação focado no perdão e no entendimento das razões do outro. Augusta precisa perdoar para se libertar e permitir que a vida caminhe. Fizemos uma tentativa de entender que cada um tem seus limites, e que para um relacionamento dar certo depende de muita compreensão, e de algumas concessões. Como ambos eram guerreiros, obstinados ainda não conseguiam aceitar os limites. Porque limites também existem para nos proteger, para nos orientar.

Relações onde as pessoas respeitam os limites do outro são relações que têm as maiores chances de dar certo. E ainda que cada história tenha suas nuances, precisamos ficar atentos a até que ponto podemos ceder por amor, e até que ponto o outro pode nos agradar, ou nos desagradar com seus posicionamentos.
O amor também é feito de limites e concessões.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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