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Cuidado com os Espelhos

Atualizado dia 23/09/2010 16:21:11 em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Você que está lendo este título pode pensar que vou abordar um cuidado com o corpo, com a boa forma física, porque nós mulheres realmente temos um cuidado com o espelho, com a imagem que ele reflete, mas, na verdade, vou falar sobre aquilo que espelhamos nos nossos relacionamentos.

Uma vez ouvi o Roni Von falar em seu programa que as mulheres são muito impulsivas e que assim que se conhecem, tornam-se as melhores amigas, trocam confidências, falam da vida, comentam sobre outras pessoas, tornam-se íntimas e logo depois são surpreendidas com atitudes da nova amiga e se decepcionam, brigam e se afastam. O apresentador continuava seu discurso falando de como os homens são diferentes, pois quando conhecem um novo companheiro falam de amenidades, futebol, tomam cerveja e podem se manter amigos por anos a fio sem entrar nos detalhes.

Achei aquilo estranho e verdadeiro ao mesmo tempo, porque já fiz o que ele disse. Já fiquei amiga instantaneamente de uma outra pessoa, e também já me decepcionei muito com atitudes inesperadas... Mas é claro que me decepcionei porque criei uma ilusão, dizendo para mim mesma que a pessoa era de um jeito que eu achava que era. Não a conheci tempo suficiente para descobrir de fato quem era aquela nova amiga. Não dei tempo ao tempo.

Vi isso acontecer muitas vezes nos grupos que participo. Vi gente se aproximando, encontrando afinidades e depois se decepcionando muito, pelo simples motivo de que a pessoa era diferente daquilo que se havia imaginado.

Foi essa mesma história que me trouxe Martha, uma médica, muito bem posicionada, que conheceu Julia, uma esteticista vinda do Paraná, num jantar na casa de amigos. Imediatamente, sentiram grande empatia, trocaram confidências e se tornaram grandes amigas. Martha se compadeceu da história da nova amiga que ficou em sérias dificuldades financeiras depois do fim do casamento e como ela mesma já enfrentara situação semelhante resolveu ajudar Julia. Emprestou dinheiro, indicou as amigas para fazerem massagem com ela, ajudou a encontrar um apartamento, e até ficou fiadora. Parecia que eram irmãs de tanta afinidade, mas depois de alguns meses, as coisas foram ficando meio esquisitas, pois Julia não atendia o telefone e se dizia deprimida.
Martha acostumada a trabalhar muito, fazer plantões e outras coisas, não entendia essa atitude. Tentou tirar a outra da depressão, enfim, fez de tudo para ajudar e só recebeu ingratidão. As coisas se complicaram tanto que ela acabou por me procurar para tentar entender se elas tinham algum vínculo de vidas passadas, pois agora não conseguiam mais conversar.

As imagens de Vidas Passadas não mostraram exatamente a relação das duas, mas uma profunda carência da Martha que se sentiu abandonada quando criança e cresceu sem apoio, tornou-se uma guerreira, batalhou muito para vencer na vida, mas se manteve solitária porque se tornou muito autoritária, queria sempre impor as suas crenças para as pessoas, queria moldar seus companheiros, não aceitava a individualidade dos outros, e não sabia reconhecer a beleza nas diferenças, com isso a solidão a acompanhava em muitas vidas.

Martha não apenas se reconheceu nesta descrição, como também avaliou seu comportamento com Julia. Ela percebeu que estava novamente tentando moldar uma pessoa, sem se dar tempo de ver quem era esta nova amiga, e o que estava trazendo para sua vida.
Precisamos observar que todas as pessoas trazem um aprendizado para nós...

Fica desta história a idéia de que precisamos dar tempo ao tempo em nossos relacionamentos, precisamos nos abrir para reconhecer o outro, sem fazer projeções, sem se espelhar, e sem ficar com pena do sofrimento alheio. Afinal, quase sempre as pessoas têm boas razões para enfrentar o que enfrentam. Podemos ter compaixão e até ajudar quando somos chamados, mas sem nunca perder o fio da razão e do bom senso.
Se você desejar mergulhar um pouco mais nesse mundo acesse meu Blog: https://mariasilviaporlovas.blogspot.com/

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
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Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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