Cuidado: energias à solta!
Atualizado dia 11/8/2010 9:57:07 PM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
No entanto, esta clássica definição dos dicionários nos deixa uma pista para seguirmos adiante no raciocínio "científico" do termo, que é o conceito de energia como sendo uma força moral.
Ora, se energia é uma força moral, ou seja, se o termo representa o bem internalizado em forma de atitudes que elevam o ser humano, o mal internalizado, por outro lado, representa atitudes que o rebaixam no sentido imoral.
Não estamos aqui, escrevendo sobre o mal representado por estereótipos humanos, aberrações ou simbologias como Lúcifer, Drácula, entre outros, criados pela fértil imaginação popular, pela Igreja ou por escritores do gênero ficção. Estamos escrevendo sobre o mal como ausência da prática do bem entre humanos (ou vice-versa). Fator que gera no exercício do livre-arbítrio, a moralidade (entendida como honestidade, decência etc.), ou a imoralidade (entendida como libertinagem, desonestidade etc.).
Nesse sentido, temos na história da humanidade, vários exemplos de indivíduos que marcaram positivamente pelo magnetismo pessoal e pelas ideias que pregaram em prol da dignidade e elevação espiritual. Entre outros, Jesus Cristo, Madre Teresa de Calcutá, Francisco de Assis, Mahatman Gandhi, Chico Xavier.
Temos também outros exemplos de magnetismo pessoal que hipnotizavam as massas com seus discursos, mas cujas idéias representavam o lado sombrio do psiquismo e da alma humana. Entre outros, Adolf Hitler.
Portanto, a energia pessoal que representa o que somos moralmente estará sempre conosco onde estivermos. Por isso, a orientação espírita e o alerta budista às pessoas desavisadas sobre a importância em nossas vidas da qualidade de energia que nos envolve.
No âmbito das energias - e a Física sabe disso há muito tempo - existem níveis que sintonizam e níveis que não sintonizam pelo critério de afinidade. No âmbito das energias humanas, não é diferente e segue o mesmo raciocínio físico para as afinidades de energia mental e espiritual.
Convivemos em uma realidade interdimensional de "energias à solta". Portanto, cuidado com as suas companhias de "carne e osso", pois estas atraem sintonias espirituais de mesmo nível. Cuidado com os seus pensamentos e escolhas, pois o que parece inofensivo sob o olhar materialista, é extremamente significativo sob o olhar interdimensional da natureza humana. Lembremos da "máxima" que vale em todas as situações de vida: Semelhante atrai semelhante.
O velho dito popular: Me digas com quem andas que te direi quem és, é uma forma de sintetizar o que, na verdade, ocorre conosco à medida que fazemos as nossas escolhas através do livre arbítrio.
Pessoas "contaminadas" com a maledicência, perversidade ou crueldade, emitem uma energia correspondente à sua sintonia vibratória, que atrai para o seu campo energético, sintonias afins. O mesmo ocorre com pessoas benevolentes, caridosas, que atraem sintonias opostas à anterior.
No entanto, não é pelo fato de convivermos em um mundo de influências energéticas interdimensionais, que vamos deixar de celebrar a vida, nos divertir, rir, confraternizar com familiares ou amigos. O importante nesta "história" de vida é estarmos conscientes e ligados em relação às influências que podem nos desequilibrar... para termos condições de discernir nos momentos de decisão.
As compulsões que estão por trás de muitos vícios e escolhas insensatas são fatores de desequilíbrio psíquico-espiritual. Atos repetitivos de comportamento representam alerta máximo no sentido da pessoa ir em busca de auxílio espiritual e psicoterapêutico.
Estamos todos à mercê de influências energéticas de todos os tipos e níveis. Neste campo vibratório que nos circunda, se não estivermos devidamente preparados, isto é, lúcidos e serenos em nossas escolhas ou decisões de momento, haverá sempre uma "brecha" para a entrada de energias contrárias à elevação do espírito.
Gostar de si mesmo, portanto, passa pelo aprendizado de sabermos administrar com sabedoria as influências energéticas que transitam cotidianamente pelas nossas vidas, seja em família, no ambiente de trabalho, na "balada" à noite, na relação afetivo-sexual, na via pública ou em encontro fortuíto com pessoas desconhecidas.
Não esqueçamos, que acima de tudo, o amor é um sentimento que se exercitado regularmente, termina incorporado em nossa filosofia de vida, tornando-se, desta forma, uma energia que protege, acolhe, eleva e - o que é mais importante -, beneficia a todos que convivem no mesmo espaço físico que frequentamos diariamente.
flaviobastos
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |