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Em busca da alma gêmea

Atualizado dia 9/13/2012 4:00:24 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Fico impressionada com os sacrifícios que as pessoas fazem em nome do amor. Também eu já fui obstinada na busca do meu parceiro. Queria um amor ideal, até porque já tinha sofrido tanto no primeiro casamento que achava natural não querer mais sofrer. Aliás, quem quer sofrer?

Quando falamos em relacionamento, sempre pensamos em karma e em como resolvê-lo para sermos felizes. O que acho natural. O que não concordo é abrir mão daquilo que acreditamos em busca de se dar bem com alguém.

Nesta semana, recebi duas mulheres e um rapaz com a mesma dor de amor, o que me chamou atenção para este assunto tão importante e polêmico que é o encontro de almas. Eram pessoas jovens, bonitas, dinâmicas, inteligentes, mas emocionalmente abaladas por causa dos desencontros. A primeira se apaixonou, largou a família e foi viver a vida do namorado; o segundo era um rapaz fugindo de uma relação complicada com uma mulher casada, casou-se com outra, mas não esqueceu o primeiro amor e, a última, fazia de tudo para cuidar do namorado. O que havia em comum nessas histórias e pessoas diferentes era o desejo de encontrar a alma gêmea e a disponibilidade de fazer qualquer sacrifício por amor e, ao mesmo tempo, o desejo de fugir do sofrimento. E todos estavam muito sofridos exatamente por terem se rebaixado demais, correndo atrás de satisfazer qualquer capricho do outro... e cada um estava do seu jeito, tentando dar certo.

O que pergunto a você, amigo leitor, é até que ponto podemos abrir mão das nossas crenças por amor? Até que ponto podemos deixar de fazer coisas, ou fazer coisas para agradar o outro passando por cima de nós mesmos?

Claro que o amor exige concessões. Como em qualquer associação, temos muito o que aprender, trocar, ajudar e compartilhar com o outro, mas não podemos apenas dar. E não devemos criar dependências porque enquanto estivermos presos em relações complicadas, cheias de carências e mágoas, estaremos longe da nossa alma gêmea.

Aliás, alma gêmea deve significar também alguém semelhante a nós, companheiros na jornada, e não apenas um encontro romântico. Acredito, sim, em almas gêmeas, assim como acredito também em evolução, em aprimoramento, em crescimento espiritual. Tudo isso nós podemos e devemos fazer por nós mesmos para nos preparar para um encontro mais luminoso.

Tenho certeza que quando nos cuidamos, aprendemos, evoluímos. Naturalmente estaremos atraindo alguém que também está trilhando esse caminho. Acredito também que temos vários possíveis parceiros na caminhada, e que ao longo da vida e da mudança da nossa vibração, essas pessoas são trazidas para nós. Assim, podemos encontrar uma alma companheira vibrando num amigo, numa amiga, num irmão, e também numa parceria romântica, mas não apenas no romance. Assim se sacrificar demais pelo bem do outro, ou fugir dos conflitos emocionais, para ficar bem, não funciona, da mesma forma que cuidar demais também não funciona. Para encontrar essa cara-metade precisamos primeiro nos encontrar, nos amar, limpar a mente e o coração. Não podemos ter medo e evitar o lado escuro da alma, as carências, na tentativa de não sofrer por amor, porque, afinal, as experiências negativas nos ajudam a crescer.

Hoje agradeço profundamente às dores de amor que enfrentei. Agradeço, inclusive, os relacionamentos que não deram certo, porque foi por conta de tantas tentativas e erros que melhorei meu jeito de ser, me lapidei para encontrar o amor. Depois de cada dor, de cada decepção se usarmos os aprendizados a nosso favor, nos tornamos pessoas mais fáceis de conviver, aprendemos a ouvir, como falar, e quando calar. E foi justamente abordando essa visão de aprimoramento que sugeri a todos que vieram me procurar naquele dia, a prática da meditação, do perdão, e da abertura para aceitar as experiências da vida. Pois quanto mais nos abrimos para acatar os desafios da vida, mais próximos estaremos da beleza luminosa do nosso ser, e mais atraentes ao amor também seremos.

Muita luz para você, ame-se, invista no seu crescimento espiritual e boa sorte, porque sem se encontrar a si mesma como encontrar alguém?

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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