Mudando o karma
Atualizado dia 3/23/2023 8:53:10 PM em Vidas Passadaspor Maria Silvia Orlovas
Porém, aos poucos essa visão foi mudando, à medida em que minha experiência no mundo se ampliou. Para tanto foi fundamental estudar, viajar, conhecer pessoas e participar de grupos. Pois aprendemos demais nos livros, mas nos fortalecemos em nossas crenças e escolhas, compartilhando experiências e observando respeitosamente a vida alheia. Reforço a necessidade do respeito porque olhar a vida dos outros e julgar é muito fácil, difícil é se colocar no lugar do outro e entender de onde vem o olhar do companheiro. Assim é muito bom na nossa caminhada nos abrirmos para encontrar nossos Mestres. Alguns seres com luz, que passam pelo nosso caminho para nos ensinar, e alguns mestres das sombras, que cruzam nossa vida apenas para mostrar o que não fazer.
Enfim, mudar o karma não é tarefa fácil para ninguém e, sabendo de vidas passadas e acessando os canais mediúnicos como faço, compreendemos que a maioria de nós repete padrões e atitudes, e muitas vezes faz escolhas erradas sem perceber, impulsionadas pelo karma que nada mais é do que uma energia que se desprende de nós.
Assim, para mudar o karma precisamos mudar a energia!
Precisamos mudar aquilo que emana do nosso ser tanto na luz do olhar, como nas palavras, atos e pensamentos. Por que somos o todo, e o universo à nossa volta não aceita mentiras e falsas posturas, pois a energia não mente.
Não adianta ficar bonzinho por um tempo tentando escapar do karma. Simplesmente isso não funciona. Os Mestres tem dito constantemente que desejam a nossa sinceridade. Eles querem que cada um de nós assuma o que sente. Então, se sentimos raiva. Ok, sentimos raiva. Mas não somos um monstro por causa disso, apenas sentimos raiva, da mesma forma que sentimos muitas outras emoções.
Aceitação da nossa personalidade, da nossa família, da condição social em que nascemos também é fundamental para mudar muitas coisas. Pois quando não aceitamos, estamos alimentando uma energia, uma vibração que precisa se soltar, se desprender.
Para facilitar a compreensão deste pensamento, vou contar uma história de uma cliente que queria muito mudar de vida. Vera que não se dava bem com a família resolveu que iria morar no Canadá e se possível permaneceria por lá, pois imaginava que morar num país de primeiro mundo, com conforto, possibilidade de estudo e trabalho lhe traria felicidade. E com todas as expectativas de construir um bom futuro ela embarcou no sonho, mas imaginava que a energia estaria diferente e que tudo daria certo.
Chegando lá ficou muito feliz por um tempo, enquanto estava se instalando e organizando a vida, quando tudo era novidade. No entanto, quando a vida entrou no eixo e ela começou a viver os desafios diários, tudo mudou, ela voltou ficar triste, sentiu falta de um companheiro, começou sofrer por que não tinha um namorado há anos, se deprimiu e de nada adiantou estar num lugar onde tudo funcionava, porque ela estava triste. Nesse período, ela me encontrou, trocamos alguns emails e ela começou a ouvir as mensagens e canalizações no meu blog, e ficou espantada com tantos ensinamentos falando de autoaceitação, de autoperdão e da necessidade de respeitar e até reverenciar a sua vida.
Na próxima vez que ela veio para o Brasil nos encontramos e, na sessão de Vidas Passadas, descobrimos que em outras existências ela sempre fugiu da família porque não queria ser reprimida! Não queria ouvir palpites, e por que sempre dava mais valor às críticas do que ao amor que também recebia dos seus familiares. E devo confessar que ela não saiu muito contente quando o mentor falou que nossa família oferece os espelhos necessários para nosso desenvolvimento. Que precisamos olhar para os cenários construídos à nossa volta, pois somos coautores do nosso destino, e que colheremos a repostas de nossas atitudes.
Ouvindo as histórias de Vera e vendo em suas palavras um forte traço de autocobrança, sugeri que ela parasse de se digladiar exigindo resultados e que se acolhesse um pouco mais, dando tempo ao tempo.
Enquanto pesadas lágrimas escorriam no rosto daquela moça simpática de trinta anos, ela dizia que se achava velha para tantas coisas. Expliquei que ela deveria observar melhor o seu comportamento sem agir como uma menina mimada, querendo tudo no seu tempo e no extremo oposto agindo como um carrasco cobrando resultados. Expliquei que mudar de país não adianta nada se não mudamos a forma de olhar para a vida.
Ela saiu do nosso encontro mais leve, pois sentiu que algumas coisas foram dissolvidas, liberadas através dessa compreensão da sua forma de agir.
Assim, amigo leitor, se você quer mudar o seu karma, mude suas atitudes e observe suas ações. Se você quer amor, seja mais dócil, mais gentil, exija menos das pessoas.
Se você quer outras chances de trabalho, dinheiro, prosperidade, olhe para sua vida, veja as reais oportunidades e peça para Deus ajudar você a ver o real valor das coisas, pois não é o dinheiro que lhe fará mais feliz, mas sim a liberdade de ação que essa energia pode lhe oferecer.
Em outras palavras, abra a mente e o coração para aprender com a vida e definitivamente deixe de culpar as pessoas e o passado pelos fracassos. Como dizem os Mestres, as sementes só poderão brotar se forem cobertas por um boa camada de terra fértil.
Desejo muita luz e coragem para você vencer!
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |
