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Não basta ser mãe!

Atualizado dia 5/12/2012 10:34:51 AM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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A maternidade é um compromisso que assume o espírito em sua fase pré-reencarnatória. Portanto, não basta "ser" mãe, isto é, vir como mãe, e sim, ter sido mãe no contexto vital do espírito que reencarna como filho ou filha.

O aborto e demais questões polêmicas que envolvem a mulher tornam-se insignificantes diante da importância do tema que envolve vidas passadas, amor e mútuo aprendizado.

Ser mãe e não assumir o compromisso de cuidadora que dá atenção, supri as necessidades básicas de sobrevivência e estabelece uma relação afetiva e próxima com o seu filho, é recair em erros do passado onde o livre arbítrio espalhou sementes no terreno da discórdia e do desamor.

Desconsiderar a maternidade como uma oportunidade de crescimento e aprendizado, tendo como base sólida a energia do amor, é desperdiçar tempo precioso na reprodução de vícios comportamentais voltados para a satisfação do ego.

Ser mãe que cuida o seu filho-criança, exige a percepção de que o seu compromisso transcende aos excessos do individualismo que interferem no fluxo natural de uma relação que não surgiu por acaso.

No capítulo vital em que se reencontram dois ou mais espíritos para um convívio de proposta fraternal, não basta ser mãe de aparência, ou seja, aquela que mantém com os seus filhos uma relação indiferente e distante justamente na fase em que a intensidade e a atitude são fundamentais na formação de valores que dizem respeito ao caráter.

As experiências associadas de psicoterapeuta interdimensional e de dirigente mediúnico espírita, indicam que a maternidade irresponsável e inconsequente é a maior geradora de desequilíbrios psíquico-espirituais que se manifestam com mais intensidade na fase adulta do indivíduo.

Traumas psíquicos que têm a sua origem a partir da situação intra-uterina da criança. Fase em que ela absorve -via sentimentos- tudo que acontece na íntima relação com a sua mãe.

Nas regressões de memória cerebral (vida atual) ou extracerebral (vidas passadas), são muitos os casos que envolvem consideráveis traumas infantis geradores de psicopatologias como o abandono, a ausência ou a indiferença.

A alteração negativa ou positiva de caráter -que o indivíduo trás de outras vidas-, encontra-se na razão direta de uma ação educativa baseada na afetividade ou no vazio da indiferença.

O surgimento das psiconeuroses ou das psicopatologias estruturais que comprometem a qualidade de vida do indivíduo adulto, são, em parte, consequências de uma relação maternal que deixou a desejar no sentido de seu verdadeiro objetivo, que é o de estabelecer uma relação equilibrada com o espírito que veio como filho.

Portanto, não basta ser mãe ou pai, tem que ter atitude consciente em relação à tarefa de educar seres humanos para o desenvolvimento do senso de equilíbrio que a vida exige.

A maioria dos casos que atendemos no consultório psicoterapêutico ou nas reuniões mediúnicas espíritas, são de indivíduos angustiados porque não tiveram na infância da vida atual ou em uma vida pregressa, uma referência afetiva nas figuras da mãe ou do pai. Sequelas que deixam na alma, feridas de difícil cicatrização.

Despertar para o verdadeiro papel de mãe a ser desempenhado no palco da vida, é fundamental para que as reencarnações tornem-se um caminho de luz, aprendizado e crescimento.

Negligenciar a maternidade é permanecer na inconsciência de seu real significado, que transcende à pobreza ou à riqueza material, e que remete os espíritos envolvidos em um compromisso com a vida e o amor.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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