Não faça da sua vida um drama!
Atualizado dia 22/09/2011 18:10:37 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Nesse ciclo reencarnatório em que experenciamos dramas pessoais, alegrias e compartilhamos tristeza e felicidade, resta-nos o denominador comum de nossas múltiplas vivências no corpo físico, que representa o que somos hoje.
Na busca do equilíbrio bio-psíquico-espiritual, nos desarmonizamos inúmeras vezes, deixando-nos levar pelo fascínio provocado pelas ilusões. Foram muitas quedas, mas também, muitos desafios superados em nome da razão e dos sonhos realizados.
Fomos do inferno das desilusões às fronteiras do paraíso chamado felicidade. Fomos perdedores e vencedores na luta por dias melhores e mais plenos de esperanças.
Entre perdas e ganhos, amamos e odiamos. No entanto, nessa longa caminhada como aprendizes, sentimos que deixamos de amar como devíamos, ou seja, de uma forma passional, expansiva, envolvente e fraterna.
Portanto, o indivíduo que hoje se sente deprimido, sem forças internas para reagir a um estado de coisas que o entristece e que faz de sua vida um drama sem fim, deve entender que a sua fixação psíquico-espiritual encontra sintonia em situações ou fatos dessa e de outras vidas que provocaram-lhe traumas a ponto de interferir em seu estado de espírito, alterando consideravelmente o seu humor.
O simples fato da pessoa não reagir a uma situação imposta pelo estado alterado de humor -como é o caso da depressão- indica fixação em experiências psiquicamente traumáticas que a envolveram em uma densa energia imperceptível ao olhar comum.
Quando o indivíduo não consegue superar a crise do "baixo", entre altos e baixos característicos da experiência humana, é porque ele encontra-se em desequilíbrio bio-psíquico-espiritual. Situação que requer acompanhamento especializado.
A tendência à depressão, quando não tratada ou superada pelo próprio indivíduo, pode levá-lo a uma situação crítica, tornando-o dependente de um estado de humor em que a vida é visualizada pelo olhar da queixa permanente, da melancolia e do sentimento de perda ou de culpa.
Ser dependente de situações pretéritas que repercutem no presente de uma forma corrosiva, é limitar-se a uma vida sem perspectivas de significativa mudança, desqualificando, dessa forma, o restante da experiência vital em que o indivíduo depressivo torna-se vítima de si mesmo, ou seja, das circunstâncias de sucessivas vivências que determinaram o que ele é, percebe e sente.
Nesse sentido, libertar-se de um estado de coisas que leva à dependência psíquico-espiritual, é o desafio para aquele que pretende renovar-se interiormente, entendendo a origem dos males que o tornaram um prisioneiro de seu passado.
Exercitar o discernimento e o conhecimento de si mesmo através de um melhor nível de lucidez sobre os mecanismos psíquico-espirituais que geram a depressão, é o que proporciona, a médio prazo, a psicoterapia de abordagem interdimensional.
A escolha é nossa: ou nos tornamos pessoas mais equilibradas que buscam o "caminho do meio" como forma de alcançar uma melhor qualidade de vida, ou continuamos, por tempo indeterminado, a alternar "altos e baixos" ou a nos fixarmos no "baixo" como foma de autopunição em decorrência de mágoas ou sentimentos de culpa que alimentamos inconscientemente.
Sacudir a poeira do pretérito e perceber o momento vital como meio de qualificar a síntese do que somos, é o instrumento que nos levará a realizações pessoais inimagináveis. Basta-nos para isso, cortar a sintonia com os sentimentos negativos que nos prendem ao passado e nos libertarmos para a fluência da vida saudável.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |