Nova Era e o psiquismo humano
Atualizado dia 1/7/2013 4:24:52 PM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Há cem, duzentos anos, pelo fato de não terem controle sobre as suas mediunidades, as pessoas que as manifestavam eram mal faladas, injuriadas ou até mesmo execradas publicamente. O manicômio era o destino de um grande número destes indivíduos, e a medicina, impotente para discernir ou para tratar adequadamente cada caso, adotava métodos rigorosos na tentativa de "curar" o paciente.
A Igreja, presa ao dogmatismo religioso e influenciada por crendices populares, atribuía tal fenômeno à obra do demônio, o que ajudava a tornar a vida da pessoa portadora de mediunidade em desequilíbrio, um caminho perdido entre as trevas da ignorância.
Século XXI, ano 2013. Inicia-se uma Nova Era para o homem e o seu planeta. No entanto, este quadro que era uma condenação ao sofrimento ou à morte na Idade Média, e complicado para o médium até a metade do século passado, lentamente, passa por uma mudança, à medida que estudos e Experiências de Quase Morte (EQM), realizadas por cientistas e profissionais ligados à medicina, ganham o mundo através das mídias.
Época na qual o Espiritismo começa a ganhar força no Brasil e outros países, e nos Estados Unidos surge um método psicoterapêutico chamado "Terapia de Vidas Passadas", criado pelo Dr. Brian Weiss, um renomado psiquiatra norte-americano.
Na esteira de Weiss e a sua metodologia que revolucionou a psicologia, surgem outros métodos de investigação do inconsciente além da barreira intrauterina. Começa a fase de aceitação mundial da natureza interdimensional do homem, e que sepulta, definitivamente, a "caça às bruxas" da mentalidade medieval.
A publicação em livros, vídeos e documentários para a televisão sobre casos que envolvem recordações de crianças associadas a vidas passadas, contribui para sensibilizar e alertar as pessoas sobre a imortalidade do espírito.
Portanto, mesmo antes do início da Nova Era, datada para o ano 2013, havia uma fase de transição cujas descobertas e graduais mudanças, preparavam o homem para a alteração de mentalidade adequada ao nível de conscientização que se verifica nos dias atuais. Início de milênio em que as diferenças e limitações pessoais são mais aceitas nas sociedades. Inclusive, o portador de sensibilidade supra-sensorial, que começa a ser visto com "outro olhar" pela própria medicina, que já admite o transe mediúnico como sendo um estado alterado de consciência.
Nova Era, época de iluminação para o que antes era a sombra do desconhecimento ou a treva da ignorância. Abertura que propicia o despertar -sem medo- do potencial sensitivo que muitos indivíduos começam a manifestar, seja de uma forma desequilibrada ou seja de uma forma equilibrada e auto-controlada.
Neste panorama atual, para o profissional da área das psicoterapias interdimensionais, impressiona o crescente número de médiuns em desequilíbrio que procuram ajuda sem saberem que são portadores desta faculdade. Desarmonia que pertence ao âmbito psíquico-espiritual de investigação terapêutica, ou seja, que contempla a regressão de memória (cerebral ou extracerebral) e/ou contato espiritual através da presença do mentor da pessoa. Geralmente, a psicoterapia associada à vontade ou não do indivíduo de equilibrar o seu potencial mediúnico através do estudo e da prática em um centro espírita.
A partir do terceiro milênio, o psiquismo humano, que é definido como o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, isto é, uma energia inteligente, gerada pelo cérebro consciente ou inconscientemente, emanada em determinadas frequências de alcance ilimitado e direcionadas de forma aleatória ou objetiva, não deve ser observado, estudado ou analisado como algo separado do espírito ou alma. Por este motivo, usamos a associação "psíquico-espiritual" quando tratamos da investigação à nível psicoterapêutico do psiquismo de uma pessoa. Indivíduo que acumula muitas experiências anteriores à vida atual, e que por isso, pode manter sintonias com situações ou fatos registrados em vidas passadas.
A ciência já comprovou que todos os corpos do universo, e em especial os seres vivos, possuem magnetismo (radiestesia). O psiquismo é a força inteligente que comanda ou pode comandar e orientar a energia magnética que possuímos. Assim, quando em harmonia, o psiquismo gerencia e coordena o nosso magnetismo, de forma a realizar nossos desejos a partir dos pensamentos que geramos.
Nesta direção, passa toda ordem de desequilíbrios psíquico-espirituais, seja por interferência da mediunidade em desequilíbrio, de episódios traumáticos desta ou de outras vidas que marcaram fundo em nosso inconsciente, ou seja por interferência de processos obsessivos de origem espiritual ou anímica que nos desestabilizam.
No tortuoso caminho dos desequilíbrios psíquico-espirituais, surge a Nova Era a iluminar novos rumos individuais, tendo como opções de ajuda as psicoterapias interdimensionais, o reiki, as terapias florais e espírita, entre outras. Não esqueçamos que a ciência já descobriu que a força magnética do ser lhe é inerente. Pesquisas que demonstram a infinidade do poder e a capacidade de utilização do psiquismo em relação a si próprio, à vida e na relação com o outrem.
Neste sentido, a Era da Sensibilidade abre caminhos para que o homem seja o agente de sua própria mudança através do processo de autodescobrimento, quando o psiquismo deixa de ser tabu para tornar-se um importante mecanismo de expansão da consciência rumo às verdades inseridas em um fantástico contexto cósmico-universal.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |