Os índigos entre nós
Atualizado dia 21/08/2013 01:18:14 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Eles retornaram no corpo de crianças para mais uma jornada na dimensão da matéria. Hoje, muitos deles adultos, percebem o mundo com um olhar que vai além dos cinco sentidos. São os adultos índigos que estão em toda parte tentando cumprir as suas missões as quais sentem fluir intensamente de suas almas. Portadores de uma sensibilidade incomum e de uma inteligência acima da média, os índigos preparam-se para liderarem as mudanças que acompanham a fase de transição energética do planeta Terra. Geralmente, de olhos brilhantes e olhar intenso, perceptivos e comunicativos, nem todos os índigos encontram-se preparados para a Nova Era. Alguns ainda sentem-se confusos na relação que mantém com o próprio ego, à medida que este tenta seduzi-los com as ilusões do materialismo.
Nos últimos anos de prática psicoterapêutica, tenho atendido alguns índigos adultos que ainda não despertaram para as suas jornadas de luz em um mundo em processo de consideráveis transformações. São pessoas lúcidas, sem comprometimento neurológico ou de âmbito psiquiátrico, que os limite ou incapacite para a vida produtiva, mas em crise de valores em relação a qual caminho trilhar, ou seja, a direção que indica o ego de influência materialista ou o rumo cuja inspiração emana da própria alma.
Em conflito entre o "ter e o ser", alguns índigos travam uma batalha íntima que gera ansiedade e angústia, pois, acima de tudo, são seres humanos suscetíveis às influências do mundo físico. Outros, ainda mais influenciáveis, estabelecem vínculos obsessivos de natureza anímica, anímico-espiritual ou meramente espiritual, necessitando, desta forma, de ajuda no âmbito das psicoterapias de abordagem interdimensional.
Um caso recente chamou-me especial atenção pela sua especificidade na relação que a pessoa do sexo masculino mantinha com o sexo feminino, pois, o histórico das relações afetivas indicava que o jovem estava em busca de uma referência feminina perdida nos labirintos do passado. Seria uma espécie de "cara-metade", um espírito que afinizava com o seu nível de evolução consciencial e que deixara marcas registradas na sua memória extracerebral, embora ele não tivesse plena consciência disso.
A investigação psicoterapêutica, de seu passado infantil, revelou alguns traumas psíquicos na relação com o sexo oposto. Porém, nada que fosse consideravelmente nocivo ao seu psiquismo, a ponto de deixar sequelas que interferissem na área emocional-comportamental do adulto.
No entanto, o processo terapêutico produziu algumas interpretações que emergiram à luz da consciência para que o jovem índigo elaborasse as origens de algumas de suas inquietações. O que não era o suficiente, pois, nas entrelinhas de sua queixa principal permaneciam os constantes sinais emitidos pela sua alma em conexão com a memória extracerebral. O processo indicava que na sua continuidade seria necessário estabelecer conexões com a memória de vidas passadas para alcançar-se uma sintonia que permanecia camuflada em forma de sentimento.
Durante a experiência regressiva, o índigo adulto acessou várias vidas nas quais via-se envolvido intensamente com a mesma mulher. Foram vivências em que sentimentos antagônicos geraram processos obsessivos e motivaram disputas com outros homens através de sangrentos duelos. Em outras vidas viu-se morrendo em batalhas campais e deixando a mulher na viuvez, ou matando-a por ciúme obsessivo. Foi uma sequência de vivências ao lado da mesma mulher sem ter construído uma relação fundamentada no equilíbrio do amor, pois, as mortes prematuras associadas à violência, não permitiram um vínculo afetivo estável e duradouro entre o casal.
Contudo, nas últimas vivências ele percebeu um avanço no sentido do amor em processo de equilíbrio, embora sempre ocorresse algo que acabava por afastar os dois de um reencontro de convivência duradoura. Até que acessou uma vida de relação fundamentada na energia do amor abrangente. Eram rei e rainha em uma região oriental do planeta. Foram felizes, tiveram filhos e um reinado voltado para o bem-comum de seu povo.
Após a experiência regressiva, o jovem índigo identificou a sua amada no corpo de uma jovem mulher que conhecera durante uma viagem realizada no ano de 2012. Ao relatar o momento do reencontro, ele registrou: "Foram olhos nos olhos e uma intensa energia envolveu-nos de tal forma, que gerou uma sensação indescritível". A experiência, que teve a presença de seu mentor espiritual, foi determinante para que ele reconhecesse naquela jovem da viagem a referência feminina mais importante de sua existência. Espírito com o qual deverá cumprir, lado a lado, a sua missão mais significativa neste planeta. Caminho que deverão trilhar juntos rumo à evolução consciencial.
Nos encontramos na Era da Sensibilidade e os índigos e os cristais são os principais agentes das transformações anunciadas para o milênio em curso. Portanto, preste atenção quando uma criança ou um adulto dirigir-lhe a palavra de uma forma na qual você se sinta sensibilizado ou simplesmente energizado com a sua presença, porque estas pessoas vieram para revolucionar o mundo em que vivemos.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |