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Os tesouros do Banco Universal

Atualizado dia 11/07/2013 14:27:52 em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Há algum tempo, atendi uma pessoa que tinha passado por uma grande injustiça. Um rapaz do bem, trabalhador, honesto que, de repente, foi mandado embora do trabalho a qual se dedicara por anos a fio e no mesmo período a mulher pediu a separação e arrumou outro!
Não preciso dizer que o cara estava arrasado, que tinha saído completamente do eixo.
Disse ele que viveu o impacto dos acontecimentos; primeiro, não acreditando, negando, fazendo de conta que estava tudo bem. Depois, ficou com ódio de todos, brigou até com a família que o apoiava, mas que também levantou suas falhas, como costuma acontecer com as pessoas próximas, vendo um parente querido sofrendo.

Certo não é, mas é bem comum aquela frase: “Eu disse que fulano era assim, mas você quis se casar com ele...” ou “Eu falei que você tinha que ter cuidado com aquele seu colega de trabalho, porque logo vi que fulano não era honesto”.
É impressionante como as pessoas sabem tudo, olhando a vida dos outros de fora. E infelizmente, às vezes, sem nem notar o real sofrimento dos envolvidos, tem soluções mágicas, conselhos prontos sem nenhuma compaixão.

Mas nosso amigo Fabrício literalmente se jogou na lama; depois do susto, da raiva, enfrentou a fase da vingança e como não podia voltar no antigo emprego e gritar a todo mundo como sentia vontade, nem tirar satisfação com a ex-esposa, resolveu arrumar mil namoradas, beber, fumar, e sair sem limites... e o que aconteceu com tudo isso?

Ele ficou doente, pior ainda do que no começo da maratona do mal. Simplesmente, porque a revolta não funciona, não resolve. E um mal feito não se anula com outros mal feitos. E ele tinha uma certa consciência espiritual; assim com o passar do tempo, acabou procurando ajuda, voltou a rezar, receber passes e, aos poucos, sua vida foi voltando a um equilíbrio, e só de vez em quando é que ele lembrava do passado e voltava experimentar raiva. Para seu espanto, descobriu que esqueceu da ex-esposa mais rapidamente do que esqueceu do trabalho. Descobriu que naquele contexto realmente perdeu alguma coisa de valor. E foi em busca de compreender tudo isso que procurou terapia de vidas passadas.

Na sessão, descobrimos vidas de guerreiro, em que ele lutou pelos objetivos do seu grupo, em busca de glórias e aceitação dos colegas, vidas em que ele deu muito valor ao orgulho, vaidade e deixou todo resto de lado. O que significa que largou família, filhos, em nome da luta e do sucesso.
Ele compreendeu perfeitamente essa parte da lição, pois nesta vida repetia o mesmo tipo de atitude. Costumava largar sua esposa sozinha por dias seguidos, muitas vezes emendava viagens a trabalho, constantemente ia para o exterior a serviço e quando pegava férias preferia descansar em casa.

E aceitou o fato da moça ter se cansado, e até admitiu que não era mesmo muito companheiro, mas e o trabalho? Por que perder seu cargo tendo oferecido tanta dedicação?
Neste momento, a mensagem do mentor foi clara dizendo que tudo o que fazemos está registrado no Banco Universal, que em alguns momentos, aparentemente as pessoas vivem grandes perdas, mas aquilo que lhes pertence por direito divino nunca é tirado de verdade, é apenas guardado nesse Banco Universal.
Explicou também que nossas ações nesta vida e em vidas passadas geram créditos e débitos, o que explica aparentes derrotas e prejuízos que destroem a vida de boas pessoas.
Como o mentor ensinou, tudo são lições e cada um de nós deve focar a mente e o coração no bem, porque essa conexão com a luz trará para nossa vida, no momento certo, uma boa colheita.
Fabrício saiu melhor do nosso encontro, mas ambos sabíamos que havia à sua frente um bom caminho de reflexão e de trabalho pessoal para melhorar sua vida profissional. Ele era um bom técnico, mas suas relações com as pessoas ainda eram difíceis. Ele não tinha abandonado o ar do guerreiro, então, competia com todos à sua volta, brigava pelo seu lugar. Concordou comigo quando sugeri que praticasse meditação e procurasse ser mais empático, colocando-se no lugar dos outros e não fazendo aos colegas aquilo que não queria receber.

Lições simples da caminhada espiritual, mas ao mesmo tempo preciosas, porque não é fácil agir assim. Nosso mundo ainda é muito competitivo e poucas pessoas confiam de verdade na providência divina, e quase ninguém sabe do Banco Universal.

Amigo leitor, espero que esse pequeno texto traga a você um pouco de esperança e que o ajude na caminhada, pois se ficarmos mais harmonizados, com certeza, receberemos bônus nesse banco divino.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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