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Por que somos tão diferentes?

Atualizado dia 8/20/2009 4:02:12 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Quando as diferenças pesam num relacionamento? E por que somos tão diferentes, mesmo estando tão perto ou às vezes até fazendo parte de uma mesma família?
No convívio na sociedade tentamos o tempo todo nos adequar ao mundo à nossa volta. Aprendemos leis de convivência na escola, na família e nos relacionamentos afetivos, mas nem sempre conseguimos nos adequar àquilo que é esperado de nós.

Lembro que quando era mocinha, minha mãe queria que eu fosse bancária. Imaginava que aquela profissão me traria segurança e realização. Lembro também que todas as vezes ela comentava isso comigo, sempre tocando no ponto da segurança. Sentia um frio na barriga e um aperto no coração.

Como sou de uma geração que ainda tinha um certo medo de confrontar com a opinião dos pais, não falava francamente daquilo que sentia da profissão formal que minha mãe imaginava para mim. Mas, claro que nunca segui aquelas orientações. Seria impossível me imaginar atrás de uma mesa fazendo contas, vendo números o dia inteiro. Ainda que eu não soubesse exatamente quem eu era, já sabia que não mexeria com números.
Alguns anos depois, quando me casei ainda muito jovem, lembro que meu, então, marido queria que eu fosse mais ousada, que usasse decotes, pintasse as unhas de vermelho e tingisse o cabelo de loiro...
Nem preciso dizer que o casamento não deu certo, pois ele também estava tentando me transformar numa outra pessoa e isso não funciona. Por mais que tentasse ser feliz naquela relação, isso jamais aconteceu porque essa pessoa esperava coisas que eu jamais poderia oferecer porque não sou nem nunca fui assim.

Quando depois de muitos altos e baixos em minha vida conheci a abordagem terapêutica para elaborar a mediunidade e o fenômeno “Vidas Passadas” me senti renascer. Porque, finalmente, aquilo que vibrava em mim desde criança estava tomando um rumo. Sei que muita gente que tem uma sensibilidade grande aflorada sofre muito até descobrir o seu caminho e muitas vezes se sente rejeitada pela sociedade tão materialista que exige profissões formais.
Sei que é difícil acreditar em si mesmo, principalmente quando a sua identidade é diferente dos demais. Mas é preciso muita fé, muita força interior e muita determinação para seguir o coração, porém esse empenho sempre traz resultados positivos.

Claro que cabe a todos nós um esforço saudável na convivência. Precisamos dos demais, precisamos de carinho, de nos sentir aceitos, amados, integrados a sociedade, mas não podemos fugir de nossa essência. Somos o que somos.
Esse espírito conciliador pode se transformar numa verdadeira prisão e num processo infeliz de não aceitação. Todos temos que nos aceitar, mas isso exige coragem.

No casamento, por exemplo. Casar com uma pessoa com valores diferentes dos nossos é um verdadeiro passo para o fracasso. Aquilo que não pesa quando estamos apaixonados torna-se terrivelmente agressivo quando o tempo passa e aquela liga da paixão cede espaço para os desafios diários. Nesta fase, não nos reconhecemos mais, não sabemos quem somos, nos perdemos do outro... Se por acaso a relação for profunda, um verdadeiro encontro de vidas passadas, com resgates e desafios.. Nesse ponto, então, tudo é ainda mais complicado, porque corremos o risco de ficar o tempo todo tentando fazer aquela pessoa feliz... Agindo assim arrumamos um enorme complexo de culpa porque por mais que tentemos fazer tudo pelos outros, se estamos fora da nossa luz interior, iremos errar, nos magoar e nos perder. Mas até essas situações de conflito servem para alguma coisa...

Tenha certeza, amigo leitor, que em geral o sofrimento vem para quebrar uma casca construída por nós mesmos. Às vezes sofremos tudo isso num relacionamento para reconhecer o que não gostamos ou o que não aceitamos em nossa vida. É um tipo de ação contrária para libertação de um padrão.

Já que não fazemos nada sem uma motivação maior... Esse impulso vem justamente de uma grande rejeição...

Se isso está acontecendo com você, não deixe de mergulhar no seu eu, porque somente você mesmo terá o amor que precisa para superar o sofrimento.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu
Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações. 



Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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