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Porque os céticos não entendem o que é a reencarnação?

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Autor Regis S Mesquita de Oliveira

Assunto Vidas Passadas
Atualizado em 03/10/2013 13:57:11



Blog Nascer Várias Vezes link


Ler o que escrevem aqueles que não concordam com nossas crenças é uma das melhores formas de aprendizagem. As objeções destas pessoas são sempre um convite para a reflexão e para o estudo.
O texto abaixo foi extraído do site Ceticismo.net. Depois do texto estão meus comentários.


“Eu tenho um cão e um gato. Eles aprenderam a fazer coco e pipi no local certo. Sabe por que? Porque eu os pego no ato e levo para o local adequado e ao mesmo tempo fico gritando, “Não pode!”

Esse método funciona porque o cão ou gato percebe o que está fazendo e associa a desaprovação com o ato que esta praticando. E com o tempo eles aprendem a não fazer suas necessidades em nenhum outro local a não ser o indicado.

Se você vir o cachorro fazendo suas necessidades em um local proibido, esperar uma hora e depois xingá-lo, não funciona. Ele não vai aprender nada porque não sabe o motivo de estar sendo punido. Sendo assim, é pura perda de tempo e até crueldade, puni-lo.

O mesmo acontece com uma criança. Se uma criança não sabe porque está sendo punida porque não lembra do que fez, a punição é cruel e injusta, sendo assim até com as crianças convém punir em tempo hábil.

Vamos a reencarnação. Nela, eu estaria na mesma condição do cão. Estaria sendo punido por um crime que não sei que cometi. Se eu não lembro de nada, a punição sempre será injusta para mim.

Vou dar-lhe um outro exemplo prático. Suponhamos que você esteja aprendendo a dirigir. Eu te ensino tudo que tem que fazer. Passamos uma tarde inteira treinando e no dia seguinte, você esquece tudo que lhe ensinei. Tenho que começar tudo de novo. E assim por diante. É óbvio que você nunca vai evoluir dessa forma. Nunca vai aprender nada assim pois o processo de aprendizagem é cumulativo. É como a adição. Todo dia vai se acrescentando algo até chegar a um total. Esse total seria o que você aprendeu. Sem memória não há aprendizagem”.


Comentário:

Dizem os sábios que algumas lógicas só são críveis quando estão envoltas pela neblina da ignorância. Foi assim que legiões de sábios acreditaram que o sol girava em torno da Terra. Era isto o que eles observavam. Foi por uma destas lógicas banhadas no caldo da ignorância que Leonardo da Vinci partiu da Itália e foi morar na França. Os médicos queriam que ele fosse julgado por suas pesquisas com a anatomia humana; considerada desnecessária e abusiva.

Faltou a todos eles a necessária paciência para aprender, estudar e dialogar. A consequência foi a geração de muitas lógicas que se mostraram totalmente ilógicas. É o que acontece com o texto acima. Ele possui uma conclusão interessante: sem memória não há aprendizado. Isto é verdade. O que este senhor esquece-se de comentar são as várias características das memórias.

Por exemplo: a memória intrauterina existe e funciona mesmo que o cérebro do feto ainda não esteja formado.

Vamos entender: mesmo sem o sistema nervoso formado, o feto apresenta capacidade de aprendizado. Nas regressões à vida intrauterina acompanhamos centenas de casos destas lembranças. Lembranças estas que foram devidamente reconhecidas por pessoas que participaram dos eventos. (Pode-se conferir estas lembranças perguntando para as pessoas, pesquisando documentos, etc).

Pesquisadores, como Hernane G. Andrade, chamaram estas memórias de “memórias extra cerebral”. Como são memórias de fatos que acorreram a poucas décadas é mais fácil rastrear sua veracidade e encontrar pessoas vivas e objetos que as confirmem.

A memória do ser humano encarnado começa a se formar ainda no útero. Esta memória é uma interação entre as memórias do espírito, eventos acontecidos no útero (e seu redor), genética, sentimentos, emoções e outros. Desta inter-relação surge o bebê, cuja mente ao nascer não é uma “folha em branco”. Apesar da vida riquíssima dentro do útero, ninguém se lembra desta época. Nem de quando tinha 1 ano, por exemplo.

O cético diz: “ele não vai aprender porque não sabe o motivo pelo qual está sendo punido”. Ele enfoca seu argumento em “saber porque”. Este “saber porque” pode ser sinônimo de ter consciência. O que um feto não possui; nem um bebê.

Quantas vezes você se pergunta: porque será que isto está acontecendo? Não entendo como isto foi acontecer? Gostaria de saber porque sou assim? Porque faço isso?

Não ter plena consciência do que acontece na vida é algo muito comum. Mais comum ainda na vida de um feto e de um bebê. Mesmo assim, eles aprendem e se desenvolvem. Foi assim que o cético aprendeu a falar. Ele não entendia nada. Mas, sua natureza fez com que ele focasse sua atenção no que ele não entendia e, aos poucos e sem consciência, ele foi aprendendo.

O bebê chora ao ter fome. Não tem a menor consciência do processo de fome e da organização da sua vida: horário, trabalho, esperar, etc. Mesmo assim, ele aprende muito. Estes primeiros meses nos quais ele sofre e é cuidado sem entender “o porquê” serão bases poderosas da sua personalidade por toda a sua vida.

É mais comum do que muita gente imagina nossa relativa ignorância sobre nós mesmos, nosso corpo, nossa vida. Mesmo assim ela é recheada de aprendizados. Cada situação propicia aprendizados variados, mesmo quando não se tem consciência do que é, como é ou porque.

Neste exato momento centenas de milhões de pessoas estão desenvolvendo doenças sem saber disso. Cada doença é uma janela de oportunidades de aprendizados. Bilhões de pessoas gostariam de agir diferente, e não entendem porque agem de determinada forma.

Aprendemos sempre. Esta é a beleza da vida humana. Se houver consciência, o aprendizado será mais fácil. Porém, não é necessário na maior parte das vezes.

Suponhamos que um espírito teve várias encarnações em que foi vítima de grandes e duradouras violências (para ler vários casos de reencarnações sugiro que leia o livro Nascer Várias Vezes). Estes traumas foram tão grandes que continuaram a perturbar este espírito. Se fosse para saber tudo, lembrar de tudo, não precisaria da encarnação. Qual seria a função da encarnação para este espírito, se ele fosse se lembrar de tudo?

Faltou ao cético o interesse em saber qual é a função da encarnação. A função da encarnação é restringir a vida do espírito e protegê-lo para que ele possa desenvolver algumas habilidades e qualidades. O “esquecimento” do passado tem a função de ajudar nesta restrição (leia mais aqui).

O espírito que encarna na Terra já teve centenas de encarnações. Teve muitas experiências positivas e negativas. Ao encarnar novamente, ele não busca resolver todos os “problemas” de uma só vez. Ele possui objetivos evolutivos; possui suas missões de vida. Ao renascer talvez o espírito não traga as memórias das violências a que foi submetido (vide exemplo acima). Sua missão pode ser outra, e o desequilíbrio que vem junto com os traumas não será útil nesta encarnação.

Continue lendo aqui: link


Leia também:

A cura do corpo não é tão importante para a vida do espírito
https://www.nascervariasvezes.com/2012/05/cura-do-corpo-nao-e-tao-importante-para.html

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