Precisamos ressignificar a autoajuda!
Atualizado dia 1/4/2015 10:14:21 PM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
No entanto, o fraterno gesto de Einstein durante a sua visita ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, não foi suficiente para sensibilizar os corações endurecidos pela prática depredatória da natureza como forma de obter ganho pessoal. Passados noventa anos deste fato marcante para o país, sistematicamente, milhares, talvez milhões de jequitibás, entre outras espécies de árvores nativas, foram abatidas nas florestas brasileiras.
Hoje, São Paulo clama por água e chuvas torrenciais inundam regiões do sul brasileiro, indicando um desequilíbrio climático que vem preocupando ambientalistas de todos os cantos do planeta.
Ao mesmo tempo que o homem avança -2015- no seu processo de expansão consciencial, paradoxalmente, ele tem um ano a menos -2014- para resolver os graves problemas ambientais que ameaçam a qualidade de vida das próximas gerações, ou até mesmo a sobrevivência das espécies.
Simbolicamente, precisamos repetir o gesto de Albert Einstein e abraçar o planeta de forma lúcida e objetiva no sentido de encaminharmos propostas urgentes que levem a travar o processo de aquecimento global, responsável pelo acelerado desequilíbrio do clima planetário. Mas para revertermos este quadro pré-caótico, necessitamos de autoajuda no sentido coletivo, ou seja, a conscientização de que o futuro de nossos filhos, netos e bisnetos, dependerá de nossas ações no aqui-agora.
Entramos numa fase do planeta Terra, na qual as preocupações passam a ter um caráter coletivo, e o individualismo, por força das circunstâncias, começa a perder o seu sentido. A autoajuda, portanto, ressignifica-se, à medida que assume a sua condição humanitária de uma forma ampla e global.
É chegado o momento de expandirmos o olhar além das mazelas do ego, de superarmos o egocentrismo, as síndromes de vitimização e do umbigo, das quais padecemos durante milênios de civilização, porque o que começa a "falar mais alto" em nossos íntimos, é o instinto de sobrevivência e preservação da espécie humana.
Nas florestas, restam poucos jequitibás, que significa em guarani: "Gigante da floresta". Se não valorizarmos e preservarmos o pouco que nos resta, sentiremos a cada ano que passa, as consequências de nossa insanidade contra a natureza a qual pertencemos.
O planeta Terra começa a emitir o seu SOS, que para a sua população representa sinal de alerta vermelho. Cabe a nós assumirmos a atitude de seres responsáveis pela vida que nos foi concedida.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |