Síndrome do Pânico.
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Autor Milton Menezes
Assunto Vidas PassadasAtualizado em 5/12/2024 12:48:38 AM
SÍNDROME DO PÂNICO NA VISÃO DA TERAPIA DE VIDA PASSADA
Tudo começa numa situação normal de nosso cotidiano: um engarrafamento, uma fila de supermercado, uma reunião de trabalho. Nada de especial parece acontecer para justificar aquela súbita e crescente ansiedade que começa a nos assaltar. A angústia, a aflição, a insegurança crescentes chegam a um ponto em que não conseguimos mais suportar e tudo parece se transformar.
É o desespero, o Pânico que vem como uma onda incontrolável. O coração dispara de forma assustadora, o suor intenso encharca nosso corpo e nossa roupa, a boca fica seca e a visão se turva como se fossemos desmaiar. "Mas e se eu desmaiar aqui, o que vai acontecer comigo? Será que alguém vai me socorrer?". A angústia que se transformou no desespero, no terror, faz com que nosso pensamento, nosso desejo seja o de fugir dali. Rapidamente. "Fugir, correr, correr...(mas, para onde?) Para um lugar seguro, onde eu possa estar com pessoas em quem eu confio. Porque se eu ficar aqui pode acontecer... " E assim uma série de pensamentos negativos passam pela mente do indivíduo, reforçando aquele medo absurdo de algo que não existe. A partir da primeira crise, o indivíduo sente-se extremamente inseguro e indeciso, principalmente porque teme uma nova crise: é o que chamamos do "Medo de sentir Medo". O que por si só já é contraditório uma vez que, quanto mais pensamos na situação que tememos, antecipamos o sentimento de medo que queremos evitar.
O indivíduo não tolera mais se afastar de sua "Zona de Segurança", achando que ao se afastar a crise vai reaparecer. Mas apesar de todos os cuidados as crises reaparecem com frequência e intensidade que variam de pessoa para pessoa, de tal forma que elas passam a se sentir fracas, prostradas, com a emoção à flor da pele. Com o desenvolvimento do quadro aumentam os medos específicos, os delírios persecutórios, a debilidade física, a solidão e o indivíduo acaba, na sua grande maioria, abandonando o emprego, a faculdade, isolando-se da vida social. No dizer de um cliente nosso: "É assim que tudo começa... e parece que jamais vai terminar".Este é um quadro típico da Síndrome do Pânico, relatado por um número crescente de pessoas que buscam os consultórios de médicos e psicólogos. A doença que atinge atualmente, segundo as estatísticas oficiais, de 2% a 2,5% da população mundial, ocorre, principalmente, entre os 20 e 40 anos de idade. Diferentemente do que se supôs inicialmente, não é um mal urbano: pesquisas que tentavam estabelecer uma ligação entre o stress urbano à Síndrome do Pânico não foram conclusivas. É significativo o número de pacientes das zonas rurais.
A Exposição Sistemática consiste em estabelecer metas de exposição programada e crescente à situações e locais que antes geravam a crise de pânico. Os paciente relatam suor intenso, sede, desarranjo intestinal, tontura e embaralhamento da vista como os principais efeitos colaterais do medicamento, enquanto que o Método de Exposição faz com que cada etapa seja vivida com muita tensão e ansiedade. Além disto, as mesmas pesquisas indicam que 70% dos pacientes medicados não conseguem deixar de tomar alguma quantidade de medicamento ao longo de toda a sua vida.
Na SBTVP, como em outras abordagens Transpessoais, trabalhamos com outra Hipótese de trabalho: a reencarnação. Esta mudança de paradigma é fundamental para se ampliar a possibilidade de avaliação e entendimento de diversas patologias. Enquanto que a Ciência Tradicional trata a Síndrome do Pânico como uma CONSEQUÊNCIA que tem como CAUSA uma disfunção bioquímica ou orgânica ou funcional, nós vemos esta disfunção também como CONSEQUÊNCIA, resultante de situações traumáticas vivenciadas em vidas passadas e registradas nos arquivos de nosso Inconsciente, esta sim, a verdadeira CAUSA.
O fato do indivíduo sentir uma dor forte no peito e taquicardia faz com que sua primeira hipótese seja de um problema cardíaco, fazendo com que procure um especialista. Depois ele procura um neurologista, um endocrinologista e um psiquiatra. Mas o grande problema é que não temos, até o momento, exames clínicos conclusivos para o diagnóstico da Síndrome do Pânico. A Medicina vê a Crise de Pânico como um estado mais agudo de uma condição de ansiedade patológica já que, diferente da ansiedade e pânico normais, não há um motivo aparente que o desencadeie. Acredita-se hoje, que a Síndrome do Pânico seja causada por um "defeito" no sistema de Neurotransmissores do organismo, que são aquelas substâncias responsáveis pela comunicação dos impulsos nervosos entre as células, tais como a Serotonina e a Noradrenalina.
No caso da Síndrome do Pânico, as informações registradas pelo organismo do meio ambiente são decodificadas como sendo de perigo. É como se a mente da pessoa fizesse uma leitura errada da situação, disparando um alarme de ação contra um perigo que objetivamente, não existe. Mas as verdadeiras causas da Síndrome do Pânico são desconhecidas. Há hipóteses, ainda sem confirmação, de uma disfunção do sistema Endócrino ou de uma disfunção cardíaca associada à ocorrência do prolapso da válvula mitral.Com todas estas dificuldades, o diagnóstico psiquiátrico acaba sendo de uma Parafrenia Sistemática. Traduzindo: à partir de determinado evento, o indivíduo desenvolve um delírio específico que, por ser ameaçador, provoca todas as reações físicas e psicológicas do pânico.Os tratamentos psicológicos tradicionais consideram o Pânico como um efeito da Ansiedade Antecipatória. Ou seja, o medo de sentir medo seria desencadeado por um medo espontâneo que fica registrado no Inconsciente associado à locais ou situações específicas, estabelecendo-se um condicionamento, um estado fóbico contra uma nova crise que gera muita ansiedade. É a Ansiedade Antecipatória que geraria uma nova crise. O medo também aqui é tratado como infundado.Com estes pressupostos, o tratamento normalmente seguido é o da utilização dos antidepressivos, com ajustes das dosagens conforme o indivíduo e evolução, associado ao Método de Exposição Sistemática e Psicoterapia.
O grande sofrimento da maioria dos portadores da Síndrome do Pânico é ter consciência do absurdo do pânico que sente mas que ele não consegue controlar. O primeiro ponto a destacar é a necessidade de modificar o pressuposto básico na avaliação das doenças em geral, e na Síndrome do Pânico em particular. A Ciência Ocidental estabeleceu metodologicamente, uma divisão entre mente e corpo tendo como consequência a utilização, na maioria das vezes implícita, de uma Hipótese de trabalho que considera que a vida termina após a morte e que o corpo (e a Ciência), nada tem a ver com qualquer essência que porventura possa permanecer existindo após a morte.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Milton Menezes Milton Menezes - Presidente do Instituto Vita Continua. www.vitacontinua.com.br Presidente do 3º Congresso Mundial de Terapia Regressiva no Brasil. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |