Menu

Um abraço, um beijo e um elogio

Atualizado dia 8/28/2013 3:06:20 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


Facebook   E-mail   Whatsapp

"Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão". (Carl Jung)

A falta do contato humano nas relações interpessoais, principalmente entre membros de uma mesma família, tem sido, ao longo dos milênios, a principal causa de sentimentos negativos responsáveis por padrões emocionais associados a doenças do corpo e da alma.

No pano de fundo deste ciclo vicioso que compromete a qualidade das relações interfamiliares e as relações do indivíduo consigo próprio e com o mundo à sua volta, está a carência afetiva, porta de entrada de sentimentos como o abandono, a insegurança, a rejeição e a falta de confiança, entre outros, que se manifestam na vida do indivíduo, comprometendo o seu desenvolvimento integral.

Na experiência psicoterapêutica de abordagem interdimensional, temos constatado através das regressões de memórias, que o padrão emocional-comportamental que o indivíduo apresenta na vida atual, representa um ciclo vicioso realimentado por traumas psíquicos na área afetiva que acompanham as muitas vivências do espírito imortal.

Por este motivo, algumas pessoas em tratamento sentem enormes dificuldades em elaborar o conteúdo psíquico que emerge do inconsciente para a luz da consciência durante as sessões de psicoterapia. Acostumadas a um modelo emocional que provoca-lhes dor psíquica, preferem manter o padrão do que aprender a lidar melhor com as suas experiências de sofrimento. Ou seja, inconscientemente, ainda sentem o medo do novo em suas vidas, o medo de "quebrar" um paradigma emocional-comportamental que as acompanha há séculos.

No entanto, a maioria das pessoas consegue através de elaborações, lidar melhor com a sua experiência de sofrimento e alterar, gradativamente, o seu padrão emocional-comportamental, conscientizando-se dos mecanismos que o alimentam ao adotarem novas atitudes diante da vida.

Geralmente, o indivíduo recluso, extremamente reservado, inseguro e propenso a crises depressivas, traz consigo uma bagagem de traumas psíquicos na área afetiva que comprometem o seu natural desempenho no contexto vital. Bloqueio que mantém-se por tempo indeterminado, até o indivíduo despertar para as conexões "causa-efeito" de suas experiências pregressas. Situação que acende uma luz interna ao revelar o que havia nos porões da inconsciência.

O indivíduo que liberta-se da prisão de si mesmo aprende que as emoções humanas estão ligadas aos sentimentos. Estados afetivos responsáveis por mecanismos internos que acionam a sensação de bem-estar como experiência que predomina durante a trajetória vital. A partir desta lógica, temos a noção real de felicidade ou infelicidade possíveis a cada ser inteligente que retorna ao planeta Terra.

A libertação de um paradigma, que prende o indivíduo ao seu passado, começa por pequenas demonstrações de amor, tendo como cenário a própria família, mas com extensões ao próximo pela via dos bons sentimentos. E para isso, existe uma base de fundamental importância chamada família, onde os pais, libertos do cativeiro de si mesmos, aprendem a exercitar com os filhos a pedagogia do amor.

Portanto, o diálogo, a presença de qualidade, o abraço, o beijo e o elogio, são pré-requisitos indispensáveis do processo educativo para que os filhos se desenvolvam de uma forma saudável e harmoniosa. Esta experiência na relação parental representa para os filhos uma importante alteração do padrão emocional e comportamental negativo que acompanha muitos espíritos em mais uma jornada na dimensão física.

Nesta direção, ao alterar positivamente um modelo que associa índole, sentimentos e emoções, a educação consciente, baseada no sentimento mais nobre, o amor, consegue atingir a razão de sua existência no processo vital.

Quando ocorre a experiência amorosamente equilibrada nas relações pais-filhos, acende-se uma luz no contexto familiar que ilumina os passos de seus membros. Isto é, a lucidez, a calma, a tolerância, o discernimento e a afetividade -compreendida no seu amplo sentido-, passam a acompanhar estes espíritos, que mais uma vez reúnem-se em torno de compromissos cármicos.

Na vida, o amor representado nos gestos simples entre pais e filhos, familiares, amigos ou mesmo entre estranhos, significa o início do processo de cura que leva o indivíduo a depurar de si mesmo e, como decorrência de seu mundo, a energia do sofrimento e da dor. Encontra-se nos gestos que reunem simplicidade, afeto e amor, o poder que começa a envolver mentes e corações em um mundo em fase de profundas transformações a partir do despertar da sensibilidade humana.

Texto revisado
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 98


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa