Uma luz sobre o medo!
Atualizado dia 17/02/2015 12:42:16 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
O futuro já chegou para a Psicoterapia Interdimensional e as evidências encontramos em inúmeros casos atendidos nos consultórios ou em mensagens recebidas por e-mail ou inbox, que revelam experiências pessoais que impressionam pela intensidade relacionada a fatos ou situações vivenciadas, que, ao serem analisadas, dão-nos a certeza da existência de um histórico individual que vai muito além da vida intrauterina.
A seguir, transcrevo parte de um e-mail que recebi na semana passada. Mensagem que "fala por si só", ou seja, remete-nos à necessidade de reciclarmos as ciências do comportamento humano sob um novo olhar, que é a visão do terceiro milênio.
"Sempre desenhei castelos (Inglaterra, Irlanda e Escócia) e nunca me senti uma criança brasileira. Tive sonhos no qual voltava a ouvir sirenes tocarem em Londres, e eu saía do porão de minha casa e corria para uma praça (onde voltei duas vezes depois). A sensação que tive era de estar só, sem uma viva alma por perto. Eu lembro que subia as escadas que tem a coluna do Nelson e os Leões (Trafalgar Square?)
Sei que cai naquela escada e fiquei, mas não dou por certo que tenha morrido ali, porque outro lugar me causa estranheza e impacto, que é Saint Pankras Station, que na época era um hotel e eu conhecia a gente de lá, bem quando o desativaram (foi o maior hotel de toda Londres). Foi sede das câmaras de comércio, dos escritórios da Railroad Midlands (terras baixas). Mais curioso é a lembrança de seu interior vitoriano com céu de estrelas e escadas que formavam bocas que pareciam que iam te devorar! Havia algo a mais entre trem e fumaça. Havia sexo que eu encontrava ali, bem como dinheiro que eu cheguei a pegar e a levar e nunca ter usado ou devolvido. Mais ainda: durante um ataque alemão em 1942, a estrutura da Gare foi completamente destruída por bombas, bem como um dos trens, e jamais saberei porque ao consultar os arquivos da Railroad Midlands eu me concentrei e procurei fotos dentro desse ano, dessa data. E lá encontrei a resposta. Talvez a resposta do porque (sempre) estranhasse as escadas rolantes extremamente íngremes de certos subways. Eles eram usados como abrigos anti-aéreos ou Air Raid Shellers.
Quando estive em Londres com amigos costumava brincar dizendo que naquela praça eu morri, ou esperem... conheço Londres mais que a cidade na qual nasci!
Os sonhos vinham conforme escutava os aviões passarem por cima da minha casa (em 1960), e o ruído dos aviões de hélice sempre me causou uma certa familiaridade, no caso significavam as bombas que os alemães lançavam e os quarteirões sumindo.
Vivi um fato estranho (fora das minhas lembranças que nunca se prenderam a esta vida, exclusivamente). Foi em 1991 e parecia que tudo ia bem quando cobranças maiores e o sentimento de inadequação em meio a uma ansiedade, envolveu-me inapelavelmente no momento que fazia um curso para concursos, pois sou pós-graduado em Direito. Ao entrar na Barca para o Rio de Janeiro, senti que algo horrível iria acontecer, uma sensação de que iria morrer e, de repente, não conseguia respirar. O coração acelerou até eu voltar à sensação de realidade, mas logo percebi que uma onda de pânico voltaria e assim se repetiu. E daquele dia em diante senti muitas dores musculares de pura tensão, um medo terrível de deixar a minha casa e não voltar, até descobrir que quando estava acompanhado eu não sentia essas ameaças, exceto no início quando as dores musculares me faziam chorar e via que meus pais estavam entendendo a situação menos do que eu.
Tenho alguns livros escritos, o pânico tratado nunca me impediu de viajar e conhecer meio mundo. Entretanto, acredito num tratamento eficaz do pânico porque deve ter. E fora o pânico já havia uma ansiedade que era controlada com Valium, a única opção que tive após a psicoterapia entre os 16 e 17 anos de idade.
Eu sou uma pessoa comum como muitas que passam caladas por esses problemas. Não conheço na minha cidade, ninguém que lide com isso eficazmente. Talvez esse texto tenha servido para acender uma luz".
MINHA RESPOSTA (PARCIAL)
Tudo indica que sejam recordações de uma vida passada em forma de lembranças espontâneas, sonhos, insights e dejà-vus. Isso ocorre com mais frequência do que imaginamos. No que diz respeito ao pânico, existe uma íntima relação de seus sintomas com fatos ou situações ocorridas em uma vida passada, ou seja, a pessoa encontra-se física e emocionalmente sintonizada a uma experiência traumática.
CONSIDERAÇÕES
É óbvio que o medo atávico, isto é, associado a uma ou mais vidas passadas, não é uma sensação ou sintoma exclusivo do pânico, mas também atribuído a outras "patologias" como a esquizofrenia, o transtorno bipolar e a depressão, entre outros. No entanto, cada caso deve ser considerado único no sentido de sua investigação que começa na infância, passa pela situação intrauterina do indivíduo e avança em busca de sintonias através das memórias cerebral e extracerebral. Instrumentos ainda pouco utilizados pelos profissionais que investigam a psique humana. Fato que "acenderia uma luz" no interdimensional cenário das psicopatologias.
No livro "O homem sadio - uma nova visão", editado pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, em 2011, observamos no capítulo 16 "que o delírio é uma construção patológica do conteúdo do pensamento. Nele existem incongruências e incoerências, nas quais demonstram a sua não realidade. Entretanto, muitas das construções delirantes, segundo o olhar de profissionais não espiritualistas, podem identificar uma retomada de vivências de outras encarnações, ou até mesmo percepções da realidade em outras dimensões. Elas são trazidas e verbalizadas em razão da doença psíquica presente no indivíduo, que abre as portas para uma consciência que geralmente o encarnado não possui. Assim, nem todo o delírio é uma vivenciação patológica de realidades só perceptíveis ao paciente. Todas as vezes que essas verdades deságuam na consciência de forma doentia, elas exigem medidas de urgência, inclusive medicamentosas, para evitar um grau de agressividade tal com a própria criatura, o qual lhe possa comprometer os seus diversos níveis de saúde.
O mesmo raciocínio serve para as alucinações, não se esquecendo, porém, que sempre é possível ao paciente poder perceber formas-pensamento, inclusive, formações sonoras oriundas de seu psiquismo doente. Assim, o que ocorre é que existe uma realidade justaposta à da vivência na crosta terrestre, imperceptível para a maioria dos encarnados, mas com possibilidade de percepção por parte de médiuns ou por desencarnados ligados ao doente".
Em relação ao caráter, observamos na página 235 do referido livro: "O psiquismo da criatura manifesta-se no mundo das relações sobre uma base organizada pelo seu caráter. Esse caráter não é simplesmente fruto de uma herança genética ou arcaica. Como também não pode ser explicado somente pelo somatório das diversas personalidades que o espírito assumiu em suas diversas encarnações. Existe um componente básico no caráter que provavelmente surgiu quando da escolha mais primária do ser, quanto a sua forma de ligação com o Criador. Se essa opção caracteriza-se de maneira positiva, alicerçada na busca do amor na aceitação plena da essência divina em si, esse espírito estará trilhando um caminho evolutivo retilíneo, numa ascensão constante, onde angariará todo o arsenal necessário para viver em amor e sabedoria. Para os espíritos que fazem uma opção de divergências diante da Lei, o caminho é outro".
Sobre o diagnóstico espírita, observamos o seguinte: "Em geral, todo o indivíduo que se encontra psiquicamente afetado apresenta distonias mais ou menos graves no nível do corpo gerador do pensamento, o corpo mental, afetando as emoções e desejos e, consequentemente, as suas relações em todos os seus aspectos. Naqueles em que o comprometimento é extremamente grave, a vontade vai sendo pouco a pouco bloqueada, resultando num cerceamento do Livre-Arbítrio, voltando o indivíduo a viver sob o peso de uma lei acionada por ele próprio. Os caminhos de expurgo serão os mais diversos e a ação deletéria determinará a duração da afecção e o roteiro para o retorno à saúde. Pode-se, assim, esquematizar o diagnóstico da seguinte forma:
1) Avaliação do componente orgânico (afecções expurgatórias físicas);
2) Avaliação do psiquismo (questões psicopatológicas);
3) Caracterização do caráter doentio básico na desconexão com o Criador;
4) A presença da mediunidade e suas consequências no psiquismo;
5) As obsessões em seus níveis e consequências".
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |