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Vencendo o karma nos relacionamentos

Atualizado dia 1/28/2015 5:53:12 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Seus relacionamentos suportam a verdade?
De tempos em tempos, temos que fazer esse tipo de pergunta, pelo menos para nós mesmos. Sou da época em que os pais ensinavam os filhos sempre falar a verdade, e continuo nessa crença. Penso que temos mesmo que falar a verdade em qualquer circunstância, temos que temer atos falhos, a mentira, hipocrisia e todo tipo de julgamento tendencioso, ou mesmo algo que beneficie apenas nossos interesses pessoais, ou a manutenção das nossas causas.

Não devemos e não podemos ser tendenciosos, mas não concordo mais com o antigo ditado que diz que "quem fala a verdade, não merece castigo", por que com o passar do tempo e com aprendizados profundos da espiritualidade e da vida, entendi que não são todas as verdades boas, nem adequadas, e que nem se justifica falar aquilo que pensamos como verdade, achando que estamos sempre corretos, simplesmente porque podemos errar nos nossos julgamentos, e em algumas situações podemos estar certos, corretos, mas pode se justificar o silêncio para o bem de todos, ou mesmo a sabedoria de falar em outro momento, procurando a hora certa.
Já vi casamentos, amizades, sociedades, chegarem ao fim por conta da pouca tolerância entre as pessoas. Tipo: “Eu tenho a minha verdade e como quero arrumar tudo, então, acho que posso falar para você o que eu quiser. OK?
Não, a vida não funciona assim.
Esse pode ser um pensamento, ou mesmo um ato profundamente autoritário e desrespeitoso, ainda que a verdade seja a base.

Conheci Janice ainda jovem, nós duas éramos bem jovens, eu já trabalhava com terapia de vidas passadas, e ela começava sua carreira como executiva. Depois daquele primeiro encontro, nunca mais nos vimos até recentemente quando ela me encontrou na internet e me procurou. Janice me contou que agora era uma executiva relativamente bem-sucedida, mas que não tinha encontrado o amor, e que sofria muito por isso. Na sessão de vidas passadas, que tem como objetivo mostrar as atitudes que estão atreladas ao karma, apareceu um forte guerreiro defendendo sua bandeira. Homem lutador, honesto, bravo. Quando terminamos a leitura, Janice disse que sentia total identificação com aquela vida, que não tinha sido nada fácil seu caminho, pois foram muito conflitos, traições, falta de tranquilidade. Quando expliquei para ela que, estando na energia do guerreiro, ficava muito difícil conciliar a vida amorosa, ela me olhou com perplexidade, porque não entendia como mudar isso? Confidenciou que namorava homens fracos que não lutavam pela vida da forma que ela lutava e depois de algum tempo ela se chateava com o parceiro, e quase sempre a pessoa também se desencantava com ela.
Ela tão conectada com suas crenças e sedimentada em suas escolhas e atitudes de tantos anos, relutou em aceitar quando sugeri que ela pegasse mais leve com suas palavras e posicionamentos, que desse um tempo antes de colocar os seus limites, que tentasse se abrir para olhar o mundo do outro com mais calma.
Por uns instantes, ela pareceu brava comigo, como seu eu tivesse responsabilidade pelo seu karma. Mas, em seguida, disse que não podia aceitar minhas colocações porque estava acostumada a assumir aquilo que ela pensava e que fora ensinada a sempre falar a verdade, colocar as coisas no lugar, mostrar o o desagrado a respeito da vida e das pessoas.
Perguntei, então, se ela não queria tentar fazer um pouco diferente, pois se estava infeliz com o caminho da vida, teria que descobrir o que não funcionava para alterar, pois se queremos resultados diferentes temos que fazer coisas diferentes.

Janice saiu da sessão muito mexida com as ideias que surgiram no nosso encontro. Expliquei para ela tudo o que estou colocando aqui nesse texto, que é preciso desenvolver tolerância, paciência e sabedoria na convivência e na forma de colocar a verdade. Disse que poucos relacionamentos suportam uma verdade aberta e pouco educada.
Ela concordava que temos que ter jeito para falar com as pessoas, mas se sentia impelida em dar seus palpites.
Quando expliquei que temos que cuidar do amor para que as relações se aprofundem, ela concordou, mas disse que sempre se sentia perdida, pois quase sempre quando ela começava a cuidar, o outro se largava, e ela cuidava sozinha.

Enfim, ela estava confusa a respeito do amor, queria cuidar de tudo e se perdia. Expliquei que o amor também é um jogo e que nos faz muito bem aprender a colocar limites até no amor e dosar a hora de se doar e a hora de receber. E entender, sob esse filtro, a hora de colocar nossa verdade e a hora de ser paciente e sábia em escolher as palavras e momento certo de dizê-las.
Janice apesar de ser uma pessoa muito inteligente e profissional habilidosa, ainda não tinha desenvolvido a sabedoria de saber ouvir e de saber falar.
Para sermos felizes, temos que nos colocar no lugar daquele que escuta a “nossa verdade” e ver como nos sentiríamos por lá. Faça esse exercício e veja como se sente.

Segue vídeo na sintonia: Vencendo o Karma


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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