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Você está no rumo da expansão?

Atualizado dia 6/3/2013 11:04:34 AM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Sem crise não há desafios. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é conformismo". (Albert Einstein)

São muitos os caminhos que nos levam a vários destinos. O homem, ao longo de sua história, já experimentou inúmeros deles na tentativa de afirmar o seu ego. Mas, invariavelmente, deparou-se com obstáculos que limitaram a sua caminhada além do eu atrelado ao círculo vicioso de sua dimensão física, repleto de condicionamentos que o tornaram dependente de valores materialistas.

Poucos indivíduos safaram-se deste fluxo que limita o desenvolvimento das potencialidades humanas, experenciadas no âmbito da transcendentalidade e da expansão consciencial. Universo, que por ser desconhecido provoca medo de ser desbravado por mentes condicionadas a um "estado de coisas" gerador da sensação de "zona de conforto", que passa segurança pelo fato de pertencer ao campo de nossa percepção sensorial imediata, palpável e teoricamente concreta.

No entanto, para o indivíduo que desafia o medo do desconhecido e penetra no labirinto de si mesmo em busca de respostas, o caminho torna-se iluminado pela luz da própria consciência. Momento no qual os condicionamentos e o conformismo, que acompanham padrões culturais e comportamentais, se quebram como taças de cristal ao serem tocadas pela brisa primaveril.

No mundo moderno, o modelo competitivista associado ao consumismo como filosofia de vida, começa a emitir sinais de esgotamento. E estes sinais são encontrados nas suas mais variadas formas de manifestação, como o surgimento em grande escala de processos obsessivos e somaticos ligados à ansiedade e a sentimentos de insatisfação diante da vida.

O amor, sentimento único e verdadeiro, é um desconhecido em sociedades que tornaram-se celeiros de confusos valores e suspeitos interesses. Situações nas quais predomina o ego como principal ator no palco da vida. Porém, aos poucos, este "ator" começa a cansar de uma existência de representações vazias e a perceber que para alterar um "estado de coisas", precisará assumir o seu papel de corpo e alma na transparência do viver. Desafio que exige do ser inteligente, abdicar de seu egocentrismo e caminhar a passos firmes na direção de sua expansão consciencial.

O homem não veio a este mundo para tornar-se eternamente dependente de um eu frágil em decorrência de suas próprias escolhas e atitudes. O eu egóico é aquele que fecha o ciclo reencarnatório em torno de si mesmo. O eu que limita, drasticamente, o processo de crescimento, tornando-o cativo de padrões comportamentais que se reproduzem vida após vida.

O mal-estar que o homem experimenta atualmente, resume-se no conflito de valores originado pelo choque do modelo egóico que o acompanha há milênios, com a invisível energia da Nova Era de transformações para a humanidade. Pressão que instiga o habitante da Terra a rever valores e a transformar a sua realidade a partir de si próprio.

Nesta direção, a Era de Cristal ou da Sensibilidade como também é chamada, pressiona, sutilmente, mentes e corações a se renovarem através da gradual depuração energética que envolve o planeta. Fase de transição na qual os conflitos surgem como forma de estimular o homem a rever conceitos, valores e significados que o ligam à dimensão física.

Caminho que, inevitavelmente, levará o homem ao rumo da expansão de consciência, seja pela experiência da dor ou pela experiência do amor. Aprendizados que passam a ser mais valorizados à medida que o indivíduo aceita a nova energia em sua mente e coração.

Contudo, muitos continuam a optar pelos descaminhos da existência. A insistir em modelos arcaicos que os aprisionam em si mesmos. A reproduzir padrões comportamentais, mentais e emocionais que os conectam a severos processos obsessivos cujo eu egocêntrico e desequilibrado, é a vedete de sua própria história de vida.

Dor e sofrimento físico-psíquico representam a experiência mais marcante da presença humana na superfície da Terra. Este paradigma começará a ser alterado, à medida que o homem conscientizar-se de que o rumo da expansão, ou seja, da libertação de seus atávicos condicionamentos,  é o caminho que vai ao encontro dos significados da vida, a partir do eu transparente e livre para acessar novos aprendizados e conhecimentos.

Desta forma, o homem estará apto a romper a sua clausura existencial e planetária. E acessar dimensões, que embora desconhecidas, sempre fizeram parte de sua natureza direcionada para a evolução.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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