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Você já ouviu falar em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica?

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Autor Aline Elisângela Schulz

Assunto Vidas Passadas
Atualizado em 1/25/2015 10:27:39 PM


A Psicoterapia Reencarnacionista, baseada na Reencarnação, é uma nova Escola de Psicoterapia e a diferença fundamental entre ela e as demais Escolas psicoterápicas é que a Reencarnação é o seu elemento básico e a partir daí é que o tratamento estrutura-se. Ela iniciou em 1996, em Porto Alegre, e atualmente conta com Curso de Formação em 12 estados do Brasil, ministrado por 32 Ministrantes de Curso, cerca de 1.500 psicoterapeutas formados atuando em mais de 100 cidades do Brasil. 

Os seus pilares são: 

1.  A mudança da “versão-persona” para a “Versão-Espírito”, em que o comando dos nossos pensamentos vai, gradativamente, passando do nosso ego para o nosso Eu Superior. Essa é a principal finalidade do nosso Tratamento, começarmos a pensar mais como um Espírito do que como um personagem.

2. A Personalidade Congênita (padrão comportamental similar ao atual, que viemos revelando há várias encarnações) e onde encontramos a nossa proposta de Reforma Íntima.

3. Relembrar para o que reencarnamos, a nossa programação pré-reencarnatória, e iniciarmos ou intensificamos uma verdadeira Reforma Íntima, para oportunizarmos um real aproveitamento dessa atual encarnação, o que geralmente não vem acontecendo há séculos ou milhares de anos.

4.  A busca de resgate com antigos desafetos, através de uma releitura de nossa infância (baseada no “Por quê?” e “Para quê?” e o que nossos Mentores possam ir nos mostrando nas sessões de Regressão.

Essa nova Psicoterapia nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes imaginada. A Reencarnação é agregada aos conceitos psicológicos e psiquiátricos, criando uma nova maneira de encarar os conflitos de todos nós. A infância deixa de ser considerada o início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna; a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos, as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos, consequências, decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual.

A Psicologia atual, herdeira de uma concepção religiosa não-reencarnacionista, oriunda do II Concílio de Constantinopla de 553 d.C., enxerga a nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Ela trabalha com um conceito equivocado que é a Formação da Personalidade, pois afirma que não existíamos antes. Considera, então, que nossas características de personalidade originam-se lá no “inicio da vida”, bem como nossos sentimentos negativos, pela conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo originou-se lá, obrigatoriamente, pois nada havia antes. Mas e as nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação daquele que fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito, revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes?

Dentro dos princípios reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos novamente? No caso da afinidade, para continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho em conjunto, no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos principais assuntos nas consultas de Psicoterapia Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos e entre irmãos. Agregando a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução espiritual, de purificação. 

Existia até hoje apenas um tipo de Psicoterapia, seguida por todas as Escolas psicoterápicas, desde as mais ortodoxas até as mais recentes: a psicoterapia dos sentimentos. Há séculos todos nós temos utilizado esse paradigma, o de tratar os sentimentos das pessoas que nos procuram no consultório. O que tem nos importado é os seus sentimentos, é o nosso foco, onde colocamos a nossa atenção, o que desejamos que melhorem.

Estamos sempre tentando ajudar as pessoas a melhorarem os seus sentimentos, amenizarem as suas dores, as suas mágoas, os seus sentimentos de rejeição, as suas raivas, as suas críticas, na esperança, de que, quem sabe, com anos e anos de terapia, com sessões e mais sessões, elas evoluam para um patamar mais elevado de sentimentos, libertem-se, voem para um lugar onde o ar seja mais puro, o panorama mais belo e o horizonte mais amplo.

E, realmente, com as terapias, diversas e diversificadas, ortodoxas, “modernas”, oficiais, alternativas, muitas pessoas melhoram os seus sentimentos, muitas perdoam seus algozes, uma grande parte consegue amenizar os seus sofrimentos emocionais. E após anos de terapia, dezenas de sessões, os sobreviventes podem afirmar que estão melhores, que amenizaram a sua vida, que acalmaram os seus sentimentos, que sentem-se melhores, que convivem melhor com os demais, até com os causadores dos seus males, que estão vivendo de uma maneira bem mais satisfatória, trabalhando melhor, sentindo-se mais leves e felizes. E a nossa missão, a dos psicoterapeutas, vai-se realizando, e seguimos o nosso trabalho sentindo que estamos fazendo o possível, e em muitos casos, estamos conseguindo.

Mas nesse tempo todo temos fracassado nessa nossa boa intenção de realmente curar as pessoas de suas feridas, e nos curarmos das nossas, por um motivo muito simples: a história de vida que elas nos contam e a nossa própria história de vida não é a história verdadeira, ela é a história aparente criada por uma estrutura muito superficial da nossa personalidade: a nossa persona. A persona, desde a infância, lê as coisas, vê a realidade à sua volta da maneira como consegue, como é capaz, com a visão superficial característica de sua própria superficialidade, e que parece real, mas não é. A persona é uma ilusão que criamos a nosso respeito e a sua história é, então, a ilusão da ilusão. E essa história ilusória é a que acreditamos e ela mimetiza-se em nossos sentimentos e, quando vamos realizar um tratamento psicoterápico, é essa história que contamos para nosso terapeuta que, por também acreditar na sua própria história ilusória, acredita na nossa e resolvemos então em conjunto melhorarmos os sentimentos que vêm junto com ela, e às vezes conseguimos, às vezes não, ou seja, temos sucesso ou fracassamos.

Mas, mesmo quando temos sucesso e os sentimentos amenizam, acalmam-se, suavizam-se, todos fracassamos no principal, pois a história ilusória permanece a mesma, e ela arrasta-se a vida toda, até que um dia morremos, desencarnamos, subimos para o Mundo Espiritual e lá em cima, gradativamente, vamos recordando a nossa história verdadeira e ela sempre é bem diferente daquela que acreditávamos... Pois a história verdadeira é a história do nosso Espírito e passamos uma vida toda acreditando numa história, a da nossa persona, que parecia tão real, tão coerente, mas que era, na verdade, uma casca apenas superficial, aparente, de uma história bem mais profunda, bem mais antiga, a verdadeira, a que se escondia por trás do que chamamos de “as ilusões dos rótulos das cascas”.

Com o retorno da Reencarnação à memória de mais e mais, e cada vez mais, pessoas aqui no lado ocidental do nosso planeta, o que antes parecia ser apenas um conceito religioso, com a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, adentra o consultório dos terapeutas e revela-se um assunto psicoterápico. Com o ingresso da Reencarnação no consultório, as histórias das personas começam a ser questionadas e mesmo que seja extremamente difícil sabermos a nossa história verdadeira e das pessoas que vêm buscar esse tipo de tratamento, uma coisa sabemos: aquelas histórias, recheadas de mágoa, de sentimento de rejeição, de raiva, de crítica, de indignação, não são as histórias verdadeiras do Espírito daquelas personas, e da nossa persona, são as histórias que foram lidas dessa maneira, desde a infância, seguiram sendo lidas nas adolescências, na vida adulta e na imensa maioria dos casos até a velhice chegar e até a hora da morte.

E então, o nosso Espírito sai do nosso corpo falido, sobe para o Mundo Espiritual e lá, aos poucos, vai libertando-se dos seus rótulos e consequentemente de sua persona e, na medida que isso vai acontecendo, vamos percebendo que passamos uma vida toda acreditando em algo, em uma visão da nossa vida, em uma história que, agora, começa a diluir-se, até desaparecer por completo! Aqui embaixo éramos o filho ou a filha de alguém, o pai ou a mãe de alguém, tínhamos um nome e um sobrenome, tínhamos um gênero sexual, pertencíamos a uma raça, tínhamos uma cor de pele, uma nacionalidade, e aos poucos, no Mundo Espiritual, vamos deixando de ser tudo isso, vamos perdendo os nossos rótulos, como se fossemos nos descascando, descascando, e o que vai surgindo? Uma Essência, uma estrutura energética, que aqui na Terra tem sido chamada de Espírito, e que é nós mesmos, o nosso aspecto verdadeiro, onde podemos encontrar a nossa história verdadeira, bem diferente daquela história que passamos décadas acreditando, tão certinha e coerente, que contávamos para as pessoas, para os nossos terapeutas, e nós acreditávamos nela, e todos acreditavam nela, pois todas as pessoas passam toda a sua encarnação acreditando em suas histórias, sem perceber que são as histórias criadas pelas nossas personas e as nossas personas são cascas temporárias, de rótulos temporários, e que um dia sucumbem e deixam vir à tona, aos poucos, lá em cima, no local da libertação, a história verdadeira.

Deixemos um pouco de lado a teoria e vamos à prática. Agregando a Reencarnação à psicoterapia devemos analisar as nossas mazelas, dramas, sofrimentos, como surgindo a partir da nossa infância ou devemos pensar por que precisamos dessa infância? Ou seja, enxergar a infância como o começo da vida, o início das coisas, o surgimento dos sentimentos, o início da nossa história ou, sabendo que ela é a continuação da nossa vida aqui na Terra, interrompida ao final da encarnação anterior, é então uma estrutura kármica co criada por nós e pelo Todo (Deus), baseada nas Leis Divinas da Necessidade, da Finalidade e do Merecimento, e consequentemente a história que surge a partir dela é invariavelmente uma história muito antiga, que jaz escondida dentro do nosso Inconsciente, e que a sabedoria do Dr. Freud intuiu que deveria ser aberto e estudado, mas não foi seguido por seus seguidores e começa, agora, a ser seguido por nós, chamados de “alternativos”, “esotéricos” e outros adjetivos não tão simpáticos, que, simplesmente, resolvemos obedecer ao Mestre vienense?  

A Psicoterapia Reencarnacionista, a Reencarnação no consultório psicoterápico, é uma maneira profunda e transformadora de modificar o pensamento, ela quer mostrar para as pessoas que a sua história de vida, aquela na qual sempre acreditou, e todos acreditam, nada mais é que uma história temporária, provisória, de uma estrutura também temporária e provisória, a história da sua persona, onde reside o Ego, que lê essa sua vida apenas desde a infância e acredita que ela é real, mas é apenas um pequeníssimo fragmento de uma história muitíssimo mais antiga, mais profunda: a  história de Si mesmo.

É muito difícil a cura verdadeira de um sentimento que está alinhado a uma versão ilusória e é fácil a cura de qualquer sentimento se conseguirmos ajudar as pessoas a libertarem-se de sua visão terrena, míope, temporária, que é da sua persona, do seu Ego, e encontrarem a versão, a visão verdadeira, a da sua Essência. Devemos deixar os nossos sentimentos, e das pessoas que tratamos, um pouquinho de lado e atentarmos para o pensamento, para a visão a respeito da nossa história de vida, desde nossa infância, pois é aí que o sentimento pode ser realmente curado. A visão ilusória mantém aprisionado o sentimento, enquanto que libertar-se dela e encontrar a visão verdadeira elimina, gradativamente, o sentimento, pelo entendimento que advém dela. Uma coisa é acreditarmos que sentimos mágoa pelo que nosso pai ou nossa mãe nos fez, outra coisa é descobrirmos que nosso Espírito “pediu” aquele pai ou aquela mãe para tentar curar uma antiga mágoa, centenária ou milenar, e que para encontrá-la necessitava de coadjuvantes em sua trajetória, comumente chamados de “vilões”, para que aflorasse de dentro de si, e que muito provavelmente em encarnações passadas havia feito a mesma coisa, ou pior, para aqueles Espíritos ou outros, e que agora a Sabedoria Universal lhe presenteava com o que se chama de Retorno, a oportunidade do resgate e da cura. Além, claro, da possibilidade desse encontro ser uma tentativa de resgate entre nós e o atual “vilão” originado em uma outra época em que o “vilão” fomos nós.

E essa é a meta e a finalidade da Psicoterapia Reencarnacionista, ajudar as pessoas, através das conversas e das regressões comandadas pelos seus Mentores, como se fosse o Telão do Mundo Espiritual, a entenderem para o que reencarnaram, porque criaram aquela infância, porque “pediram” para vir homem ou mulher, rico ou pobre, o filho mais velho, o 2º, o 3º, ou o caçula, por que precisaram daquele pai, daquela mãe, encarnar naquele país, naquela raça, naquela cor de pele, naquela religião familiar, e por que tudo o que acontece em nossa vida é o que nosso Espírito anseia e necessita, para que, usando do livre arbítrio, possa fazer uma de duas coisas: acertar ou errar.

A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova maneira de encarar e tratar as nossas mazelas, não como as antigas psicoterapias dos sentimentos e, sim, como uma psicoterapia do pensamento. Questionar a visão, a versão  das histórias de vida das personas, fazê-las desmoronar através dos questionamentos que a Reencarnação trás consigo, e ajudar as pessoas a encontrar a visão verdadeira dessa história, a visão da sua Essência, é o modus operandi dessa terapia espiritual, a terapia da libertação, aqui na Terra, para quando chegarmos lá em cima, de volta para Casa, não nos assustemos e nos envergonhemos quando nos mostrarem o Telão. Para isso, ela tem uma aliada que é a Regressão Terapêutica.

 

O QUE É A REGRESSÃO TERAPÊUTICA?

A Regressão Terapêutica está referendada no “Livro dos Espíritos”, na questão 399 a respeito do Esquecimento do passado, onde diz:

“Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, e lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”

Enquanto “Obreiros da Vida Eterna” anuncia há 50 anos atrás, na palestra do Dr. Barcellos, a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, o “Livro dos Espíritos” anuncia há 150 anos atrás a chegada da Regressão Terapêutica, pioneira na Ética de apenas ser revelado o passado das pessoas a critério dos Mentores Espirituais, sem que o terapeuta induza o processo e nunca sendo incentivado o reconhecimento de pessoas no passado.

Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico, baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa ou de outras encarnações. Cada terapeuta de regressão tem a sua concepção e seus objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar com o passado. Não fazemos a pessoa recordar apenas até o final do trauma, isso faz com que ele melhore bastante, mas pode ficar sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de regressão, a pessoa regredida recorda desde o fato traumático até o seu final, continua recordando até a sua morte, o seu desencarne, recorda ter subido para o Plano Astral, até tudo ter passado e referir estar sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa regressão, a pessoa recorda uma encarnação passada e o período intervidas subsequente. A recordação vai desde o trauma até o desencarne, e a pessoa é incentivada a continuar contando, a sua subida para o Astral, até chegar lá e, muitas vezes, isso ainda não é suficiente, pois mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc. Então, incentivamos a continuar relatando, até nos mostrar que, lá no período intervidas, está melhorando, melhorando, tudo vai passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele sentimento de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou, que está sentindo-se muito bem. Aí vamos preparando o final da sessão, dizemos a ela, por exemplo, que então pode relaxar, que está bem, que ela pode acessar outra situação do seu passado ou receber alguma orientação, alguma instrução, dos seus Mentores, aguardamos alguns minutos para termos certeza que está sintonizada no Astral, se notarmos ou ela referir que acessou outra vida passada, a regressão continua. Se receber uma orientação, uma instrução, pode nos relatar ou guardar para si.

Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa ainda ficou sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o desencarne naquela vida e incentivar a continuação do relato, nos contando o que acontece... após sair do corpo... para onde vai... agora que é um Espírito... que pode subir... o que acontece? Escutamos relatos maravilhosos da subida, do Plano Astral, e ela ficará sintonizada num momento bom, de libertação, e não logo após o trauma quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc.

Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias encontram-se em nossos corpos sutis e então incentivamos um relaxamento profundo na pessoa que vai regredir, para não sentir tanto o seu corpo físico, e em seguida incentivamos uma elevação de sua frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu passado. O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em volume médio, sentamos ao seu lado e vamos falando devagar, com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o relaxamento, solta teu corpo aí no colchão... relaxa a testa... os olhos... a boca... o queixo... todo teu corpo... como se fosse dormir... como se teu corpo fosse desaparecendo... e vamos entrando em sintonia com nossos Amigos Espirituais... com os teus Amigos Espirituais... pedindo a eles que estejam conosco... que te ajudem a encontrar no teu passado... nas tuas memórias... fatos que ainda estejas sintonizado... etc., etc. Depois que percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a elevação de sua frequência: Então vai subindo.......... subindo......... crescendo, te expandindo.......... te sente crescendo....... como um balão que vai inchando......... que vai inflando........... expandindo......... ocupando essa peça toda........ subindo........... crescendo........ te expandindo... e podes ultrapassar essa peça... ir para o céu......... para o infinito........... subindo........... subindo............ crescendo..........., etc. Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação passada.

Devido ao incentivo à elevação da frequência, a ocorrência de vivências no Plano Astral e o encontro com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc., é muito grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a “subida”, a chegada ao Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza, as pessoas de roupas claras, os Hospitais, as Escolas, os grupos de estudo, etc., e os relatos são extremamente semelhantes aos encontrados nos livros espíritas sobre o assunto. Falam nas colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por seus habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os Ministérios, os planejamentos das encarnações, etc.

Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma imaginação real, uma realidade ilusória, para que não nos sintamos perdidos lá em cima, flutuando, sem um referencial, a nossa mente cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui da Terra, e então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas, pessoas vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas na verdade podem ser criações da nossa mente para que possamos lá, nos sentir referenciados. E os Seres Superiores quando enviam orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem isso também, para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida... Ao chegarmos lá em cima e quando estamos lá, realmente vemos e vivenciamos essa realidade, mas, talvez, ela não seja realmente real e sim imaginada e criada por nós. Ou, talvez, exista tudo isso mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores que lá habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade, semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais amparados pela realidade similar a que deixamos aqui. Mas, de qualquer maneira, os relatos, as descrições, das pessoas em regressão, desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos livros espíritas.

O período intra-uterino, os relatos a respeito dos pais, o que eles falam, sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o nascimento, a vontade de nascer logo, muitas vezes, a vontade de não nascer, um suicídio intra-uterino, em que uma pessoa regredida dizia que não estava mais aguentando saber que seu futuro pai era um antigo inimigo do seu passado transpessoal, que iria sair dali a qualquer preço, e realmente saiu, “morreu” e retornou ao Plano Astral. Uma pessoa que disse que não iria nascer e sentou. Uma pessoa virou de costas e nasceu de nádegas. Enfim, são muitos os relatos da fase em que estamos dentro do útero materno, mostrando que já temos pensamentos e sentimentos enquanto estamos formando o nosso novo veículo físico. Na verdade, lá dentro do útero está um Espírito de dezenas ou centenas de milhares de anos formando um novo corpo, e que, portanto, já pensa, já sente, e tudo isso que vivencia nessa época vai permanecer dentro do seu Inconsciente, sejam boas situações, sejam más, seja alegria, seja tristeza, seja segurança, seja medo, etc. Podemos, então, perceber, que o material a investigar no Inconsciente é da maior importância, e a sua exteriorização, essa “limpeza” promovida pela regressão pode ter um valor terapêutico da maior importância.

A busca da evolução é de todos nós, mas o trabalho é individual, pois cada um veio melhorar características suas e elas já manifestam-se desde a infância. A Psicologia tradicional, que inicia na infância, não é a mais adequada para nós, reencarnacionistas, pois não responde as nossas perguntas, trabalha com uma premissa equivocada, que é a formação da personalidade, e com isso cria a figura da vítima e dos vilões. O nosso Espírito (Consciência) já animou inúmeros corpos, inúmeras personas, em inúmeras encarnações passadas, e em todas elas nós tínhamos uma personalidade. Nós não formamos nossa personalidade na infância, nós mostramos, desde o início aqui, quem e como somos, e os nossos pais, nosso meio ambiente e os fatos da infância e da vida, tendem a agravar ou a melhorar nossas características, tanto positivas como negativas.

Na verdade, somos a continuação do nosso passado, e em nossa busca de evolução e crescimento espiritual (consciencial), o retorno para a Perfeição, necessitamos viver algum tempo, de vez em quando, em um lugar inferior e imperfeito, onde as nossas próprias inferioridades e imperfeições virão à tona. E onde é esse lugar para nós? É aqui e então aqui estamos. Para pagar, para sofrer? Não, para nos purificarmos, para nos libertarmos do “excesso de peso” que nos prende à força gravitacional desse planeta pesado e do Plano Astral desse planeta. Precisamos nos tornar mais “leves”, e isso só pode ocorrer se nos livrarmos das inferioridades que nos mantêm presos aqui, dos “pesos”, e é esse o trabalho que deve ser feito, e tem que ser feito aqui, pois é aqui que estamos.

E quem deve, ou precisa, submeter-se a uma regressão ao seu passado? Os terapeutas de regressão costumam recomendar regressão nas pessoas que têm medos, fobias, pânico, depressão, etc., mas nós não somos terapeutas de regressão e sim psicoterapeutas reencarnacionistas que utilizam a regressão, e então todas as pessoas que nos procuram para tratamento, submetem-se à recordação de algumas de suas encarnações passadas, pois assim perceberão que têm sido como são atualmente nas suas últimas encarnações, encontrarão a sua Personalidade Congênita e, nela, a sua proposta de Reforma Íntima. Nós precisamos que os Mentores das pessoas em tratamento mostrem para elas e para nós algumas encarnações passadas suas, eles nos dão a “pista” por onde deve seguir o tratamento de Reforma Íntima. Se mostram vidas passadas de tristeza, a Reforma Íntima é da tristeza, se mostram vidas de solidão, é de solidão, se mostram de orgulho, é de orgulho, e assim por diante. Mas, na verdade, os Mentores vão “descascando”, mostrando as encarnações passadas em que existia a inferioridade espiritual que ainda existe hoje, mas aos poucos, novidades vão ocorrendo, novas revelações, novos insights, as pessoas vão se descobrindo, nós vamos acompanhando essas “sessões de Telão”, vamos conversando sobre isso nas conversas pós-regressão, nas consultas, novas regressões vão acontecendo, novas descobertas, é uma verdadeira investigação do passado, do que jaz oculto dentro do Inconsciente. É tudo muito simples e muito profundo ao mesmo tempo.

Nas sessões as pessoas revivem fatos traumáticos de uma, duas ou mais encarnações passadas, além dos períodos intervidas, onde acessa muitas informações importantíssimas para o seu real aproveitamento da atual encarnação. Pela herança católico-judaica em que estamos imersos, nos acostumamos a pensar que os nossos defeitos são apenas o que faz mal para os outros, mas isso não é bem assim. Na verdade, na busca do nosso retorno à Perfeição, qualquer característica nossa que não seja perfeita, é imperfeita, e então necessitamos curar não só o egoísmo, a agressividade, o autoritarismo, o materialismo, etc., mas também a timidez, o medo, a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc.

Algumas pessoas tentam realizar uma regressão sozinhas, sem acompanhamento de um terapeuta especializado, mas ao ver-se sendo queimada numa fogueira, ou sendo enforcada, guilhotinada, etc., conseguirá manter-se até o fim, até o desencarne, até subir para o Plano Astral, que é o que lhe libertará do trauma daquela situação? É necessário ir para a situação e sair dela, pois se a pessoa for para uma situação traumática do seu passado e, com o susto, voltar, estará reforçando ainda mais a sintonia, o que, obviamente, é contraindicado pois reforçará o que deve curar.

Uma pessoa que dizia sentir-se presa, que “não andava”, não ia pra frente, regrediu a uma vida passada, em que era uma menina paralítica numa cama. Uma pessoa rotulada como esquizofrênica, há mais de 15 anos sendo internada e tomando antipsicóticos, que ouvia vozes que diziam que ela estava podre, que cheirava mal, viu-se numa vida passada isolada por sua família em um quarto com uma doença horrível de pele e lá no seu quartinho ela dizia que ouvia as pessoas comentando que ela estava podre, que cheirava mal! Uma pessoa rotulada de paranoico, pois sentia-se perseguido, referiu uma vida passada em que estava sendo perseguido por soldados inimigos.

Pode-se, então, perceber que estamos falando da Psiquiatria do futuro, quando a Reencarnação irá ingressar na Psiquiatria, e esse é um dos principais objetivos da nova Escola de Psicoterapia Reencarnacionista, que foi criada no Plano Astral e que, em 20 ou 30 anos, estará difundida em toda a crosta terrestre. Não existe uma só pessoa que não tenha traumas e situações negativas em seu Inconsciente, umas mais fortes, outras menos. A regressão é uma limpeza, uma “faxina” dessas toxinas, e o que as pessoas referem depois é uma sensação de alívio, de leveza, que o método regressivo pode oferecer.

Mas isso requer uma postura altamente ética do terapeuta e uma humildade que lhe faça colocar-se em seu lugar, de auxiliar do Mundo Espiritual, de intermediário entre a pessoa e seu Mentor Espiritual. Colocamo-nos nesse lugar, colaborando com o processo, que, na verdade, é dirigido pelos Mentores da pessoa. O que fazemos? Ajudamos no relaxamento do corpo físico e na expansão da sua Consciência, a fim de que a pessoa coloque-se ao acesso dos seus Mentores Espirituais e esses Seres conduzam o processo. Falamos pouco para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito. Geralmente nos limitamos, após a pessoa acessar um fato do passado, a incentivar, de vez em quando, a continuar relatando. Falamos: “Sim”, “Continua”, “E depois”, e isso de vez em quando... Nós somos um auxiliar, um colaborador do Mundo Espiritual, não fazemos a pessoa regredir de 10 ou de 5 em 5 anos, não vamos primeiro para a infância, não conduzimos o processo, não o comandamos, porque o seu Mentor Espiritual está ali, ao lado, e estaríamos, assim, atrapalhando as suas intenções. Quem sabe mais sobre a pessoa? Nós ou o seu Mentor? Então quem deve dirigir o trabalho, quem deve comandar o Telão aqui na Terra?

Por isso, o tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica tem a duração de meses ou anos e visa:

1. Proporcionar uma grande melhoria ou cura de sintomas crônicos graves (fobias, pânico, depressões severas, dores físicas crônicas, etc.) e

2. Possibilitar o entendimento a respeito de nossas propostas pré reencarnatórias, como vem sendo o nosso aproveitamento das encarnações com o passar dos séculos, a finalidade e a nossa programação para essa atual encarnação, uma releitura de nossa infância e dos fatos da vida sob a ótica Reencarnacionista, e o início de uma verdadeira realização da nossa Reforma Íntima. 

Através da Psicoterapia Reencarnacionista (a Terapia da Reforma Íntima) e a Regressão Terapêutica (Ética, sob o comando do Mundo Espiritual, permitindo conciliar-se Regressão com a Lei do Esquecimento, obedecendo o Livro dos Espíritos, questão 399), é possível recordarmos para o que reencarnamos, qual a finalidade dessa vida atual e como realmente aproveitarmos essa encarnação no sentido da evolução espiritual, além de poder melhorar muito ou curar as fobias, o transtorno do pânico, as depressões severas, as dores físicas de difícil tratamento, os sentimentos profundos de solidão, de abandono, as tristezas sem causa aparente, medos, insegurança, etc. 

O Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista tem os seguintes focos: Terapia em adultos,  Terapia em adolescentes, Terapia em crianças (com regressões na criança ou em um dos pais ou outro parente – à distância), Terapia de casal, Terapia para pais, Terapia para velhos e Terapia para família.

O Tratamento para questões focais (Fobias, Pânico, etc.) pode ser breve mas a nossa intenção, a sua principal finalidade, é ajudar as pessoas a promoverem a Reforma Íntima. Após elas encontrarem a resposta para qual é essa proposta, são necessários meses ou anos para que isso possa ser colocado em sua vida diária, que realmente passe da teoria para a prática, se não de nada adianta, inclusive a auto-cobrança será maior quando retornar para Casa. Como a “versão-persona” é um tanto difícil de render-se e ceder espaço para a “Versão-Espírito”, após 3 ou 4 Sessões de “Telão” (Regressão), intercaladas com algumas Sessões de conversa sobre o que os seus Mentores estão mostrando, passa-se para a 2ª Fase do Tratamento que consta, basicamente, de conversas semanais, a cada 10 dias ou quinzenais) e, eventualmente, pode surgir a necessidade de mais 1 ou 2 Sessões de Regressão.

A “alta” é dada quando a “Versão-Espírito” já suplantou a “versão-persona” e a pessoa não raciocina mais sob o comando do seu Ego e, sim, já está bem mais perto do seu Eu Superior. Já releu sua infância sob a ótica reencarnacionista, já sabe quais inferioridades veio melhorar, entendeu o benefício dos reencontros kármicos para sua evolução espiritual, entendeu o potencial benéfico dos gatilhos e das armadilhas, já retificou seu caminho nessa encarnação.

Nós, os psicoterapeutas reencarnacionistas, trabalhando com a Psicoterapia Reencarnacionista, a Terapia da Reforma Íntima, escutando as histórias de vida e as infâncias das pessoas, histórias permeadas de mágoa, sentimento de rejeição, raiva, crítica, medo, insegurança, etc., podemos afirmar que elas são, apenas, as histórias que a nossa persona atual criou, a história como nós a lemos quando éramos crianças, a história que continuamos a ler quando já adolescentes, adultos ou velhos. Elas são interpretações do nosso Ego, a maneira limitada como nos vemos e como vemos os outros, incluindo a nossa família e as demais pessoas que entram ou passam pela nossa vida.

Explicando melhor: cada um de nós, desde criança, aprende que é uma certa pessoa, de uma certa família, de um certo gênero sexual, uma certa cor de pele, de uma lugar, em um país, etc., e passa a vida inteira acreditando nisso, principalmente porque todas as demais pessoas acreditam nisso também em relação a si, e em todos os terapeutas que vamos, eles mesmos acreditam nisso a seu respeito e então não têm dúvidas disso em relação a seus paciente (pode-se perceber o futuro benefício do retorno da veracidade da Reencarnação à memória da humanidade: o fim da desigualdade social, do racismo e das guerras).

O que a quase totalidade das pessoas não recorda, mesmo as pessoas que acreditam na Reencarnação, é que, se pensarem no tempo anterior a sua fecundação, antes da sua vida gestacional, onde elas estavam, quem eram, lá em cima, no Plano Astral, quando não eram uma pessoa, não eram de nenhuma família, nenhum gênero sexual, não tinham cor de pele (aliás nem tinham pele...), não eram de um certo lugar, um certo país, etc., ou seja, se todos nós pensarmos onde estávamos antes da nossa fecundação, recordaremos que éramos um Espírito, no Mundo Espiritual, no chamado período inter-vidas, vindo da encarnação anterior a essa, nos preparando para retornarmos para a Terra, encarnarmos novamente, para continuar o nosso caminho kármico de retorno à Luz, à Perfeição, ao Um, ao Todo (Deus).

E se não éramos nada do que pensamos que somos, como nos conhecemos e vemos, e como conhecemos e vemos os outros, o raciocínio consequente é de que estamos imersos no que os orientais chamam de Maya, a Ilusão e que nós chamamos de “A ilusão dos rótulos das cascas”. O que é isso? Significa que tudo é real, mas é temporário, é verdadeiro, mas é passageiro, parece permanente mas é impermanente. Ora, se é temporário, se é passageiro, se é impermanente, então não pode ser realmente real e verdadeiro e então é, podemos dizer, uma realidade ilusória ou uma ilusão aparentemente verdadeira.

Todas as pessoas que acreditam na Reencarnação sabem disso mas não lembram com a intensidade e a frequência que o assunto merece. E por que esse assunto merece um estudo mais aprofundado e uma atenção mais redobrada do que comumente se dá a ele? Porque aí está o que chamamos em Psicoterapia Reencarnacionista de Raciocínio X Contra-Raciocínio, ou seja, o raciocínio não-reencarnacionista a nosso respeito, da nossa vida, da nossa infância, e das demais pessoas que fazem parte disso, incluindo a nossa família de origem e as demais pessoas que entram na história, e o raciocínio reencarnacionista disso tudo, totalmente oposto em sua visão e abordagem, em sua interpretação e resultado.

Vamos, então, explicar melhor: uma pessoa vem à 1ª consulta para iniciar um tratamento de Psicoterapia Reencarnacionista, que consta de consultas e sessões de regressão, durante meses ou anos, que tem a finalidade de ajudar as pessoas a saberem para o que reencarnaram, qual a sua proposta de Reforma Íntima, e como realmente aproveitarmos essa encarnação nesse sentido, que nos trará mais evolução espiritual, e a agradabilíssima sensação de dever cumprido após desencarnarmos e retornarmos para Casa. Essa pessoa nos fala de si, da sua vida, vai nos contando o que lhe incomoda, os seus conflitos, frequentemente relata a sua infância, e nós vamos escutando a sua história que é, em 100% dos casos, o que chamamos de “A história ilusória de uma persona”. Ela não está nos contando a história verdadeira, está relatando o que sabe de si e de tudo o mais, como leu a sua infância, como lê a sua vida atual, como vê as pessoas, como sente e interpreta tudo isso, e geralmente o relato vem impregnado de mágoa, de sentimentos de rejeição, de raiva, etc.

Com bastante frequência, essa pessoa já consultou outros profissionais, já contou essa história muitas vezes tanto para eles como para pessoas amigas, para familiares, e todos escutam e analisam a sua história exatamente da mesma maneira que ela: como algo real e verdadeiro.

Mas é ilusório... Como ilusório? Basta ir para 1 ano antes da sua fecundação, da sua vida gestacional, e lembrar quem era, onde estava, por que o seu Espírito precisou dessa infância, necessitou dessa família, desse pai, dessa mãe, desses irmãos, ou ser filho(a) único(a), porque veio o(a) mais velho(a), ou 2º(ª), ou  3º(ª), ou caçula, porque precisou vir homem ou mulher, bonito(a) ou feio(a), branco(a) ou negro(a), rico(a) ou pobre, etc.

Se todos nós fizermos esse exercício de imaginação, no mínimo, começaremos a nos questionar a esse respeito, a nos perguntar “Por quê?”, e a partir daí o nosso raciocínio, até agora vigente, começará a estremecer, a desmanchar-se, e todas aquelas convicções tipo “Meu pai não gostava de mim!” ou “Eu sou assim porque vim numa família muito pobre, muitos filhos, passamos fome...”, permeadas de mágoa e rejeição, dor e sofrimento, começarão a transformar-se no que chamamos de contra-raciocínio. Ou seja, o raciocínio anterior, não-reencarnacionista, criado pela persona em conjunto com as demais personas, numa sociedade de personas, começará a dar lugar a um novo raciocínio, reencarnacionista, baseado nos questionamentos de por que o nosso Espírito “pediu” por isso?

Essa questão Raciocínio X Contra Raciocínio é uma das bases fundamentais da Psicoterapia Reencarnacionista, a Terapia da Reforma Íntima, pois baseando-se na Reencarnação, ela lida com as Leis Divinas que regem a nossa encarnação e das demais pessoas que estão em nossa vida: A Lei da Finalidade, a Lei da Necessidade e a Lei do Merecimento. A finalidade é para que o nosso Espírito tem de passar por situações desde a nossa vida gestacional, a necessidade é por que precisa passar por isso e o merecimento é o que merece receber do Amor Universal, que sempre está certo e justo, mesmo quando parece errado e injusto.

A principal tarefa do psicoterapeuta reencarnacionista é ajudar as pessoas que vêm realizar um tratamento, e acreditam na Reencarnação, a libertarem-se da história ilusória de sua persona e iniciarem uma busca da história verdadeira, a do seu Espírito. A primeira, que chamamos de “Raciocínio”, mantém as pessoas firmemente atreladas aos seus sentimentos negativos, de uma maneira tão forte e estreita, que torna-se praticamente impossível uma cura verdadeira desses sentimentos. A segunda, que chamamos de “Contra Raciocínio”, vai fazendo com que, pela mudança da visão da nossa infância, dos fatos lá ocorridos, da interpretação que demos a ela quando éramos crianças, e que ainda mantemos em nossa criança interior, vão desmanchando-se os sentimentos negativos, vão enfraquecendo-os de uma maneira tão segura e gentil, de um modo tão profundo e regenerador, que, aos poucos, pela mudança do pensamento, os sentimentos vão desaparecendo por si só.

No Curso de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista, os alunos aprendem, primeiramente, a realizar isso em si mesmos, para capacitarem-se a ajudar as pessoas nessa missão fundamental, a de colocar o Ego sob comando superior, retirar-lhe a supremacia, tirar seus distintivos e medalhas e, em seu lugar, colocar curativos e poções para curar as dores e as tristezas que lhes mantinham no lugar, sentimentos esses que, na verdade, criaram esses artifícios. A Psicoterapia Reencarnacionista é a Terapia da libertação das ilusões, da libertação do domínio do Ego, da libertação de nós mesmos, como viemos sempre e sempre, vida após vida, nos vendo e entendendo, para que o nosso Espírito possa, finalmente, assumir o comando de nossa vida. Mas para isso é necessário que o Contra Raciocínio sobrepuje e elimine o raciocínio, senão não conseguiremos nos libertar verdadeiramente do comando egóico, que nos aprisiona e onde está a mágoa, o sentimento de rejeição, a raiva, o medo, a sensação de inferioridade, a timidez, ou os seus contrapontos, igualmente ilusórios, a vaidade, o orgulho, o autoritarismo, a prepotência, a soberba.

Existem 2 Caminhos terapêuticos, existem 2 Terapias que podem ser realizadas:

  1. A tradicional, a Terapia do Ego e suas ilusões, que é fadada a um provável fracasso pois é quase impossível curar as ilusões de uma estrutura ilusória.
  2. A Terapia da libertação do Ego, e essa é a Psicoterapia Reencarnacionista, que visa passar o comando do nosso pensamento para o nosso Eu Superior, para o nosso Espírito, para os nossos Mentores Espirituais, e através da qual é possível, e até bem fácil, curar nossas inferioridades: basta nos libertarmos do nosso Ego e a visão ilusória de sua história de vida. 

 

ABPR E AS CASAS E FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

A Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista manifesta a sua profunda preocupação com o rumo que a Terapia de Regressão vem tomando no Brasil e no mundo. Essa terapia já mostrou que não é um modismo, está estabelecida, sendo praticada por muitos médicos, psicólogos e psicoterapeutas no Brasil e em vários países, como se pode observar na literatura, na Internet e nos Congressos e Eventos nacionais e internacionais de TVP.

A nossa preocupação, que vem ao encontro da maior contestação, com absoluta razão, que essa Terapia de Vidas Passadas recebe de dirigentes e pessoas ligadas ao Espiritismo, diz respeito à interferência e à infração que uma certa parcela dos terapeutas de regressão comete em relação a uma Lei Divina: a Lei do Esquecimento.

O Método que utilizamos permite conciliar o aparentemente inconciliável: a Terapia de Regressão com a Lei do Esquecimento. Nesse sentido viemos fazendo uma integração com Casas e Federações Espíritas, visando um amplo debate entre o Espiritismo – e uma de suas bandeiras que é o respeito à Lei do Esquecimento - e os profissionais da área da saúde, praticantes, ministrantes de Curso de TVP, diretores e membros de Associações e Institutos de Terapia de Regressão, a respeito desse tema.

A Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista tem, como uma de suas principais diretrizes, um absoluto respeito pela Lei do Esquecimento, ou seja, realizamos Regressões obedecendo a Lei do Esquecimento, conforme cita o “Livro dos Espíritos”, na questão 399 a respeito do “Esquecimento do passado”:

 

“Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência e lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”

 

O nosso Método regressivo obedece fielmente essa determinação. Ele consta dos seguintes aspectos básicos:

1º) O direcionamento da Regressão (recordação do passado) é totalmente decidido e dirigido pelos Mentores Espirituais das pessoas, sendo que o nosso psicoterapeuta não induz, não sugere, não sugestiona, não hipnotiza, não comanda e não conduz o processo regressivo, e, sim, apenas ajuda a pessoa a relaxar o seu corpo físico (meditação), para colocar-se ao acesso dos seus Mentores Espirituais, sem dirigir o retorno da memória, sem decidir o que a pessoa vai acessar e sem atender aos desejos e anseios desta em relação ao seu passado, nem sequer o motivo de sua consulta, sua queixa (física ou psicológica), muito menos alguma curiosidade sua. A atuação do psicoterapeuta, no nosso Método, é na fase inicial (Meditação), enquanto que as vidas passadas que irá acessar ficam totalmente a critério do Mundo Espiritual.

2º) Nunca é incentivado o reconhecimento de pessoas no passado, para não infringir a Lei do Esquecimento.

3ª) A pessoa é incentivada a recordar a vida passada que seus Mentores lhe disponibilizaram, até o momento de sua morte, o seu desencarne, a subida para o Mundo Espiritual (periodo inter-vidas) até todas as ressonâncias da vida terrena terem desaparecido e estar sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo).

4º) Ao final da Regressão (no Ponto Ótimo) frequentemente ocorre o recebimento de orientações, conselhos e instruções para sua vida atual.

 

O objetivo da Psicoterapia Reencarnacionista - a Terapia da Reforma Íntima – é, através de um tratamento de meses ou anos, ajudar as pessoas, com consultas semanais ou quinzenais, de 1 hora de duração, e 3 ou 4 sessões de regressão (2 horas em média), a encontrarem o que André Luiz chama de “Personalidade Congênita”, em “Obreiros da Vida Eterna”, pág. 32-34, numa palestra do Dr. Barcelos, psiquiatra desencarnado, no Nosso Lar: 

Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da Personalidade Congênita, em processo de melhoria gradativa... Faltam às teorias de Sigmund Freud e seus continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas...”

Essa noção da Personalidade Congênita que o Dr. Barcelos pede que se divulgue pela crosta terrestre, é a nossa personalidade das vidas passadas nesses últimos séculos, é a personalidade que apresentamos desde que nascemos, o que diferencia um irmão de outro, numa mesma família, e é onde se encontra e se identifica a nossa proposta de Reforma Íntima. 
Por isso ele pede e nós estamos seguindo a sua orientação, que essa noção seja difundida na Terra, para que as pessoas saibam para o que reencarnaram, baseando-se nela. Essa é o pilar básico da Psicoterapia Reencarnacionista e é onde encontramos nossa proposta de Reforma Íntima, a finalidade dessa nova Escola.

Mas como podemos ajudar as pessoas a encontrarem a sua Personalidade Congênita? Através das 2 ou 3 sessões de regressão que oportunizamos durante o tratamento, em que os seus Mentores escolhem as vidas passadas que irá acessar.

Como se fosse no Telão que existe no Mundo Espiritual, comandado pelos Mentores das pessoas, aqui na Terra temos a Regressão, que deve ser, obrigatoriamente, também comandada por eles. A finalidade principal da Regressão, para a Psicoterapia Reencarnacionista, é oportunizar que a pessoa possa ver, na sua tela mental, como era a sua personalidade, a sua maneira de ser em encarnações passadas, para se comparar como é hoje, e saber então quais as suas inferioridades, as suas imperfeições, que vem mantendo nesse tempo todo, entender para o que vem reencarnando nesses últimos séculos e para o que reencarnou dessa vez, ou seja, qual a sua proposta de Reforma Íntima.

O que diferencia a Psicoterapia Reencarnacionista da TVP é que, para essa, a finalidade clássica é o esvaziamento de suas emoções e sentimentos de lá, através da repetição do fato traumático, catarse, reprogramação, etc., enquanto que nós queremos ir mais além: que encontrem a sua Personalidade Congênita e aí o entendimento de sua proposta de Reforma Íntima.



A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova Psicologia, baseada na Reencarnação, que tem a finalidade de colaborar na aceleração da evolução espiritual da humanidade. No período intervidas, recordamos para o que havíamos reencarnado na última descida para a Terra e as frases mais ouvidas lá são: “Ah, se eu lembrasse...” e “Ah, se eu soubesse...”

Pois bem, é chegada a hora de lembrarmos aqui, de sabermos aqui, durante a vida encarnada, para o que reencarnamos, qual nossa proposta de Reforma Íntima, a fim de realmente aproveitarmos essa passagem, no sentido da evolução espiritual. É importante salientar que as situações kármicas interpessoais, o que houve entre pais e filhos, entre irmãos, etc., em outras vidas, não é mostrado pelos Mentores no nosso Método de Regressão, ou seja, as curiosidades das pessoas em saberem o que foram, quem elas e o pai, a mãe, o namorado, a namorada, o marido, a esposa ou algum filho, foram em vidas passadas, não é atendido pelos seus Mentores, que focam na sua Personalidade Congênita, ou seja, as pessoas vêm como foram nas vidas passadas que acessam, de acordo com a orientação do Dr. Barcelos.

 

Se interessou? Quer se aprofundar? Saber mais? Que tal participar do Curso PROFISSIONALIZANTE de Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica que irá acontecer no Espaço Harmonia do Corpo, em Santa Cruz do Sul/RS? 

Tenho dúvidas...

 

Quais são os critérios para inscrição no Curso? 

a)   Profissionais da área da saúde oficiais ou alternativos

b)   Médiuns atuantes em Centro Espírita e Espiritualista

c)   Pessoas que estão realizando Cursos profissionalizantes na área da saúde oficiais ou alternativos;

d)   É obrigatório ter o Ensino Médio completo.

 

Quando inicia? 

-Dia 03 de maio de 2015.

-Serão 18 encontros mensais, No espaço Harmonia do Corpo/ Santa Cruz do Sul/RS.

-Sempre no 1º domingo de cada mês, das 9h até 18h, com intervalo para almoço.

 

Local das Inscrições: 

-Espaço Harmonia do Corpo. R. Capitão Pedro Werlang, n° 117 – 2° andar – Santa Cruz do Sul/RS.

-Fone: (51) 3717 4332 ou (51) 8212 6047 ou (51) 9649 6440

-E-mail: [email protected]

-As vagas são limitadas em 21 alunos e somente serão garantidas mediante o pagamento de R$ 50,00 de matrícula até o dia 29/04/15, aos quais não serão devolvidos caso a pessoa não compareça ou não avise da sua falta na primeira aula. Esse valor já é abatido no valor da primeira parcela.

 

Investimento: 

-PARCELADO: 18 X R$ 330,00 = R$ 5.940,00

-À VISTA com 10% de DESCONTO: R$ 5.340,00 (R$ 594,00 de desconto).

-Cada pessoa que trouxer outra para o curso agrega para si o desconto de 10% a menos no valor. Desconto cumulativo (Trouxe 10 pessoas = 100% de desconto para si!).

 

CURSO PROFISSIONALIZANTE CHANCELADO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA – ABPR, AO QUAL EMITE E REGISTRA O CERTIFICADO DE CADA ALUNO.

 

Professora Ministrante: Aline Elisângela Schulz - N° de registro: 134.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Aline Elisângela Schulz   
Profª Luz da Serra, Terapeuta Holística (Formadora de novos Terapeutas Holísticos), Ministrante do Curso Psicoterapia Reencarnacionista (Regressão Terapêutica), atua com Astrologia em atendimentos individuais e Curso de Formação Livre, canalizadora do INÉDITO Curso EaD (breve livro) Acordos Espirituais, Mestre: Reiki, Karuna Reiki MT e Seichim.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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