Mãe e mamãe.
Autor: Bernardino Nilton Nascimento
Assim como o amor de Deus constitui o desenvolvimento de cada espírito, o amor de mãe também é constituído pelo amor divino de proteção. É aí que o amor de mãe é intuitivo, que fortalece o vínculo com Deus e comunga em um só.
O amor de Deus, que abrange tudo e todos os seres e tudo o que ele criou, não é diferente do amor de uma mãe que se sente responsável pela criação. São os filhos que formam e dão sentido à família.
O que eleva cada um de nós primeiro é o amor pela família e depois o amor pela raça humana, pelas criações de Deus. A unidade desse amor mãe-filho é experimentada e testemunhada pelo universo. É esse amor divino que passa em nossos corações para nos unirmos em um amor universal, porque mães sentem a dor de outras mães.
As palavras Deus, amor e mãe estão no sentido maior da criação. O sentido de mãe está no período da gestação, depois a mãe que é próspera, que não necessariamente é a mãe da gestação. Isso mostra os dois significados do “amor”, como o Deus universal e o Deus pessoal, neste caso, a mãe da gestação é universal, e a mãe próspera é a mãe pessoal.
A mulher que uni os dois significado dá origem a palavra mamãe. A gestante passa de um momento de extrema dor e agonia para um estado de alívio imediato que se mistura em contentamento e emoção.
Não existe eu não tenho mãe, porque só estamos no planeta por causa de uma mãe. Não existe “perdi minha mãe”, quando nascemos a palavra mãe é eternizada.
Filhos são frutos do amor de Deus com amor de mãe.
BNN
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