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Autoajuda
Seja leve...
por Andrea Pavlo
Parte 1
Leveza é vendida no supermercado. Requeijão light, torradas levíssimas, presuntos com “menos gordura”. Leveza é vendida em comercial de absorvente, de pasta de dentes, de detergente. Leveza é algo relacionado à nossa alma e sabe por que vende tanto: porque não conseguimos acessar isso em nós. Só compramos o que nos falta, não é mesmo? Por isso o marketing usa tanto isso, como se fosse algo fácil. Coloque uma mesa posta, um sol entrando pela janela, sorria para a sua família feliz e saudável e coma a margarina X. Vivemos dentro desse mundo de
sonhos pelo tempo de um Storie, de uma propaganda na TV porque ansiamos, e como ansiamos, pela nossa leveza.
A leveza não está no corpo, esquece. Essa é uma matéria densa, dolorida e difícil de lidar. A leveza, então, precisa estar em algum lugar, não é mesmo? Pois é, na tal da alma. Na realidade, lá dentro, nossa alma é leve. Ela não dá a mínima para 95% das nossas preocupações porque ela sabe que, na realidade, é só a nossa mente tentando nos assustar. E sim, a função da mente é essa: nos manter despertos, ativos, fazendo coisas e alcançando metas. E, claro, a parte maldosa da mente é nos assustar, nos amedrontar, nos paralisar.
Mas que mente malvada, você diz! Na verdade, não. A mente só repete padrões do que você ouviu na vida: que você não é boa o suficiente, que tudo é difícil, que dinheiro não dá em árvore. E quando a situação se mostra ameaçadora ela entra num módulo de sobrevivência, luta ou fuga. Faltam R$ 110 reais para pagar o boleto do aluguel até terça? Ela já te manda uma imagem de você e sua família morando debaixo da ponte, recolhendo comida do lixo. Como ser leve assim? Complicado?
Então, onde precisa estar esse equilíbrio? Na reeducação da nossa mente, do nosso mental. A mente nada mais é do que um conjunto de repetições. Uma fita gravando tudo o que acontece desde o dia que você nasceu. Tudo o que você ouviu na barriga da mãe, em toda a sua infância. Todas as impressões boas e más. Tudo está lá. Repetimos a falta de leveza dos nossos antepassados, que podem ter passado por momentos de extrema dificuldade, como guerra, fome, escravidão. Repetimos coisas que não fazem mais sentido, como aquela história da mulher do presunto. Conhece? Vou contar.
Uma mulher se casou e resolveu preparar um presunto para o marido. Cortou as pontas, colocou no forno e serviu. O marido se deliciou, mas percebeu que ela tinha cortado as pontas do presunto. Curioso, ele perguntou o porquê daquilo e ela disse: não sei, minha mãe faz assim. Não contente foi perguntar a mãe que acusou a própria mãe. Foi então perguntar à avó da jovem esposa que respondeu: eu só cortava as pontas porque o presunto não cabia no meu forno.
Nossa mente é essa. Cortando pontas de um presunto que nem existe na receita. A leveza é poder viver o aqui e agora. Perceber as nossas ameaças reais e as imaginárias e, principalmente, confiar mais na nossa alma e intuição do que na nossa mente. A mente... mente. Conta muitas mentiras. Mas o sentir nunca erra. Se você sente algo, quando faz uma pergunta real, é ali que está a sua resposta. Mas cuidado para não apenas se emocionar com a loucuras da sua própria mente.
Vamos falar mais sobre isso nos próximos textos...
Texto Revisado
Autor: Andrea Pavlo
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
E-mail: [email protected]
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Atualizado em 9/11/2024
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