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Espiritualidade
O amor da consciência
por Bernardino Nilton Nascimento
Nenhum
amor será grande se não o sentirmos com a mesma intensidade por nós mesmos.
O
amor altruísta abrange toda a criação de Deus. Esse
amor é ilimitado, é um sentimento que nos faz enxergar a vida por todos os ângulos encontrando as razões ganhando a compreensão e obtendo a gratidão pela vida. "Nada acontece sem uma razão".
As flechas são lançadas para encontrar o
amor pessoal, onde os casais devem fazer tudo pela felicidade um do outro. O
amor apaixonado é limitado pelo apego e pelo sentimento de posse, criando barreiras que tiram a liberdade. No entanto, estamos sempre desejando um ideal intenso que satisfaça os prazeres. Porém, não podemos dar um nome a essa busca por um equilíbrio entre o
amor altruísta e o
amor paixão.
Podemos até identificá-los como vindos de uma força oculta que nos impulsiona pelo desejo. No entanto, a consciência sempre buscará a célula-mãe que é Deus, consciente ou inconscientemente para todos que amam a vida.
Quer acreditem ou não em Deus, o
amor sempre estará presente. Entretanto, o desejo do
amor não pode superar o compromisso com a evolução da consciência em busca da espiritualidade.
Quando nos elevamos, a consciência passa do
amor natural para o
amor sobrenatural, resultando em uma conversão para o
amor altruísta. O intelecto humano, ciente de que não sabe tudo, pode se tornar dócil diante do
amor e começar a desejar ardentemente uma luz que só o
amor de Deus pode oferecer.
A flecha do
amor não é disparada sem uma razão, sem um motivo. O coração deve estar livre para não criar um escudo protetor que impeça a flecha de atingi-la.
BNN
Texto Revisado
Atualizado em 3/1/2025
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