Sonhar com pessoas que já morreram tem sido na história da humanidade um dos tipos de sonhos mais intrigantes e, por isso, existe sobre esse tema uma infinidade de análises diferentes para seus significados.
Quando sonhamos com uma ou mais pessoas que já morreram, na verdade, nada tem de perigoso, funesto ou de mau agouro.
Como todos os outros sonhos, eles podem ter duas origens motivadoras possíveis.
Uma origem possível para esse tipo de sonho pode ser resultado de uma necessidade do inconsciente em adaptar-se com uma experiência, vivida no dia a dia, relacionada com a pessoa falecida. Alguém pode, por exemplo, em um período recente ter visto uma foto do falecido, pode ter ouvido ou participado de uma conversa sobre a pessoa ou ainda ter tido uma simples lembrança ou saudades da pessoa falecida. Embora esse fato não lhe tenha despertado maior atenção, isso fica registrado em sua mente. Num determinado momento, enquanto dorme, em um estágio menos profundo do sono, essas lembranças são revividas ou revistas, em forma de sonho, para adequar a experiência vivida aos seus conteúdos emocionais de forma que aquela (a experiência) fique registrada de uma maneira menos incômoda possível em seu inconsciente.
A outra origem possível para "sonhar com pessoas que já morreram", pode ser uma experiência vivida na dimensão espiritual. E para bem entender esse tipo de sonho é necessário saber o que ocorre quando uma pessoa dorme. "Quando uma pessoa dorme e o sono atinge um estágio mais profundo, o corpo físico relaxa e afrouxam-se os laços fluídicos que prendem o corpo espiritual ao corpo carnal. Aí o espírito desvencilha-se do corpo físico, ao qual fica ligado apenas por um "cordão fluídico" e volta ao plano espiritual onde vai interagir naturalmente com outros espíritos, sejam eles desencarnados ou encarnados.
Quando está no mundo espiritual, o espírito tem mais faculdades do que tem quando está em estado de vigília. Lembra-se de todo o seu passado em outras vidas e, às vezes tem contato com fatos do futuro, pode comunicar-se com outros espíritos desse ou de outro mundo. Importante ainda entender que, o que se vê no mundo espiritual, ambientes, paisagens, meios de locomoção nada tem de semelhante ao que temos na Terra. Por isso, muitas vezes lembramos de coisas e vivências que parecem surreais, é porque não há como traduzir o que vemos lá para algo semelhante ao que temos no plano físico".
Entendido isso, vamos à explicação da outra forma de analisar esse tipo de sonho e, para isso, vamos recorrer a um exemplo:
Vamos dizer que: "O Sr. Fulano sonhou com seu pai já falecido e que ele encontrava-se em um leito de hospital. Mas não era um hospital como os que conhecemos aqui. Era muito diferente, as paredes não eram de alvenaria, mas de raios de luz e não haviam lâmpadas, apenas raios de luz que iniciavam a uma determinada altura e terminavam na altura de algo que seria o piso, que também era muito diferente dos nossos pisos. Estes eram como uma névoa, também luminosa, que cobria os pés até um pouco acima dos tornozelos. A cama parecia uma lâmina muito fina de vidro, porém, sem a consistência do vidro, que cintilava e tremulava como aquelas visões que temos à distância e um pouco acima de um asfalto muito quente. O corpo "espiritual do pai" sobre a cama tinha conectado em seu chakra coronário um fio fosforescente que surgia do nada a aproximadamente um metro acima de sua cabeça".
Vamos, então, ver dois entendimentos possíveis deste sonho:
Primeira Possibilidade: O Sr. Fulano, enquanto dormia, em um estágio mais profundo do sono, seu espírito desprendeu-se do corpo físico passando para o plano espiritual e foi realmente a um Hospital em algum lugar do outro lado da vida, onde seu pai encontrava-se em tratamento e visitou-o, como fazemos normalmente em uma visita a alguém internado em um hospital terreno.
Segunda Possibilidade: O Sr. Fulano, enquanto dormia, em um estágio mais profundo do sono, seu espírito desprendeu-se do corpo físico passando para o plano espiritual e encontrou-se com alguém do lado de lá que falou-lhe sobre seu pai. Contou-lhe que seu pai encontrava-se internado em um hospital e passava por um tratamento de readaptação ao mundo espiritual e reorganização das energias. Ocorre que para contar alguma coisa, um ser espiritual não o faz de forma verbal como nós encarnados, eles não possuem mais o aparelho fonador. Os espíritos se comunicam de mente para mente, transmitem imagens mentais. Assim para contar ao Sr. Fulano sobre seu pai, o espírito passou para ele, de forma telepática, as imagens que viu quando esteve no hospital. Ao acordar, o Sr. Fulano lembra que teve um sonho em que via seu pai deitado em um leito hospitalar e que era um hospital diferente dos que conhecemos por aqui, mas não sabe identificar o mecanismo através do qual isso aconteceu.
Dificilmente as lembranças que temos dos sonhos são retrato fiel do que se passou lá na dimensão espiritual, por isso, a necessidade de bom-senso e conhecimento para se analisar os sonhos.
Ronaldo Cardim é Terapeuta Corporal e Psicoterapeuta Holístico, formado em psicologia, trabalha com as técnicas: Shiatsu, Zen-Shiatsu, Massoterapia Corporal, Massagem Bioenergética, Massagem de Alongamento, Sei-Tai (manipulação da coluna), Psicoterapia Holística, Relaxamento induzido, Hipnoterapia Condicionativa,
Regressão (TVP).
Atende em seus consultórios em Tupã/SP (14) 3496.6310 e em Marilia/SP (14) 3413.9979 Email: [email protected] Visite o Site do Autor